sábado, 30 de outubro de 2010

Momento Alucinado:

As pessoas acreditam em tantas besteiras... besteiras que são comprovadamente reais, porém não deixam de ser besteiras....
Não vou entrar em méritos.E isso na verdade é só um desabafo.... afinal, este é meu blog.
Mas o que eu gostaria mesmo de deixar marcado; é que nem sempre estamos certos por acreditar no que comprovadamente existe!
Eu posso ser zuada, nada apreciada, questionada, taxada de tudo o que é ruim e etc... mas eu não acredito em certezas absolutas!
Acredito sim, em ciências, que expliquem algumas questões. Mas também acredito, que aprendemos o tempo inteiro a viver a vida de uma maneira diferente. Sempre adaptada A NOSSA REALIDADE. E é esta a nossa certeza, a única certeza é a realidade na qual podemos ou não aplicar o que aprendemos.
Quando, por exemplo, sertirmos-nos estúpidos! Porque sentimos ter aprendido muito, principalmente nos, porém, quando sentimos-nos materialmente tão distantes de todos os meus ideais, nenhuma ciência se torna capaz de povoar a singularidade do momento.

PS:  O que se faz com toda a ciência estudada???
O que se faz com toda a CERTEZA que nos fez chegar a tantas dúvidas?????????????????????????????????

Conexão... playlist direto da alma

faz temo que não levo as músicas que estão tocando em mim pra fora... hehehe
Hoje, elas resolveram se permitir tal "passeio".
;)












Música: Dose certa (30.10.10)

Você sabe que eu posso
Suportar mais uma dor
Você sabe o quanto eu posso

Insistir, seguir em frente
Você sabe que eu sei também
Por isso a gente se machuca
Toda vez que tenta crêr além

De todo esse saber
Falta imaginação
Entre tantos os espinhos
Fortalece minha canção

Tristezas e confissões
Pra dentro vou cantar
Verdades e perdões
Impossíveis de resgatar

Agora é tarde pra voltar
Fica fácil então reduzir a visão
E tornar tudo um simples fato
Imune a novos relatos

Alterada vou tentar
Mantér a classe
1 litro de whisky
Manchada minha face
De tanto chorar
Não uso mais disfarces
Vou desmoronar

E aos teus pés
Eu vou gritar
Não tão baixo
Quanto já acostumei
Não tão alto
Pois minha voz
Já não mais tem
Forças pra exprimir
Toda essa grande pressão

Um pouco mais de calma
Engulo tudo outra vez
A dose agora sem gelo
Desce com perfeição
E dentre o gosto amargo
Sugo toda a emoção

Não vou falar
Deixa pra lá
Amanhã acordo bem

Deixa pra depois
Não vá justificar
Dizer que bebi tanto
Ao ponto de me equivocar
Ao ponto de te atropelar
Ao ponto de imperceptívelmente
A você me igular

Desculpe estou sem ar
Acho melhor parar
Esquece o que eu cantei

Tantas frases já perdidas
Que já nem me lembro
Por que foi que eu chorei

By: Lulu
30.10.10

Música: Arquivos (30.10.10)

Embaixo do travesseiro
Escondi todas as cartas
Que eu nunca mandei

Como é difícil
Viver sentindo falta
Como é triste perceber
Que entender não basta

Que tudo o que está
Escrito em todo o lugar
Jamais irá de encontro
Ao que você permite abrigar

Tudo é tão meu
E esse vazio
É tão sozinho

Tudo é tão diferente
Sem você aqui

É tão estranho olhar
Pra todo o lugar
Tentando achar o ontem
E desmoronar ao enxergar
Que se foi

Que se tornou
Mais uma foto antiga
Que já tem
Cheiro de saudade
E que amanhã
Não mais eu vou
Tocar seus braços

Nunca mais vou sorrir
Nunca mais vou ouvir
Você se despedir
Só porém enquanto
Enquanto eu canto

Tudo é tão meu
E esse vazio
É tão sozinho

Tudo é tão diferente
Sem você aqui

É tão estranho olhar
Pra todo o lugar
Tentando achar o ontem
E desmoronar ao enxergar
Que se foi

Que se tornou
Mais uma foto antiga
Que já tem
Cheiro de saudade
E que amanhã
Não mais eu vou
Tocar seus braços

Nunca mais vou sorrir
Nunca mais vou ouvir
Você se despedir
Só porém enquanto (2x)
Eu sei que não...

