Antes era com o pé na porta
Hoje causando arrepio
Tudo o que eu sinto desova
Simplesmente porque existiu
Metal extremo ou blues falho
Palavras ou somente
Mais um solo
Funebre, arredio
Furioso ou vulnerável
Mas jamais vazio
Quem me viu
Quem me vê
Sempre poderá saber
Exatamente como é
Enxergar através dos olhos
A exatidão de como
Minh'alma é
Quem me viu
Quem me vê
Pode até não entender
Demorar para sacar
Talvez nunca aceitar
Mas certamente vai viver
Tudo o que o meu peito pulsar
Hoje o dilúvio me invade
Além da chuva lá fora
E a escassez da amizade
O vento que rasga
A dizer como é bom
Se conhecer
Ecoando por estar
Sempre tão só
Na amplitude do próprio ser
A solidão faz chorar
Mas também serve
P'ra aprender
Valor é p'ra cativar
Cultivar e ampliar
Se ontem era unipotente
Hoje acaba de se enterrar
Quando vi você desaparecer
Acabei por me libertar
Abrindo os olhos
De vez
P'ra essa prisão
Não quero mais voltar
Quem me viu
Quem me vê
Já não te enxerga em mim
É sempre assim no final
Não sobra nem sinal
Sem coração
Não mais respira
O que jamais foi real
Quem me viu
Quem me vê
Desde o primeiro amahecer
Viu do fogo renascer
Leão pronto p'ra vencer
By: Lulu
26.08.12
domingo, 26 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
Música: Talhos e retalhos
Além da nostalgia
E da ilusão do acalento
Há um momento pronto
Para mudar
O que ficou preso
Após o despertar
Foi tudo uma ilusão
Escravizando toda e qualquer razão
Não preciso dar motivos
P'ra explicar minha intenção
De enfim dizer
Gritar aos quatro ventos
Vou viver sem você
Quero que se vá
P'ra onde eu não possa
Nem mais lembrar
Mentiras escrotas
Necrosam em mim agora
A sensação de morte
Finalmente vai embora
Espero mesmo que se vá
Com você
Sem mais voltar
De repente todos os motivos
Vieram me visitar
Vestida pelo próprio sangue
Escarro pus em você
Todos podiam ver
O que eu não quis enxergar
Já não me importo agora
Só quero entregar
O que existe em mim
É puro bem estar
Liberta das estacas
Que sua presença trazia
Com muita alegria
Respiro sem te encotrar
E presa sua vida
Fica ao fundo
De tudo o que tenho
P'ra caminhar
Não preciso dar motivos
P'ra explicar minha intenção
De enfim dizer
Gritar aos quatro ventos
Vou viver sem você
Quero que se vá
P'ra onde eu não possa
Nem mais lembrar
Mentiras escrotas
Necrosam em mim agora
A sensação de morte
Finalmente vai embora
Espero mesmo que se vá
Com você
Sem mais voltar
De repente todos os motivos
Vieram me visitar
Vestida pelo próprio sangue
Escarro pus em você
Liberta das estacas
Que sua presença trazia
Com muita alegria
Respiro sem te encotrar
E presa sua vida
Fica ao fundo
De tudo o que tenho
P'ra caminhar
By: Lulu
19.08.12
E da ilusão do acalento
Há um momento pronto
Para mudar
O que ficou preso
Após o despertar
Foi tudo uma ilusão
Escravizando toda e qualquer razão
Não preciso dar motivos
P'ra explicar minha intenção
De enfim dizer
Gritar aos quatro ventos
Vou viver sem você
Quero que se vá
P'ra onde eu não possa
Nem mais lembrar
Mentiras escrotas
Necrosam em mim agora
A sensação de morte
Finalmente vai embora
Espero mesmo que se vá
Com você
Sem mais voltar
De repente todos os motivos
Vieram me visitar
Vestida pelo próprio sangue
Escarro pus em você
Todos podiam ver
O que eu não quis enxergar
Já não me importo agora
Só quero entregar
O que existe em mim
É puro bem estar
Liberta das estacas
Que sua presença trazia
Com muita alegria
Respiro sem te encotrar
E presa sua vida
Fica ao fundo
De tudo o que tenho
P'ra caminhar
Não preciso dar motivos
