Ninguém sai vivo daqui
Não precisa se iludir
Viver além do que suportar
Ainda é a saída
Não preciso te lembrar
É a sua única vida
Cada vez que desmontar
Reergue o corpo do chão
E mesmo se rastejar
Não deixe de tentar
Pular, saltar no refrão
Perdidas as forças
De um passado
Marcas na porta
A tentação
Hoje no frio, desolado
Persiste o meu coração
Vocal contido, calado
Anestesiada toda a intenção
Pé na parede
Com tudo
Estourando o muro
Que cela a contradição
Absolutismo barato
Enterra almas sem perdão
Aberto o jogo de mentiras
Encuba desmotivação
Socialmente inaltecido
Congela em perturbação
Inaceitável, ofendido
Orgulhosa excesão
Eu sou o grito vivo
A cor dos olhos
Refletida em canção
Nada vai me contér
Vou buscar o sol
Antes mesmo de amanhecer
E quando a chuva se for
Arrastada pelo vento
A violência vai urrar
Uma saudade que sangra
Uma vontade que atormenta
E desespera até a realização
Estraçalhada a alma
Em cinzas pouco a pouco
Se encontrando
Inteira outra vez
Ninguém sai vivo daqui
Não precisa se iludir
Viver além do que suportar
Ainda é a saída
Não preciso te lembrar
É a sua única vida
Cada vez que desmontar
Reergue o corpo do chão
E mesmo se rastejar
Não deixe de tentar
Pular, saltar no refrão
Ninguém sai vivo daqui
Não precisa se iludir
Viver além do que suportar
Ainda é a saída
Não preciso te lembrar
É a sua única vida
Cada vez que desmontar
Reergue o corpo do chão
E mesmo se rastejar
Não deixe de tentar
Pular, saltar no refrão
By: Lulu
27.04.12
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Música: Final do mês (26.04.12)
Tanto tempo sem escrever
Sem olhar nos olhos
O que se pode dizer?
Tanto foi o que
Ficou para depois
Agora já não importa
Perdemos todas as respostas
E as perguntas já partiram
Junto daquele verão
Imagens desfeitas
Nas fotos escondidas
Feridas eternas
Faces constrangidas
E o final de tudo
O copo sob a mesa
Me revela a imensidão
Do tempo e das despedidas
O frio congela
O meu coração
Lembrando-me que ainda
Há vida aqui
Mesmo que eu não
Consiga mais sentir
Tanto tempo sem escrever
Sem olhar nos olhos
O que se pode dizer?
O mesmo vácuo
Inundado de gritos
Sem nenhum som
Que ecoaram desespero
E formaram a prisão
Por dentro de mim
Sem mais escapar
Fecho os olhos
Contando com a chance
De talvez reencontrar
O caminho de volta
Sozinha eu vou em frente
Antigamente eu já fazia
Quase igual
Incoerente essa saudade
Já passou da hora
De dar tchau
Tanto tempo sem escrever
Sem olhar nos olhos
O que se pode dizer?
Se o fim aconteceu assim
Limitando o que ficou
Guardado em mim
Pra sempre
A solução é do clarão
Fazer uma canção
Capaz de me guiar
Feliz a cada passo
Simplesmente por deixar
Tudo acabar
By: Lulu
26.04.12
Sem olhar nos olhos
O que se pode dizer?
Tanto foi o que
Ficou para depois
Agora já não importa
Perdemos todas as respostas
E as perguntas já partiram
Junto daquele verão
Imagens desfeitas
Nas fotos escondidas
Feridas eternas
Faces constrangidas
E o final de tudo
O copo sob a mesa
Me revela a imensidão
Do tempo e das despedidas
O frio congela
O meu coração
Lembrando-me que ainda
Há vida aqui
Mesmo que eu não
Consiga mais sentir
Tanto tempo sem escrever
Sem olhar nos olhos
O que se pode dizer?
O mesmo vácuo
Inundado de gritos
Sem nenhum som
Que ecoaram desespero
E formaram a prisão
Por dentro de mim
Sem mais escapar
Fecho os olhos
Contando com a chance
De talvez reencontrar
O caminho de volta
Sozinha eu vou em frente
Antigamente eu já fazia
Quase igual
Incoerente essa saudade
Já passou da hora
De dar tchau
Tanto tempo sem escrever
Sem olhar nos olhos
O que se pode dizer?