By: Lulu
30.10.10

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Música: Gólgota (28.10.10)

Tudo acaba agora
Há tanto acabou
Mas nada mudou
De lugar
Além de nós

Do mesmo jeito
Desde a última
Conversa

As mesmas músicas
Tocando
Enquanto troca a estação
Marcas feitas de promessas
Lágrimas de recordação

Quando eu sentir
Saudade e perceber
Que tudo está
Em outra direção

Um final torto
A triste curva
Do evento impressionante
Que é viver

Acaba sempre sem
Que a gente possa entender

O início se desperta
Enquanto o meio faz doer
Encerra aos soluços
Fazendo nada mais
Se mover

E quando parecer
Finalizado
Vem a saudade contar
Que o eterno se completa
Ao sentir faltar

Nunca mais ver
Sem poder abraçar
Contar chorando e sorrindo
O quanto é bom o indo e vindo
Na certeza de te encontrar

Sentir o seu sorriso
Em mim
Jamais vai se apagar

Um final torto
A triste curva
Do evento impressionante
Que é viver

Acaba sempre sem
Que a gente possa entender

O início se desperta
Enquanto o meio faz doer
Encerra aos soluços
Fazendo nada mais
Se mover

E quando parecer
Finalizado
Vem a saudade contar
Que o eterno se completa
Ao sentir faltar

By: Lulu
28.10.10

Música: Engolindo seco (28.10.10)

Sinto tanto
Não mais poder
Falar pra você
O quanto está
Doendo em mim
A tua ausência

E eu tento fugir
(Ah, eu tento tanto)

Mas algo em mim
Parece insistir
A sentir você faltar
A te procurar

É tão duro e mórbido
O vazio de não
Te encontrar
Saber que será
Em vão

Se eu gritar
Se eu tentar
Chamar teu nome

Você não vai saber
Nunca mais vai
Se quer ouvir dizer

Que em meu peito
Ainda sangra tanto
A falta que eu sinto
De você

Seguir em frente
Já não é questão
De querer ou não querer
Saber ou não saber

É tudo amaranhado
Vícios, dores, medos
Sonhos desesperados
Por um passado interrompido
Tão calado, tão ferido
Que mesmo assim
Muito bem escondido
Ainda corta o meu querer

Me limita a solidão
De não te ver
Quero andar
Olhar pra frente
Mas o meu inconsciente
Pede um pouco de você

Quando eu piso em falso
Sinto meus pés descalços
Falhando mais uma vez

Sempre é tão infeliz
Lembrar tudo e perceber
Que é parte do passado
E já não há nada
Que eu possa fazer

Você não vai saber
Nunca mais vai
Se quer ouvir dizer

Que em meu peito
Ainda sangra tanto
A falta que eu sinto
De você

Seguir em frente
Já não é questão
De querer ou não querer
Saber ou não saber

É tudo amaranhado
Vícios, dores, medos
Sonhos desesperados
Por um passado interrompido
Tão calado, tão ferido
Que mesmo assim
Muito bem escondido
Ainda corta o meu querer

Me limita a solidão
De não te ver
Quero andar
Olhar pra frente
Mas o meu inconsciente
Pede um pouco de você

Quando eu piso em falso
Sinto meus pés descalços
Falhando mais uma vez

Sempre é tão infeliz
Lembrar tudo e perceber
Que é parte do passado
E já não há nada
Que eu possa fazer

By: Lulu
28.10.10

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Música: Submissão (26.10.10)

Tocou seu corpo
Mas sua face esmoreceu
Tentou sentir seu coração
Tarde demais

Nunca disse
Que esperaria
Pra sempre

O sempre muitas vezes
Tem prazo pra acontecer
Limites são quebrados
Pela força da canção
Todos os seus pedaços
Tão escassos de redenção
Fizeram valer a solidão

Escapando de sí mesma
Em um momento
De loucura
Viu escurecer
Pra sempre
E este sim
Perdura

No silêncio profundo
Tentou chamar seu nome
Tentou fazer sorrir
Seus lábios
Brancos e sem vida

Sentiu o gelo
Que jamais tentou quebrar
Ao tocar-lhe outra vez
E sentir não mais pulsar

Agora o seu silêncio
Vai durar
Agora nunca mais
Vai implorar

Não há mais nada aqui
Pra você escutar
Já não está
Mais viva
Para sentir você
Matar

A cada dia
Em que insistia
Em não olhar

Enquanto ainda havia
Sangue para circular
Enquanto a hemorragia
Tentava se fazer notar