P'ra explicar minha intenção
De enfim dizer
Gritar aos quatro ventos
Vou viver sem você
Quero que se vá
P'ra onde eu não possa
Nem mais lembrar
Mentiras escrotas
Necrosam em mim agora
A sensação de morte
Finalmente vai embora
Espero mesmo que se vá
Com você
Sem mais voltar
De repente todos os motivos
Vieram me visitar
Vestida pelo próprio sangue
Escarro pus em você
Liberta das estacas
Que sua presença trazia
Com muita alegria
Respiro sem te encotrar
E presa sua vida
Fica ao fundo
De tudo o que tenho
P'ra caminhar
By: Lulu
19.08.12
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Música: Pés queimados (14.08.12)
Escarneados pela miséria
Agonia confessa
Correria inconclusa
Vida em extra unção
Dominados pelo poder do maldito
Gozo da nação
Sangram mãos sem um centavo
Enlouquece o cidadão
Morrer por uma vitória
Ou acabar sempre no chão
Morto vivo a caminhar
Feito zombi racional
Qualquer gesto não certeiro
É um final escrotal
Cortes inflamam
Lágrimas ácidas
Queimam nossa moral
Há tanto tempo procurando
Uma razão para sobreviver
Se é que há
Um plano capaz
De sustentar
O insano universo particular
Que a cada ano
Me faz vomitar
Pesadelos por todo o lugar
Sigamos agora
Não há outra opção
Mesmo com o pescoço cortado
Caminhando sem direção
Em pleno flagelo
Nossos passos rumo a degradação
Máquinas do erro
Fruto absurdo da perturbação
Somos desespero incubado
Perdido, sem salvação
A prova da inversão
Do valor da vida
Diluída em frustração
Sigamos agora
Não há outra opção
Mesmo com o pescoço cortado
Caminhando sem direção
Em pleno flagelo
Nossos passos rumo a degradação
Máquinas do erro
Fruto absurdo da perturbação
Somos desespero incubado
Perdido, sem salvação
A prova da inversão
Do valor da vida
Diluída em frustração
By: Lulu
14.08.12
Agonia confessa
Correria inconclusa
Vida em extra unção
Dominados pelo poder do maldito
Gozo da nação
Sangram mãos sem um centavo
Enlouquece o cidadão
Morrer por uma vitória
Ou acabar sempre no chão
Morto vivo a caminhar
Feito zombi racional
Qualquer gesto não certeiro
É um final escrotal
Cortes inflamam
Lágrimas ácidas
Queimam nossa moral
Há tanto tempo procurando
Uma razão para sobreviver
Se é que há
Um plano capaz
De sustentar
O insano universo particular
Que a cada ano
Me faz vomitar
Pesadelos por todo o lugar
Sigamos agora
Não há outra opção
Mesmo com o pescoço cortado
Caminhando sem direção
Em pleno flagelo
Nossos passos rumo a degradação
Máquinas do erro
Fruto absurdo da perturbação
Somos desespero incubado
Perdido, sem salvação
A prova da inversão
Do valor da vida
Diluída em frustração
Sigamos agora
Não há outra opção
Mesmo com o pescoço cortado
Caminhando sem direção
Em pleno flagelo
Nossos passos rumo a degradação
Máquinas do erro
Fruto absurdo da perturbação
Somos desespero incubado
Perdido, sem salvação
A prova da inversão
Do valor da vida
Diluída em frustração
By: Lulu
14.08.12
domingo, 12 de agosto de 2012
Música: Sobriedade insana (12.08.12)
O que enxerga em meus olhos?
Será que é capaz
De ver?
As palavras que eu guardo
No olhar
São poucos
Os que podem encontrar
Por longos anos
Plena sobriedade insana
Acreditei em todas
As suas mentiras
Acordei na lama
A sombra do que
Eu fui um dia
Perdida gritando
O inferno eu explorei
Ao estar com você
Como pode alguém
Demorar tanto para entender?
Prisão desonesta
Ematomas do sofrer
Canções desastrosas
Porres e soluços
Enozando o entardecer
Ofusquei-me só
Sem se quer perceber
Desabando em silêncio
P'ra te proteger
O que me sobra agora?