Se o fim aconteceu assim
Limitando o que ficou
Guardado em mim
Pra sempre
A solução é do clarão
Fazer uma canção
Capaz de me guiar
Feliz a cada passo
Simplesmente por deixar
Tudo acabar
By: Lulu
26.04.12
terça-feira, 17 de abril de 2012
Música: Além do sustentável (17.04.12)
Sonhei com o inverno
E acordei sentindo o frio
Desse outono sem fim
Ainda é terça-feira e eu não sei
O que vai ser de mim
Daqui pra frente
É tudo ou nada
De repente é madrugada
Outra vez
Os pesadelos se congelam
Mesmo assim o tempo passa
Por mais que eu esconda
Meu peito sente
A força da desgraça
Toda a vez que amanhece
Eu me perco no escuro
E não sei mais voltar
Meus pés pesam
Junto com meu coração
Congelando todo gesto
Em busca de salvação
Pra onde eu vou agora?
Quem vai saber
Se não há força
Capaz de perceber
Ninguém pode ajudar
Se preocupam demais
Em condenar
Se o ar não circula
Tudo gira depressa
Vertinosagemente fatal
O dia termina
Eu sigo ansiando
A solução
Meus versos se perdem
Meus sonhos em névua
Viram meras ilusões
Ilustrações sinceras
Sem contar com previsões
Lentamente assassinada
Incondicionalmente levada
Me agarrando em tudo
O que ainda está em pé
Além da última viga de sustentação
Com toda a potência
Coração, mente e pulmão
Até onde não mais suportar
A pressão
Pra onde eu vou agora?
Quem vai saber
Se não há força
Capaz de perceber
Ninguém pode ajudar
Se preocupam demais
Em condenar
Lentamente assassinada
Incondicionalmente levada
Me agarrando em tudo
O que ainda está em pé
Além da última viga de sustentação
Com toda a potência
Coração, mente e pulmão
Até onde não mais suportar
A pressão
Daqui pra frente
É tudo ou nada
De repente é madrugada
Outra vez
By: Lulu
17.04.12
E acordei sentindo o frio
Desse outono sem fim
Ainda é terça-feira e eu não sei
O que vai ser de mim
Daqui pra frente
É tudo ou nada
De repente é madrugada
Outra vez
Os pesadelos se congelam
Mesmo assim o tempo passa
Por mais que eu esconda
Meu peito sente
A força da desgraça
Toda a vez que amanhece
Eu me perco no escuro
E não sei mais voltar
Meus pés pesam
Junto com meu coração
Congelando todo gesto
Em busca de salvação
Pra onde eu vou agora?
Quem vai saber
Se não há força
Capaz de perceber
Ninguém pode ajudar
Se preocupam demais
Em condenar
Se o ar não circula
Tudo gira depressa
Vertinosagemente fatal
O dia termina
Eu sigo ansiando
A solução
Meus versos se perdem
Meus sonhos em névua
Viram meras ilusões
Ilustrações sinceras
Sem contar com previsões
Lentamente assassinada
Incondicionalmente levada
Me agarrando em tudo
O que ainda está em pé
Além da última viga de sustentação
Com toda a potência
Coração, mente e pulmão
Até onde não mais suportar
A pressão
Pra onde eu vou agora?