Tocou seu corpo
Mas sua face esmoreceu
Tentou sentir seu coração

Tarde demais
Tarde demais
Tarde demais

Vai valer o tanto faz
O que você tanto
Queria aconteceu
Não mais tentou
Morreu

Tarde demais
Vai valer o tanto faz
Tarde demais
O que você tanto
Queria aconteceu
Não mais tentou
Tarde demais
Morreu

By: Lulu
26.10.10

Música: Profundo adormecer (26.10.10)


Amanheceu tão triste
E nada aqui sobreviveu
Entre as paredes sujas
Meu verso desapareceu

Na madrugada os pesadelos
Varreram todos os restos
De mim

Ficou assim
Tudo tão fora do lugar
Tudo perdido
Onde alguém ferido
Não pode chegar

Vagando entre as sobras
Fragmentos cortam
Todo o ar

O continuo acaba
E já não há estrada
Para caminhar

Mesmo quando
Nascer o sol
Meus olhos vão estar
Pregados e profundos
No escuro
Como se não mais quisessem
Acordar

E o sono vem
Sem bem estar
Apaga o bem

Como é que eu vou ficar?
Depois de mais uma noite
Quando chegar o novo dia
Sem nada pra contar
Sem querer ir buscar

No fundo da memória
Algum lugar
No fundo do meu peito
Algum sinal
No fundo dos desejos
Algo imortal

Mesmo quando
Nascer o sol
Meus olhos vão estar
Pregados e profundos
No escuro
Como se não mais quisessem
Acordar

E o sono vem
Sem bem estar
Apaga o bem

Como é que eu vou ficar?
Depois de mais uma noite
Quando chegar o novo dia
Sem nada pra contar
Sem querer ir buscar

No fundo da memória
Algum lugar
No fundo do meu peito
Algum sinal
No fundo dos desejos
Algo imortal

By: Lulu
26.10.10

sábado, 23 de outubro de 2010

Música: Longos dias (23.10.10)

Se eu sentir saudade
E o coração apertar
Fica só a vontade
E o meu peito
À chorar

Não vou tentar
De novo
Você já disse
Não

Então tento
Sozinha
Eu não posso parar

Sigo entre meus
Erros
Tentando não buscar

À cada precipício
Sua mão pra segurar

Vou embora

Vou embora
Outra vez

Quem sabe
Em uma dessas
Ainda chega a minha vez

Vou embora

Vou embora
Outra vez
Tentar

Um dia o meu caminho
Volta a ter direção
E entre tantos espinhos
Vai surgir outra canção

Sigo entre meus
Erros
Tentando não buscar

À cada precipício
Sua mão pra segurar

Vou embora

Vou embora
Outra vez

Quem sabe
Em uma dessas
Ainda chega a minha vez

By: Lulu
23.10.10

Música: 4X4 (23.10.10)

Vou me divertir
Olhando para o nosso retrato
Vou cantar
Fazer de conta que é natural

Relaxo enquanto ando
E ando tanto que me perco por aí
Mas se pensa
Que pode me encontrar
Em qualquer outro lugar
Que não seja aqui
Assim do mesmo jeito
Que quando você se foi
Se engana

Dando voltas em um quarto escuro
Fugindo sempre
Sem pular o muro

Sei que acredita
Que vou conseguir
Sei que tudo sabe
Dentro do que eu
Sempre omiti

Não sou mais
Tão sagaz
Tão perspicaz

As metáforas me encontraram
Antes do amanhecer

O vento do outono
Trouxe o frio
E fez eu me perder
Entre a brisa e as flores mortas
A primavera veio assim
Tão torta tentando mostrar
Que o sol já vai nascer

Oh, será que haverá próxima vez?
Oh, será possível repetir
Tudo o que um dia
A gente fez?

Oh, será só mais um alarme falso?
Oh, será só mais um suspiro em vão?
Vou cantando pra seguir respirando
Em meio à tanta falta de inspiração

Vou cantando uma vida inteira
Só pra dizer que nada foi em vão

Dando voltas em um quarto escuro
Fugindo sempre
Sem pular o muro

Não sou mais
Tão sagaz
Tão perspicaz

As metáforas me encontraram
Antes do amanhecer

Oh, será que haverá próxima vez?
Oh, será possível repetir
Tudo o que um dia
A gente fez?