O eco do amanhecer
Imundo, pequeno
Afogado em desespero
Longe da salvação
Veja que irônia
Sem nenhum motivo
Estou sem proteção
O que enxerga em meus olhos?
Será que é capaz
De ver?
O inferno eu explorei
Ao estar com você
Como pode alguém
Demorar tanto para entender?
Desabando em silêncio
P'ra te proteger
O que me sobra agora?
O vazio do ontem
Sonhos em pedaços
Gargalhadas suas
E dores sem fim
Fotos e bilhetes
De um lindo jardim
Relatam o fim
Por longos anos
Plena sobriedade insana
Acreditei em todas
As suas mentiras
Acordei na lama
A sombra do que
Eu fui um dia
By: Lulu
12.08.12
Será que é capaz
De ver?
As palavras que eu guardo
No olhar
São poucos
Os que podem encontrar
Por longos anos
Plena sobriedade insana
Acreditei em todas
As suas mentiras
Acordei na lama
A sombra do que
Eu fui um dia
Perdida gritando
O inferno eu explorei
Ao estar com você
Como pode alguém
Demorar tanto para entender?
Prisão desonesta
Ematomas do sofrer
Canções desastrosas
Porres e soluços
Enozando o entardecer
Ofusquei-me só
Sem se quer perceber
Desabando em silêncio
P'ra te proteger
O que me sobra agora?
O eco do amanhecer
Imundo, pequeno
Afogado em desespero
Longe da salvação
Veja que irônia
Sem nenhum motivo
Estou sem proteção
O que enxerga em meus olhos?
Será que é capaz
De ver?
O inferno eu explorei
Ao estar com você
Como pode alguém
Demorar tanto para entender?
Desabando em silêncio
P'ra te proteger
O que me sobra agora?
O vazio do ontem
Sonhos em pedaços
Gargalhadas suas
E dores sem fim
Fotos e bilhetes
De um lindo jardim
Relatam o fim
Por longos anos
Plena sobriedade insana
Acreditei em todas
As suas mentiras
Acordei na lama
A sombra do que
Eu fui um dia
By: Lulu
12.08.12
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Música: Presenças mortas (10.08.12)
Antes de ir embora
Ponho a prova
Minha própria força
E a angústia se faz
Minha única imagem
Flagrei no espelho
Pura auto-sabotagem
Uma ilusão mortal
De final infeliz
Perdi por um segundo
A razão
Foi o suficiente
Para me deixar vencer
Bem antes da noite vir
Eu vou anoitecer
Não olha agora
Vai se arrepender
Sou eu mesma aqui
Quem você vê sangrar
Fui eu mesma
Que comecei e não sei parar
Abro a janela
Todos os dias
Tentando escapar de mim
Ou desaparecer mesmo assim
Já que não há
Ideia capaz de solucionar
Mudar a direção
De tudo o que eu pensr
Nada que faça acreditar
Que existe um outro espaço
Onde ainda posso alcançar
Limpe seus pés
Mas permaneça descalço
Para que possa ver
A marca do que eu fui
Até agora
Se é que além do que minh'alma ignora
Há algo p'ra contar
Meu sangue ainda quente
No chão que você pisa
Tente não chorar
Siga em frente
Sem olhar o que ficou comigo
Amanhã quando o sol nascer
Mesmo se não clarear
Algo vai estar diferente
Sem motivos
P'ra tentar
Outra chance agora
No reflexo final
Não há perguntas
Não há respostas
Não há mais vida
Acabou qualquer nova aposta
Perdi por um segundo
A razão
Foi o suficiente
Para me deixar vencer
Bem antes da noite vir
Eu vou anoitecer
Não olha agora
Vai se arrepender
Sou eu mesma aqui
Quem você vê sangrar
Fui eu mesma
Que comecei e não sei parar
Perdi por um segundo
A razão
Foi o suficiente
Para me deixar vencer
Bem antes da noite vir
Eu vou anoitecer
(Eu vou anoitecer)
E só peço que vá
Chegue aonde desejar
Sem esperar que eu possa despertar
Com o novo dia
Sem motivos
P'ra tentar
Outra chance agora
No reflexo final
Não há perguntas
Não há respostas
Não há mais vida aqui
By: Lulu
10.08.12
Ponho a prova