Quem vai saber
Se não há força
Capaz de perceber
Ninguém pode ajudar
Se preocupam demais
Em condenar
Lentamente assassinada
Incondicionalmente levada
Me agarrando em tudo
O que ainda está em pé
Além da última viga de sustentação
Com toda a potência
Coração, mente e pulmão
Até onde não mais suportar
A pressão
Daqui pra frente
É tudo ou nada
De repente é madrugada
Outra vez
By: Lulu
17.04.12
sábado, 14 de abril de 2012
Música: Mais três... (14.04.12)
Eu sei o quanto
Cada som valeu
Guardei cada frase
Meu coração percebeu
Que a ausência não importa
Quando se tem uma canção
Inteira feita de recordação
Não me importa mais
Se vejo você partir
Cruzar os braços e seguir
Olhar pra frente, mentir
Que nada aconteceu
Nossos pensamentos se perderam
Não é de hoje
E isso eu também sei
Há quem diga que é bobagem
Preservar o que valeu
Pra mim só falta coragem
A quem despreza o que viveu
Mais um ano
Só meu
Você não entendeu
Desapareceu
Mas nada levou
Sinto o sangue correr
Gargalho a irônia
Do que é viver
Contemplo a ousadia
Desse amanhecer sem Sol
Dessa ventania
Um tanto sombria
Que marca o dia
Que em mim nascia
Algo que nunca mais
Vai me abandonar
Pulsando dia a dia
Nos olhos que vêem
Você se afastar
Eu sei o quanto
Cada som valeu
Guardei cada frase
Meu coração percebeu
Que a ausência não importa
Quando se tem uma canção
Inteira feita de recordação
Não me importa mais
Se vejo você partir
Cruzar os braços e seguir
Olhar pra frente, mentir
Que nada aconteceu
Há quem diga que é bobagem
Preservar o que valeu
Pra mim só falta coragem
A quem despreza o que viveu
Mais um ano
Só meu
Você não entendeu
Desapareceu
Mas nada levou
Eu sei o quanto
Cada som valeu
Guardei cada frase
Meu coração percebeu
Que a ausência não importa
Quando se tem uma canção
Inteira feita de recordação
Não me importa mais
Se vejo você partir
Cruzar os braços e seguir
Olhar pra frente, mentir
Que nada aconteceu
Mais um ano
Assim continua a história
Quem não esqueceu
Participa pra sempre
De cada memória
By: Lulu
14.04.12
Cada som valeu
Guardei cada frase
Meu coração percebeu
Que a ausência não importa
Quando se tem uma canção
Inteira feita de recordação
Não me importa mais
Se vejo você partir
Cruzar os braços e seguir
Olhar pra frente, mentir
Que nada aconteceu
Nossos pensamentos se perderam
Não é de hoje
E isso eu também sei
Há quem diga que é bobagem
Preservar o que valeu
Pra mim só falta coragem
A quem despreza o que viveu
Mais um ano
Só meu
Você não entendeu
Desapareceu
Mas nada levou
Sinto o sangue correr
Gargalho a irônia
Do que é viver
Contemplo a ousadia
Desse amanhecer sem Sol
Dessa ventania
Um tanto sombria
Que marca o dia
Que em mim nascia
Algo que nunca mais
Vai me abandonar
Pulsando dia a dia
Nos olhos que vêem
Você se afastar
Eu sei o quanto
Cada som valeu
Guardei cada frase
Meu coração percebeu
Que a ausência não importa
Quando se tem uma canção
Inteira feita de recordação
Não me importa mais
Se vejo você partir
Cruzar os braços e seguir
Olhar pra frente, mentir
Que nada aconteceu
Há quem diga que é bobagem
Preservar o que valeu
Pra mim só falta coragem
A quem despreza o que viveu
Mais um ano
Só meu
Você não entendeu
Desapareceu
Mas nada levou
Eu sei o quanto
Cada som valeu
Guardei cada frase
Meu coração percebeu
Que a ausência não importa
Quando se tem uma canção
Inteira feita de recordação
Não me importa mais
Se vejo você partir
Cruzar os braços e seguir
Olhar pra frente, mentir
Que nada aconteceu
Mais um ano
Assim continua a história
Quem não esqueceu
Participa pra sempre
De cada memória
By: Lulu
14.04.12
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Música: Movimentos do tempo (11.04.12)
É sempre assim
Depois que o calor
Se vai e sobra
Tempo pra pensar
Em tudo o que
Também desapareceu