Oh, será só mais um alarme falso?
Oh, será só mais um suspiro em vão?
Vou cantando pra seguir respirando
Em meio à tanta falta de inspiração

Vou cantando uma vida inteira
Só pra dizer que nada foi em vão

By: Lulu
23.10.10

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Música: Te ver ir (21.10.10)

Já não temos mais
O mesmo tempo
Já se passou tanto

Sinto dizer
Mas nada se foi
Dentro de mim

Está tão pleno
De lembranças
E cada segundo
Vira eternamente amplo
Pra lembrar

Todos aqueles dias
Em que o seu olhar
Podia guiar junto
Aos meus planos
Mais uma razão
Para aqui estar

Um mundo confuso
Que leva e não trás
Só manda buscar
Um mundo pesado
Em que eu tão cansada
Já não posso mais andar

Sentindo teu sorriso
Buscando intenção
Em tom de saudade
Minh'alma em elevação

Não vou ter coragem
De te enfrentar
Fazer o teu mundo
Desmoronar

Mesmo sabendo
Que não estou mais vivendo
Enquanto em vão eu tento
Não implorar

Olhando em teus olhos
Me vejo omitindo
Com tanto a falar

Sem muitas ações
São minhas canções
Que vão me confortar

1 litro de whisky
Logo em mim existe
Força pra falar

Siga a tua vida
E tente enxergar
No mundo confuso
Pesado e esquisito
O que não mais repito
Mas sinto sem parar

(eu sinto sem parar)
(sinto, sinto, sinto)
(sinto sem parar)

Não há razão
Para te empurar
Deixo você ir
Para não machucar

O que em você é tão vivo
Mesmo deixando em mim
Somente a certeza
Que chegamos ao fim

Não vou ter coragem
De te enfrentar
Fazer o teu mundo
Desmoronar

Mesmo sabendo
Que não estou mais vivendo
Enquanto em vão eu tento
Não implorar

Olhando em teus olhos
Me vejo omitindo
Com tanto a falar

Sem muitas ações
São minhas canções
Que vão me confortar
(Vão me confortar)
Vão me confortar

By: Lulu
21.10.10

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Música: Agave-azul (19.10.10)

Sei que você
Não vai mais escutar
Então eu grito
Por gritar

Para não calar
Para não sufocar
Para não parar de vez

Ainda está tudo aqui
Dentro do peito
À machucar

Histórias, planos
Tudo em uma esquina
Em cada dose à divulgar

Que está tão vazio
Que esvai entre as minhas mãos
Todo esse apêlo
É mais que desespero
E não sabe mais
Seguir sem chão

Garrafas vazias
Só para complementar
O absoluto inexistente
Que se faz presente
Em cada despertar

Meus pés dormentes
Já não sentem o chão
Futuro ausente na recordação

Não sinto teu ar
E vou desabar
Ninguém está aqui
Para me ver acabar

Ao abrir os olhos
Não foi alucinação
Em plena a sobriedade
O escuro é o detalhe
Que rasga a canção

Destilando idéias
Buscando inspiração
Risadas sombrias só para guardar
Algo novo vivo
Que um dia o silêncio
Possa resgatar

Meus pés dormentes
Já não sentem o chão
Futuro ausente na recordação

Não sinto teu ar
E vou desabar
Ninguém está aqui
Para me ver acabar

By: Lulu
19.10.10

Música: Escassez (19.10.10)

Se não há como aceitar
Entender não vai bastar
Mais uma vez
Estou aqui

Choro tentando escapar
Da dor intensa e profunda
Que não me deixa respirar

O que há em mim
Que já nem sei mais
Encontrar

Uma maneira
Próxima de explicar

O que há em mim
Se é que restou
Além da dor

Ando olhando para todo o lugar
Não vejo nada
E isso está a me matar

Sinto medo
Que transborda
A aflição
Estou perdida e caída
Na solidão

Na contramão dos passos certos
Já não busco por ninguém
Pesadelos tão concretos
A cada dia que acordar
Tudo é descompasso
E já não posso controlar

Livro-me a sós
Pra ninguém passar
Pela triste sorte
De sempre chorar

No final continuo
Reparo em vão
E tantas certezas
Se vão sem direção

Esgotaram todas as possíbilidades
Provinientes da razão
(Nada mais restou)
Aqui estou
Perdida, caída
Ferida de morte
Tentando entre cortes
A respiração

(Nada mais restou)
No final continuo
Reparo em vão
E tantas certezas
Se vão sem direção