Minha própria força
E a angústia se faz
Minha única imagem
Flagrei no espelho
Pura auto-sabotagem
Uma ilusão mortal
De final infeliz
Perdi por um segundo
A razão
Foi o suficiente
Para me deixar vencer
Bem antes da noite vir
Eu vou anoitecer
Não olha agora
Vai se arrepender
Sou eu mesma aqui
Quem você vê sangrar
Fui eu mesma
Que comecei e não sei parar
Abro a janela
Todos os dias
Tentando escapar de mim
Ou desaparecer mesmo assim
Já que não há
Ideia capaz de solucionar
Mudar a direção
De tudo o que eu pensr
Nada que faça acreditar
Que existe um outro espaço
Onde ainda posso alcançar
Limpe seus pés
Mas permaneça descalço
Para que possa ver
A marca do que eu fui
Até agora
Se é que além do que minh'alma ignora
Há algo p'ra contar
Meu sangue ainda quente
No chão que você pisa
Tente não chorar
Siga em frente
Sem olhar o que ficou comigo
Amanhã quando o sol nascer
Mesmo se não clarear
Algo vai estar diferente
Sem motivos
P'ra tentar
Outra chance agora
No reflexo final
Não há perguntas
Não há respostas
Não há mais vida
Acabou qualquer nova aposta
Perdi por um segundo
A razão
Foi o suficiente
Para me deixar vencer
Bem antes da noite vir
Eu vou anoitecer
Não olha agora
Vai se arrepender
Sou eu mesma aqui
Quem você vê sangrar
Fui eu mesma
Que comecei e não sei parar
Perdi por um segundo
A razão
Foi o suficiente
Para me deixar vencer
Bem antes da noite vir
Eu vou anoitecer
(Eu vou anoitecer)
E só peço que vá
Chegue aonde desejar
Sem esperar que eu possa despertar
Com o novo dia
Sem motivos
P'ra tentar
Outra chance agora
No reflexo final
Não há perguntas
Não há respostas
Não há mais vida aqui
By: Lulu
10.08.12
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Música: Zehn (07.08.12)
Sujeira branda
A dor sem fim
Morri n'aquele dia
Quando a noite
Visitou meu jardim
A brisa de Novembro
Me cortava sem que eu
Soubesse o que fazer
Algo me faltava
Além do que nos separava
Não sobrava nada
Para dizer
Eu já nem chorava
Suava sem perceber
Se existem motivos
Já desisti de entender
Não procuro mais respostas
Vivo só para
Não lembrar
Que n'aquela noite
Eu acabará de morrer
Outro lugar
(outrolugar)
Um novo vento
P'ra rasgar tudo
O que eu senti
Ideias novas
Todas feitas
Do que não existiu
Desde que você partiu
Exatamente n'aquele tempo
Tudo se foi tão de repente
A nostalgia manteve
Meu corpo quente
Mas nunca pude voltar
Era tão diferente
Quando senti a vida arrancar
O que me fazia valente
Tão crente de que
Sabia sempre como triunfar
Virgem de pesadelos
Meus sonhos se fizeram deflorar
Violentados em desespero
Até hoje se põe a sangrar
Um sono de memórias
Que não param
E atropelam o bem estar
Pedras na janela
Não vão evitar o fim
Quando tudo acontecer
Não vai restar nada
De mim
No fundo eu
Sabia que nada mais
Seria igual
Outra menina
Me domava
Tornava meu peito mau
De tanto sentir
O que me machucava
Tentava fazer igual
Em tudo o que batia
Voltava mil vezes
Mais letal
Desigual bem como
A vida é
Pouco a pouco
Tomando a razão
Ferve tanto
O meu coração
Desde então em prantos
Tentando sustentação
Ficou tudo no porão
Não amanheceu
Desde aquela ocasião
As flores do quintal
Desapareceram antes do Natal
As luzes não acenderam
Meus olhos romperam
Minha imaginação
Sumiu a criança
E toda a esperança
Tornou-se ilusão
Vou tentar mais uma vez
Modificar a sensação
De adormecer p'ra sempre
A fim de encarar
Um novo dia
P'ra quebrar esse 'p'ra sempre'
Quanto tempo pode durar?
Será que alguém
Se importa em aceitar?