Dessa vez o Verão
Se foi tão cedo
Mesmo sabendo
Que eu não me entreguei
O bastante pra dizer
Que algo faltou
É sempre assim
Quando as ondas
Se encontram em solidão
O mar agita
O céu se irrita
E os dias escurecem
Porque é assim
Que deve ser
Tudo outra vez
Cada Sol ao seu tempo
Invade madrugada a dentro
Minhas noites em claro
Meu sono sem descanso
Minhas memórias
E toda a minha aflição
É sempre assim
Depois que o calor
Se vai e sobra
Tempo pra pensar
Em tudo o que
Também desapareceu
Dessa vez o Verão
Se foi tão cedo
Mesmo sabendo
Que eu não me entreguei
O bastante pra dizer
Que algo faltou
By: Lulu
11.04.12
Depois que o calor
Se vai e sobra
Tempo pra pensar
Em tudo o que
Também desapareceu
Dessa vez o Verão
Se foi tão cedo
Mesmo sabendo
Que eu não me entreguei
O bastante pra dizer
Que algo faltou
É sempre assim
Quando as ondas
Se encontram em solidão
O mar agita
O céu se irrita
E os dias escurecem
Porque é assim
Que deve ser
Tudo outra vez
Cada Sol ao seu tempo
Invade madrugada a dentro
Minhas noites em claro
Meu sono sem descanso
Minhas memórias
E toda a minha aflição
É sempre assim
Depois que o calor
Se vai e sobra
Tempo pra pensar
Em tudo o que
Também desapareceu
Dessa vez o Verão
Se foi tão cedo
Mesmo sabendo
Que eu não me entreguei
O bastante pra dizer
Que algo faltou
By: Lulu
11.04.12
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Música: Regwos (09.04.12)
Mesmo no silêncio
Ainda posso te ouvir
Sua voz se sobressaí
Toda a vez que eu
Vou dormir
Tudo o que o passado
Nunca deixou de trazer
Lembranças densas
Impossíveis de esquecer
Quem sabe o tempo
Possa diluir a dor
Mudar a cor do dia
Transformar em valor
O frio que aumenta devagar
Passo a passo cada vez
Que eu sonhar
Eu não sabia
Que um dia chegaria
O momento em que eu diria
Não me importo mais
Parece uma longa mentira
Abrir os olhos
Sem ter nada p'ra enxergar
Não ver você partir
Muito menos voltar
Quem sabe o tempo
Possa diluir a dor
Mudar a cor do dia
Transformar em valor
O frio que aumenta devagar
Passo a passo cada vez
Que eu sonhar
Quem sabe o tempo
Possa me curar
E toda essa saudade
Também possa se ausentar
Hoje eu vou sair mais cedo
Volto quando o Sol deitar
Mudo os meus planos
Durante o dia inteiro
Mas a noite eu sei
Que vou te encontrar
Quem sabe o tempo
Possa diluir a dor
Mudar a cor do dia
Transformar em valor
O frio que aumenta devagar
Passo a passo cada vez
Que eu sonhar
By: Lulu
09.04.12
Ainda posso te ouvir
Sua voz se sobressaí
Toda a vez que eu
Vou dormir
Tudo o que o passado
Nunca deixou de trazer
Lembranças densas
Impossíveis de esquecer
Quem sabe o tempo
Possa diluir a dor
Mudar a cor do dia
Transformar em valor
O frio que aumenta devagar
Passo a passo cada vez
Que eu sonhar
Eu não sabia
Que um dia chegaria
O momento em que eu diria
Não me importo mais
Parece uma longa mentira
Abrir os olhos
Sem ter nada p'ra enxergar
Não ver você partir
Muito menos voltar
Quem sabe o tempo
Possa diluir a dor
Mudar a cor do dia
Transformar em valor
O frio que aumenta devagar
Passo a passo cada vez
Que eu sonhar
Quem sabe o tempo
Possa me curar
E toda essa saudade
Também possa se ausentar
Hoje eu vou sair mais cedo
Volto quando o Sol deitar
Mudo os meus planos
Durante o dia inteiro
Mas a noite eu sei
Que vou te encontrar
Quem sabe o tempo
Possa diluir a dor
Mudar a cor do dia
Transformar em valor
O frio que aumenta devagar
Passo a passo cada vez
Que eu sonhar
By: Lulu
09.04.12
domingo, 8 de abril de 2012
Música: Dolo (08.04.12)
Bate com força
Não dá chance
Pra levantar
Acaba logo
Com qualquer motivo
Que me incentive
A voltar
Arrebenta tudo o que
Em mim restar
Arranca sem dó
Cada pedaço seu
Que em mim viver
Não deixa nada inteiro
Desfaz tudo o que
Ainda pode doer
Não apaga, destrói
Essa força
Que em mim corrói