Esgotaram todas as possíbilidades
Provinientes da razão
(Nada mais restou)
Aqui estou
Perdida, caída
Ferida de morte
Tentando entre cortes
A respiração

By: Lulu
19.10.10

sábado, 16 de outubro de 2010

Música: Portas abertas (16.10.10)

Sempre que quiser
Me ver
Estarei aqui

Se um dia
Pensar em voltar
Saiba que eu

Jamais desisti
De encontrar
Você de novo aqui

Onde sem querer
Eu te perdi

Vi partir
Meu coração
Tanta canção
Sem nenhum um tom

Sempre que quiser
Saiba que eu
Quero também

Olha para trás
E sinta que
Ainda há alguém

Sempre que perder
Algo que eu
Posso te dar
Sinta-se a vontade
Olha pra mim
Vem buscar

Não peça duas vezes
Não bata e entre de uma vez
Sempre há outra chance
Sempre há você em mim

Em cada passo
Ou tropeço
O recomeço
Quer dizer

Nada te apago
Até mesmo enquanto
Estou à escurecer

Sempre que pensar
Em perguntar
Não vai necessitar
Digo aos quatro ventos
Basta vir que eu vou estar
De braços abertos
À cantar

Toda a vida
Pode ser pouco
Para te apagar

E em mim você sempre terá
Espaço para voltar

Sempre que quiser
Me ver
Estarei aqui

Sempre que quiser
Saiba que eu
Quero também

Sempre que perder
Algo que eu
Posso te dar
Sinta-se a vontade
Olha pra mim
Vem buscar

Sempre que pensar
Em perguntar
Não vai necessitar
Digo aos quatro ventos
Basta vir que eu vou estar
De braços abertos
À cantar

Toda a vida
Pode ser pouco
Para te apagar

By: Lulu
16.10.10

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Música: 7H30min (14.10.10)

Amanheceu tão escuro
E eu não posso
Enxergar

Meus passos inseguros
Já não sabem mais
Andar

Tentei guiar o medo
Expulsar a aflição
Acordei em corda bamba
E a angústia me fez sentir
No chão

Escuridão
Que paira em cada canto
Onde eu tento ir

Estou de encontro ao vazio
Incapaz de superar
A força e todo o peso
Que hoje desce da nuvem
Sob mim está

Tentei correr
Mal pude andar
Tentei fugir
Pra me salvar

Aonde quer que eu vá
Estou sozinha e não consigo
Respirar

Tentei guiar o medo
Expulsar a aflição
Acordei em corda bamba
E a angústia me fez sentir
No chão

Escuridão
Que paira em cada canto
Onde eu tento ir

Estou de encontro ao vazio
Incapaz de superar
A força e todo o peso
Que hoje desce da nuvem
Sob mim está

Tentei correr
Mal pude andar
Tentei fugir
Pra me salvar

Aonde quer que eu vá
Estou sozinha e não consigo
Respirar

By: Lulu
14.10.10

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Música: Dama Negra (12.10.10)

Planos para alguém
Bem antes de chegar
Quase contando a ninguém
Parece ser tão capaz

Nascendo em meu à riqueza
Soberana e tão irreal
Construída pela tristeza
De quem jamais foi demais

Longe de ser princesa
Revoltou tantos ideais
Tudo o que era tão pefeito
Hoje não existe mais

Longe de ser princesa
Nada mais satisfaz
Acabou-se a fortaleza
Nasceu matando promessas

Longe de ser princesa
Mostrou tentar viver em paz
Vestidos rosados
Cabelos arrumados
Voando aos quatro ventos
Pulando muros e jogando futebol

Longe de ser princesa
Fugiu do habitual
Quebrou tantas as barreiras
As surpresas tornou normais

Longe de ser princesa
Comprou briga pela própria paz
Jamais quis além da vida
E hoje sonha ser muito mais

Jeans esfarrapado
Cabelo desarrumado
Tudo tão comportado
Entre meus restos mortais

Longe de ser princesa
Revoltou tantos ideais
Tudo o que era tão pefeito
Hoje não existe mais

By: Lulu
12.10.10


PS: Essa letra de música é inspirada no dia das crianças... remete um pouco da minha infância e também um pouco sobre as ideializações que muitas vezes cercam o nascimento de um novo ser humano, o qual devemos lembrar, que um dia vai ser um adulto, mesmo que sejam um adulto PETER PAN, será um adulto. =P