Que há momentos
Que petrificam
A essência em um lugar
Há dores que não cessam
E não se apressam em sarar
Quando cortes são profundos
Todo o mundo é pequeno demais
Há uma ideia absurda
De que a solidão
É a única certeza de paz
Há tristeza a cada segundo
E nenhum minuto a mais
Quanto tempo pode durar?
Será que alguém
Se importa em aceitar?
Que há momentos
Que petrificam
A essência em um lugar
Há dores que não cessam
E não se apressam em sarar
Quando cortes são profundos
Todo o mundo é pequeno demais
Há uma ideia absurda
De que a solidão
É a única certeza de paz
By: Lulu
07.08.12
Música: Erguer-se além (07.08.12)
Escureceu aqui
Faz tanto tempo
Que eu não sei mais
O que é enxergar
A luz do dia inteira
Como a primeira vez
Lembra até os dias
Que esqueci de apagar
Lembra aquelas tardes
Que sempre irão sangrar
Memórias avulsas
Que unidas sem querer
Formam a saudade
Do dia que eu
Nunca mais vi nascer
Sem marcas
Já acordo
Com o dia pronto
Desfeito e torto
Sem saber
Aonde se perdeu
A alma vestida
Para matar ou morrer?
Trancafiou-se sem que
Nada eu podesse fazer
Parou, sofrida em algum
Canto meu
Que se calou
Que ninguém percebeu
Que até p'ra mim
Simplesmente desapareceu
Quem me ensinou
Aser assim?
O fim de tudo
O que era ser
Só pode ser agora
Tenho que ir embora
Desse lugar
Talvez voltar a encontrar
Entre essas frestas
A luz solar
Um mar sem fim
Para nadar
Entre as ondas decifrar
Poemas vivos
E histórias de redenção
Levantarei agora
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Aonde se perdeu
A alma vestida
Para matar ou morrer?
Trancafiou-se sem que
Nada eu podesse fazer
Parou, sofrida em algum
Canto meu
Que se calou
Que ninguém percebeu
Que até p'ra mim
Simplesmente desapareceu
Quem me ensinou
Aser assim?
O fim de tudo
O que era ser
Só pode ser agora
Tenho que ir embora
Desse lugar
Talvez voltar a encontrar
Entre essas frestas
A luz solar
Um mar sem fim
Para nadar
Entre as ondas decifrar
Poemas vivos
E histórias de redenção
Levantarei agora
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Porém livre de coração
By: Lulu
07.08.12
Faz tanto tempo
Que eu não sei mais
O que é enxergar
A luz do dia inteira
Como a primeira vez
Lembra até os dias
Que esqueci de apagar
Lembra aquelas tardes
Que sempre irão sangrar
Memórias avulsas
Que unidas sem querer
Formam a saudade
Do dia que eu
Nunca mais vi nascer
Sem marcas
Já acordo
Com o dia pronto
Desfeito e torto
Sem saber
Aonde se perdeu
A alma vestida
Para matar ou morrer?
Trancafiou-se sem que
Nada eu podesse fazer
Parou, sofrida em algum
Canto meu
Que se calou
Que ninguém percebeu
Que até p'ra mim
Simplesmente desapareceu
Quem me ensinou
Aser assim?
O fim de tudo
O que era ser
Só pode ser agora
Tenho que ir embora
Desse lugar
Talvez voltar a encontrar
Entre essas frestas
A luz solar
Um mar sem fim
Para nadar
Entre as ondas decifrar
Poemas vivos
E histórias de redenção
Levantarei agora
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Aonde se perdeu
A alma vestida
Para matar ou morrer?
Trancafiou-se sem que
Nada eu podesse fazer
Parou, sofrida em algum
Canto meu
Que se calou
Que ninguém percebeu
Que até p'ra mim
Simplesmente desapareceu
Quem me ensinou
Aser assim?
O fim de tudo
O que era ser
Só pode ser agora
Tenho que ir embora
Desse lugar
Talvez voltar a encontrar
Entre essas frestas
A luz solar
Um mar sem fim
Para nadar
Entre as ondas decifrar
Poemas vivos
E histórias de redenção
Levantarei agora
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Porém livre de coração
By: Lulu
07.08.12
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