Desune as artérias
Que fazem pulsar
Interrompe a respiração
Remove de vez
Meu coração
De ilusão não quero
Me alimentar
O latente dessa vez
Só serve pra mostrar
Quanta violência existe
Em te guardar
Desata o torniquete
Deixa sangrar
Um dia termina
E então é possível
Me salvar
Como fênix
Renasço em outro ar
Longe dos seus olhos
Sem mais ferir
Meu andar
By: Lulu
08.04.12
Não dá chance
Pra levantar
Acaba logo
Com qualquer motivo
Que me incentive
A voltar
Arrebenta tudo o que
Em mim restar
Arranca sem dó
Cada pedaço seu
Que em mim viver
Não deixa nada inteiro
Desfaz tudo o que
Ainda pode doer
Não apaga, destrói
Essa força
Que em mim corrói
Desune as artérias
Que fazem pulsar
Interrompe a respiração
Remove de vez
Meu coração
De ilusão não quero
Me alimentar
O latente dessa vez
Só serve pra mostrar
Quanta violência existe
Em te guardar
Desata o torniquete
Deixa sangrar
Um dia termina
E então é possível
Me salvar
Como fênix
Renasço em outro ar
Longe dos seus olhos
Sem mais ferir
Meu andar
By: Lulu
08.04.12
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Música: Rerfos (05.04.12)
Lembro quando se foi
Sei porque aconteceu
Fui eu quem resolveu
Pular do barco
Antes que afundasse
E eu sufocasse
Até não poder mais voltar
Quanta ilusão
Sofrer sempre é vital
As escolhas só mudam
O final
E a saudade
É parte certa
A cada decisão
Que arranca um pouco
De tudo o que foi
Um dia seu pleno vigor
Saudade é o sufoco
Que existe pra mostrar
Que mesmo ausente
Alguém ou algo na gente
Sobreviveu.
Resolveu ficar
E constantamente faz questão
De se fazer lembrar
A cada dia um pouco mais
Longe
Mesmo assim
Sabendo que não vai
Sair de mim
Eu lido escrevendo uma canção
Eu canto sem qualquer afinação
Usando apenas força e emoção
Quanta ilusão
Sofrer sempre é vital
As escolhas só mudam
O final
E a saudade
É parte certa
A cada decisão
Que arranca um pouco
De tudo o que foi
Um dia seu pleno vigor
Saudade é o sufoco
Que existe pra mostrar
Que mesmo ausente
Alguém ou algo na gente
Sobreviveu.
Resolveu ficar
E constantamente faz questão
De se fazer lembrar
Quanta ilusão
Sofrer sempre é vital
As escolhas só mudam
O final
By: Lulu
05.04.12
Sei porque aconteceu
Fui eu quem resolveu
Pular do barco
Antes que afundasse
E eu sufocasse
Até não poder mais voltar
Quanta ilusão
Sofrer sempre é vital
As escolhas só mudam
O final
E a saudade
É parte certa
A cada decisão
Que arranca um pouco
De tudo o que foi
Um dia seu pleno vigor
Saudade é o sufoco
Que existe pra mostrar
Que mesmo ausente
Alguém ou algo na gente
Sobreviveu.
Resolveu ficar
E constantamente faz questão
De se fazer lembrar
A cada dia um pouco mais
Longe
Mesmo assim
Sabendo que não vai
Sair de mim
Eu lido escrevendo uma canção
Eu canto sem qualquer afinação
Usando apenas força e emoção
Quanta ilusão
Sofrer sempre é vital
As escolhas só mudam
O final
E a saudade
É parte certa
A cada decisão
Que arranca um pouco
De tudo o que foi
Um dia seu pleno vigor
Saudade é o sufoco
Que existe pra mostrar
Que mesmo ausente
Alguém ou algo na gente
Sobreviveu.
Resolveu ficar
E constantamente faz questão
De se fazer lembrar
Quanta ilusão
Sofrer sempre é vital
As escolhas só mudam
O final
By: Lulu
05.04.12
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Música: Dilúvio (04.04.12)
Tanto tempo passou
Que eu já me acostumei
Com os sonhos
Que se partem
Com tudo o que termina
Ou nem ao menos começa
Depois da chuva
O que não afunda
Muda de lugar
O que não derruba
Sempre se faz marcar
Em 24 horas
Tudo se pode ver
Sentir, fazer e desfazer
Tanto tempo passou
Que eu já me acostumei
Com os sonhos
Que se partem
Com tudo o que termina
Ou nem ao menos começa
São pretéritos perfeitos
Munidos de emoções
De um futuro eterno
O caminho é estreito
Por que tem que ser assim?