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Música: Restante (11.10.10)


Você esteve em todos
Os sonhos bons
Você esteve tão perto
Durante tantas manhãs

Horas que compunham
Uma vida tão real
Hoje eu acordei
Tentando ser
Tentando viver

Já desisti de entender
Já desisti de te trazer
De volta dos sonhos

E em meus pesadelos
Vou buscar um lugar
Mesmo sem você aqui
Ainda deve existir
Algo em mim

Porque os sonhos
Não são mais
Do que a construção
Inconsciente de algo
Que adormeceu
Conosco sem querer

Vou levantar
E ver o sol dizer
Que o tempo vai guardar
E meus passos vão
Sem saber onde chegar
Seguir os sonhos
Até despertar

Horas que compunham
Uma vida tão real
Hoje eu acordei
Tentando ser
Tentando viver

Já desisti de entender
Já desisti de te trazer
De volta dos sonhos

Vou levantar
E ver o sol dizer
Que o tempo vai guardar
E meus passos vão
Sem saber onde chegar
Seguir os sonhos
Até despertar

By: Lulu
11.10.10

domingo, 10 de outubro de 2010

Som na caixa!!! Top do momento ;)

Eu não quero lembrar (Fresno)

Inferno pessoal (Hateen)

Um eu sem um você (Fresno)

Se um dia (Delittus)

Diga (Beeshop)

Minha paz (Glória)

Segunda-feira (Esteban)

Perdi você (Reação em Cadeia)

Amanhã ou depois (Nenhum de Nós)

O preço (Engenheiros do Hawaii)

Tarde demais (Nx Zero)

Vento no litoral (Legião Urbana)

Irreversível (CPM 22)

Vamos perder 1 minutinho e ganhar 1 sorriso?


Algumas ações nos trazem felicidade, outras, ludibriam nossas emoções, por trazerem um contentamento, que como uma "mágica", nos encanta a ponto de nos dar certeza de que estamos realizados. 

Porém, felicidade, não é encanto. E não pesa nada andar com ela. Aderir a alguns comportamentos como forma de conviver com o cotidiano, está colaborando para a cruel extinção dos valores humanos.
O sistema empregna ao nosso raciocínio, toda essa violência interna e externa. Mas será que o retorno é suficiente para "pagar" a vitalidade?
Bom domingo para todos vocês!!!!
Beijooooooo...


Música: Aniquilação cotidiana (10.10.10)

Uma dor que não se vai
Esvai em sangue
E faz voltar todo o calor
No frio que ainda arde
Cada vez que respirar

Na ânsia, mora a angústia
Que aflige ao tentar
Algo vem
De longe
Com força
Pra me derrubar

Algo vem
Bem maior do que
Eu posso suportar

Queima o meu silêncio
Um litro amargo
E meia madrugada
Passou mais uma vez

O Sol já está de volta
Minha alma tão nervosa
Cochila na espreita e nunca mais
Quer ver

A dor se estender
Cada vez que o sol nascer
E nada poder tocar
O brilho que ontem tinha
Junto ao copo descartável
Foi embora e ninguém viu

Partiu meu coração
Recordo com saudade e faz chorar
Tal sensação

Não posso crer
Que foi tudo em vão
Não vou destruir
A minha capacidade de perdão

Mesmo sem alguém
Para dar a mão
Busco a auto-proteção

Perdida e sangrenta
Não vou ser violenta
Vou esmorecer

Maldade que inoja
Trás nó na garganta
Engulo a emoção

Na ânsia, mora a angústia
Que aflige ao tentar
Algo vem
De longe
Com força
Pra me derrubar

Meu peito vazio
É um elo sombrio
Entre eu e o nada
Que me tornei

Vou mentir pra mim
E crêr sem mais ver
O sorriso no espelho
À me entristecer

Na ânsia, mora a angústia
Que aflige ao tentar
Algo vem
De longe
Com força
Pra me derrubar
(Vai me aniquilar outra vez)

By: Lulu
10.10.10

sábado, 9 de outubro de 2010

Sempre que a LULU sentir, irá dizer..,

ela não vai guardar.. ela não vai
ENFARTAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

vai gritar mesmo  que escrevendo....
para quem se importar em ler.

Porque não vou conseguir sucumbir meus sentimentos ao nada...portanto... sintam... se é que se importam
A MINHA VERDADE, nas canções que eu não sei fingir que não  tocam no meu S2 coração:

Planos e promessas (Fresno)
Silêncio (Nx Zero)
Se um dia vc lembrar de mim (Hateen)

é isso aí  mesmo!


tudo o que rolar vale,  o que importa é sentir!!!

