domingo, 7 de novembro de 2010

Música: Ilha de Patmos (07.11.10)

Sem chances
De voltar atrás
Eu bem que tento
Seguir outra direção
Mas é impossível esquecer
Uma canção bonita
Que não para de tocar
No coração

Lembranças do que há
De bom na vida
Tempos de alegria
Coragem e união
Vestia a ousadia
E cantava com toda satisfação

Segurando em sua mão
Era tão pleno caminhar
Mesmo que o sol
Não nascesse
Todo o dia
Era um lindo despertar

E a luz que hoje falta
Foi a mesma que um dia
Cegou minha visão
E tonta, sem pensar
Expulsei da minha vida
Todo o brilho do refrão

Hoje restam tantas feridas
E a saudade que não para
De apontar que eu errei

Repousam as asas tristes
Dos anjos que já não voltarão
Encostam em meu rosto
Lágrimas de desilusão

Perdida, machucada
Caída e nunca encontrada
De que vale arrepender-se
Assim tão tarde

Quando as estrelas se apagaram
O céu do novo dia
Não acendeu
As marcas no chão ficaram
Mas nem uma flor sobreviveu
Borboletas nunca mais voltaram
Todo o jardim morreu

Folhas secas
Pedras e espinhos
Pelo meu caminho estão
Está tão escuro
E sem enxergar
A todo tempo
Me vejo caindo no chão

Perdida, machucada
Caída e nunca encontrada
De que vale arrepender-se
Assim tão tarde

Quando as estrelas se apagaram
O céu do novo dia
Não acendeu
As marcas no chão ficaram
Mas nem uma flor sobreviveu
Borboletas nunca mais voltaram
Todo o jardim morreu

By: Lulu
07.11.10

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