Tentando ser direito
Até chegar ao fim
Tropeços incessantes apressam
O presente e o sangue
Tanto tempo passou
Que eu já me acostumei
Com os sonhos
Que se partem
Com tudo o que termina
Ou nem ao menos começa
Vai escurecer
O frio vai chegar
O Outono veste a face do mal
E a chuva me impede
De enxergar um novo quintal
By: Lulu
04.04.12
terça-feira, 3 de abril de 2012
Música: Câmara mortuária (03.04.12)
Mesmo tentando muito
Tenho que confessar
Não consigo
Finjir subtrair
O que nunca vai sarar
Como pode agir assim?
Frieza maldita
Indiferença insana
Ontem Primavera
Hoje as chamas
Da morte de qualquer estação
Escarra os sentimentos
Maltrata as memórias
Fazendo de cada história
O calendário da dor
Dói ver tudo partir
Com você
Como se fosse a morte
A ganhar vida
Através do seu corpo
Extinguindo aquele alguém
A quem guardei
Mesmo ao me afastar
Seus olhos perderam a cor
Já não brilham como a Lua
Que eu ainda sigo a olhar
Enquanto escrevo em folhas
Duplas o que não deixo
De lembrar
Os dias em que fomos
Sol, estrela, céu e mar
Os dias que se foram
Levando quem foi você
Que eu preservo
Mesmo sem precisar
Sentir que ainda consegue
Respirar o mesmo ar
Que eu
Ficou comigo e não consigo
Disfarçar
Que sinto fundo
O nó que fica ao confirmar
Frieza maldita
Indiferença insana
Ontem Primavera
Hoje as chamas
Da morte de qualquer estação
Escarra os sentimentos
Maltrata as memórias
Fazendo de cada história
O calendário da dor
Dói ver tudo partir
Com você
Como se fosse a morte
A ganhar vida
Através do seu corpo
Extinguindo aquele alguém
A quem guardei
Mesmo ao me afastar
Seus olhos perderam a cor
Já não brilham como a Lua
Que eu ainda sigo a olhar
Enquanto escrevo em folhas
Duplas o que não deixo
De lembrar
By: Lulu
03.04.12
Tenho que confessar
Não consigo
Finjir subtrair
O que nunca vai sarar
Como pode agir assim?
Frieza maldita
Indiferença insana
Ontem Primavera
Hoje as chamas
Da morte de qualquer estação
Escarra os sentimentos
Maltrata as memórias
Fazendo de cada história
O calendário da dor
Dói ver tudo partir
Com você
Como se fosse a morte
A ganhar vida
Através do seu corpo
Extinguindo aquele alguém
A quem guardei
Mesmo ao me afastar
Seus olhos perderam a cor
Já não brilham como a Lua
Que eu ainda sigo a olhar
Enquanto escrevo em folhas
Duplas o que não deixo
De lembrar
Os dias em que fomos
Sol, estrela, céu e mar
Os dias que se foram
Levando quem foi você
Que eu preservo
Mesmo sem precisar
Sentir que ainda consegue
Respirar o mesmo ar
Que eu
Ficou comigo e não consigo
Disfarçar
Que sinto fundo
O nó que fica ao confirmar
Frieza maldita
Indiferença insana
Ontem Primavera
Hoje as chamas
Da morte de qualquer estação
Escarra os sentimentos
Maltrata as memórias
Fazendo de cada história
O calendário da dor
Dói ver tudo partir
Com você
Como se fosse a morte
A ganhar vida
Através do seu corpo
Extinguindo aquele alguém
A quem guardei
Mesmo ao me afastar
Seus olhos perderam a cor
Já não brilham como a Lua
Que eu ainda sigo a olhar
Enquanto escrevo em folhas
Duplas o que não deixo
De lembrar
By: Lulu
03.04.12
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Música: Adeus pra quem ficar (02.04.12)
Dia de acordar para seguir
Esquecendo que foi dormir
Querendo voltar
Dia de partir
De encontrar o meu lugar
Longe dessa desonesta guerra
Travo minha batalha
E não descanso
Sem ganhar
Se não o dia inteiro
Alguns instantes que me façam
Enxergar aonde está
A porta da saída
Adeus pra quem ficar
Aqui nunca foi
Meu lugar
Chorando entre as paredes
Eu jamais esqueci
Que contra minha vontade
Meu destino me pôs aqui
Mas agora chegou a minha vez
Vou deixar tudo como está
Não volto para olhar
Se algo mudou
Dou as costas