Música: Data zero (09.10.10)

Só agora eu percebi
Que não sou mais parte de ti
Foi só hoje que eu senti
Em um momento meus olhos
À chorar (à chorar)
Ao lembrar

De como era antes
De você se afastar

Você se foi
E não deixou
Eu seguir junto
Ou ao menos te encontrar

Você se foi
E decidiu
Que era melhor me anular

Dói demais saber
Que eu já não sou mais
Nada além de uma canção
Que passa por você

Como o passado
Sem deixar nada

Sem ser considerado
Se fazendo simplesmente
Mais um som

Mais um desenho rasgado
No papel desbotado
Do calendário antigo
Esquecido por você

Entre outras velhas lembranças
Que decidiu
Não mais ver

Só agora eu percebi
Que não sou mais parte de ti
Foi só hoje que eu senti
Em um momento meus olhos
À chorar (à chorar)
Ao lembrar

De como era antes
De você se afastar

Dói demais saber
Que eu já não sou mais
Nada além de uma canção
Que passa por você

Como o passado
Sem deixar nada

Sem ser considerado
Se fazendo simplesmente
Mais um som

Mais um desenho rasgado
No papel desbotado
Do calendário antigo
Esquecido por você

Entre outras velhas lembranças
Que decidiu
Não mais ver

(Não mais ver)
(Não mais sentir)
Não mais
Nunca mais

By: Lulu
09.10.10

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Música: Fora daqui (08.10.10)

Com toda a dor do Mundo
Na tristeza profunda
Escuto na porta alguém bater

Não quero ninguém por aqui
Quero apenas me divertir
No escuro
No silêncio

Sabendo que na minha solidão
Ninguém mais sairá ferido
Ninguém além de mim
Sentirá o quanto
É dolorido e ardido
Estar perdido

Na minha cautela
A demasia pecou
A depressão mesmo
No escuro canto
Me encontrou

Deixe-me só
Deixe meus monstros
Causarem terror
Apenas aos meus sonhos

Sem outro alguém
Que possa chorar como eu
Sem outra alma
Vendo a vida se acabar
Sentindo no peito
O coração gritar

Não venha fazer companhia
A minha intenção sombria
De ser mais do que sou
Não venha assistir
Eu perdendo para mim mesma
Mais uma vez

Não entre
Não tente
Me convencer
Que posso algo além
De defender minha solidão
Chorando sem ninguém
Pra dar a mão

Tentando crer que
Não foi ilusão
Que ah de haver
Em algum lugar
Espaço para a luz
Renovar a canção

Deixe-me só
Deixe meus monstros
Causarem terror
Apenas aos meus sonhos

Sem outro alguém
Que possa chorar como eu
Sem outra alma
Vendo a vida se acabar
Sentindo no peito
O coração gritar

Não venha fazer companhia
A minha intenção sombria
De ser mais do que sou
Não venha assistir
Eu perdendo para mim mesma
Mais uma vez

Não entre
Não tente
Me convencer
Que posso algo além
De defender minha solidão
Chorando sem ninguém
Pra dar a mão

Não entre
Não tente
Naturalmente
Tem que acabar

By: Lulu
08.10.10

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sinta-me:

Restos de uns dias (Under Line)

O que sobrou (Fresno)

Passou (Delittus)

Um pouco mais (Nx Zero)

Uma música (Fresno)

Voltar (Reação em Cadeia)

Não vá (Hateen)

Diga (Fresno)

Silêncio (Nx Zero)

Eu vejo tudo (Doyoulike?)

Se te faz feliz (Delittus)

Música: Degradante (06.10.10)

Já não é possível
Acordar sorrindo
Fingindo em vão sobreviver
O sol já não basta para enaltecer

Meu ego vazio permanece sombrio
E assim que acordo
Sinto anoitecer

Não há saída
Dentro de mim está tão só
Não há caminho
Tudo é feito de nós

Meus gritos são ecos
Internos me arrebentam
Estou em prisão

Castelos de areia degradam minha sorte
Peço então a morte
Mas sedo à oração

Tentando buscar
Em algum lugar
A vida que um dia
Esteve em meu coração

Quero respirar
Sinto-me afundar
Não encontro nada
Sigo em desespero
E de todas as maneiras
Busco resgatar