Vou buscar minha redenção
Nova vida em mim respira
A sensação de avançar
E nada vai me fazer falta
Finalmente consegui
Em poucos dias
Estarei muito longe daqui
Longe dessa desonesta guerra
Travo minha batalha
E não descanso
Sem ganhar
Se não o dia inteiro
Alguns instantes que me façam
Enxergar aonde está
A porta da saída
Adeus pra quem ficar
Aqui nunca foi
Meu lugar
By: Lulu
02.04.12
Esquecendo que foi dormir
Querendo voltar
Dia de partir
De encontrar o meu lugar
Longe dessa desonesta guerra
Travo minha batalha
E não descanso
Sem ganhar
Se não o dia inteiro
Alguns instantes que me façam
Enxergar aonde está
A porta da saída
Adeus pra quem ficar
Aqui nunca foi
Meu lugar
Chorando entre as paredes
Eu jamais esqueci
Que contra minha vontade
Meu destino me pôs aqui
Mas agora chegou a minha vez
Vou deixar tudo como está
Não volto para olhar
Se algo mudou
Dou as costas
Vou buscar minha redenção
Nova vida em mim respira
A sensação de avançar
E nada vai me fazer falta
Finalmente consegui
Em poucos dias
Estarei muito longe daqui
Longe dessa desonesta guerra
Travo minha batalha
E não descanso
Sem ganhar
Se não o dia inteiro
Alguns instantes que me façam
Enxergar aonde está
A porta da saída
Adeus pra quem ficar
Aqui nunca foi
Meu lugar
By: Lulu
02.04.12
domingo, 1 de abril de 2012
Música: O inimigo mora aqui (1º de Abril, 2012)
Borbulhas de sangue
Emoção sobria
Intensamente incomodada
Desconforto em voz armada
Para matar ou morrer
Quem vai escolher ficar
Em um lugar
Que nada remete a um lar?
Já não posso aguentar
Cada movimento
Lembra um a um
Dos momentos
Desde quando tudo
Saiu do lugar
Quer desacreditar
Subtrair o meu poder
De ser bem mais
Do que se enxerga
Ao me encontrar
Vê diariamente meu sonho
Se desfazer
Pode não estar bem
Mas sempre vai além
Olhando nos meus olhos
Suga toda minha coragem
Me irrita a covardia
Camuflada em linguagem vulgar
Mentir parece fácil
Simplesmente popular
Nomeia de irônia
E me faz ficar assim
No papel de vilã
No fundo um tanto sã
Demais para deixar
Pra trás a verdade
Que eu percebi
Vive a me assombrar
O inimigo mora aqui
Está sempre roubando
Meu lugar
Por vezes esnobando
Tudo o que eu puder
Conquistar
Frequentemente me anulando
Só para se apropriar
Da sensação de ser melhor
Não é assim
Por isso pulsa brando
O ódio em mim
Manipulando os olhos
Que se perdem
No azul de seu olhar
Como um mar violento
Te afunda sem demonstrar
A escuridão dos olhos meus
Nebliam em nuvens carregadas
Pelas lágrimas
Minhas pernas me levam
E mesmo se eu cair
Parto a cara e dou um grito
Sinto a fundo o existir
Sem te iludir
Com palavras sem coração
Mentir parece fácil
Simplesmente popular
Nomeia de irônia
E me faz ficar assim
No papel de vilã
No fundo um tanto sã
Demais para deixar
Pra trás a verdade
Que eu percebi
Vive a me assombrar
O inimigo mora aqui
Está sempre roubando
Meu lugar
Por vezes esnobando
Tudo o que eu puder
Conquistar
Frequentemente me anulando
Só para se apropriar
Da sensação de ser melhor
Não é assim
Por isso pulsa brando
O ódio em mim
Manipulando os olhos
Que se perdem
No azul de seu olhar
Como um mar violento
Te afunda sem demonstrar
A escuridão dos olhos meus
Nebliam em nuvens carregadas
Pelas lágrimas
Minhas pernas me levam
E mesmo se eu cair
Parto a cara e dou um grito
Sinto a fundo o existir
Me inoja sua voz
Me aprisiona sua visão
Aos poucos reconstituo
Meu talento e minha missão
Vale bem mais
A paz de ter consciência
Da ausência da sua alma
Por isso não desisto
E não entrego minha calma
Eu vou atrás
Eu vou pra longe
De você
Se fode
E morre aos poucos
Sem nem mesmo perceber
By: Lulu
1º de Abril, 2012
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