Em um dos buracos
Em que perco o chão
Um resto de ar
Sangue para bombear
Quem sabe a redenção

Não há saída
Dentro de mim está tão só
Não há caminho
Tudo é feito de nós

Quero respirar
Sinto-me afundar
Não encontro nada
Sigo em desespero
E de todas as maneiras
Busco resgatar

Em um dos buracos
Em que perco o chão
Um resto de ar
Sangue para bombear
Quem sabe a redenção

By: Lulu
06.10.10

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Música: Ao sol (05.10.10)

Sentei perto do sol
Só pra sentir meu coração
Escutei sua voz
Sabia ser recordação

Fechando os olhos pra te ver
Tentando respirar
Busco entre as nuvens
Um novo ar

Senti chorar minha canção
Pedi ao tempo perdão
Força pra vencer
O medo e a tristeza
Escutando tantas canções esquecidas
Entre os anos, meses, dias
E pensar que sou capaz

A ponto de pedir
Ao sol a luz
Da emoção que me conduz
Que hoje aquece o coração
E mesmo em solidão
Guarda bem fundo a sensação

Tomando forma de esperança
O rosto quente ainda diz
Que resta algo pra mim

Eu vou seguir
Sentir de novo
Como é ser feliz

Senti chorar minha canção
Pedi ao tempo perdão
Força pra vencer
O medo e a tristeza
Escutando tantas canções esquecidas
Entre os anos, meses, dias
E pensar que sou capaz

No sol ainda
O mesmo brilho
Algumas vezes me refaz

By: Lulu
05.10.10

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Música: É preciso (04.10.10)

Se eu disser que tudo
Foi embora
Assim
Tão derrepente
Eu estaria mentindo
Para nós dois

Em tom baixo e no escuro
Choro a dor do nunca mais
Não vou implorar outra vez
Também não vou esquecer
Mesmo se for a única coisa
Que ainda posso fazer

Já não há lamento
Que traga você a mim
E mesmo em sofrimento
Me despeço e sem você
Tento seguir

Só não irei fingir
Mesmo se eu não pedir
Mais nada pra você

Caso um dia nossos passos
Se encontrem mais uma vez
Vou olhar sorrindo
E nem vou precisar dizer

Que durante todo esse tempo
Fez crescer no coração
A saudade e a certeza
De como é bom
Te dar a mão
E andar (andar)
Como é bom
Andar contigo

Em tom baixo e no escuro
Choro a dor do nunca mais
Não vou implorar outra vez
Também não vou esquecer
Mesmo se for a única coisa
Que ainda posso fazer

Já não há lamento
Que traga você a mim
E mesmo em sofrimento
Me despeço e sem você
Tento seguir

Tento seguir
Preciso ir
À algum lugar
Preciso continuar
Por isso vou
(Andar)

By: Lulu
04.10.10

sábado, 2 de outubro de 2010

Música: Depois do muro (02.10.10)

Descansa agora a dor
Enquanto o sol tenta encontrar
A direção
De um pequeno
Vão que trás a sorte
A me encontrar

Não posso acreditar
Que tudo foi vácuo
Um tom de miragem
Que retrocedeu

Não há como perder
Ver como frustração
Aceitar o castigo
Sem buscar solução

Eu não quero ser
Mais um desistente
Atirado ao vento
Cortado e descrente

Vou à luta enquanto sangro
E mesmo zonza tento crer
No amanhã

Sanidade é utopia
Quem tentar sabedoria
Talvez cresça pra contar

Que existe além do muro
Da melancolia
Uma flor que o espinho guardou
Para alguém ir buscar

Eu chego até lá
Lembro, um dia cheguei
Foi então que sorrindo
Pingando suor
Que me orgulhei

Descobri no sangue
Algo bem maior
E tão verdadeiro
Que hoje trás o cheiro
Cada vez que eu lembrar

Não posso acreditar
Que tudo foi vácuo
Um tom de miragem
Que retrocedeu

Não há como perder
Ver como frustração
Aceitar o castigo
Sem buscar solução

Eu não quero ser
Mais um desistente
Atirado ao vento
Cortado e descrente

Vou à luta enquanto sangro
E mesmo zonza tento crer
No amanhã

Sanidade é utopia
Quem tentar sabedoria
Talvez cresça pra contar

Que existe além do muro
Da melancolia
Uma flor que o espinho guardou
Para alguém ir buscar

By: Lulu
02.10.10