quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Música: Tudo bem (30.12.10)

Se o dia é longo
Demais para aguentar
Sem despejar
Tudo de repente

Tentar trazer ao lábios
O que grita no peito
Nem sempre é
O melhor jeito
De viver em paz

Se agora tanto faz
Deixe ao menos escrever
Dessa história sem final
Ainda há tanto a aprender

O que eu queria
Era apenas dizer
Tudo bem
Deixa como está

Sei que nada vai
Mudar dessa vez
Errar é humano
Nunca haverá plano capaz
De evitar uma nova falha

Coragem jamais foi suficiente
Para lidar sobre
O que o coração sente
Com tanta gente
Que nem sempre
Sente igual

Tão desmerecido
Esquecido, apagado
Batizam de amor
Virtude sem temor

Famílias da alma
Que só o sentimento
Pode oferecer

Todos tão necessitados
Fingindo não ver
Que está em todo lado
Onde mesmo ignorado
Se faz pulso em canção

Todos precisam
Alguns negam
Propagando em vão
Esquecer

Outros tentam trazer
Aos braços
Aos passos
Aos gritos e embaraços
Exagerando sem perceber

Tentar trazer ao lábios
O que grita no peito
Nem sempre é
O melhor jeito
De viver em paz

Se agora tanto faz
Deixe ao menos escrever
Dessa história sem final
Ainda há tanto a aprender

O que eu queria
Era apenas dizer
Tudo bem
Deixa como está

Sei que nada vai
Mudar dessa vez
Errar é humano
Nunca haverá plano capaz
De evitar uma nova falha

Indo e vindo
A gente sempre
Se atrapalha
Chora, teme e treme
Tentando contar

Deixa o pranto rolar
Até o coração dizer
Nos olhos então
Estarão todos os porquês

By: Lulu
30.12.10

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Música: Painéis (29.12.10)

Quantas vezes mais
Vou me encontrar
Junto a você
Quando pensar
Em algo a mais

Para tentar
Não quero me enganar
Já passou da hora
De encarar
Mais um final

Tudo é tão normal
Mesmo sem saber
Se o tempo
Acertou ou pecou

A verdade operou
Algo nosso agiu
E o caminho
Que era um
Em dois se partiu

Vou buscar
Um sorriso diferente
Presente em algo
Mais real

Vou guardar
Nos meus sonhos
O melhor que aconteceu

Deixar com a vida
A missão da aurora
Minha mente agora
Pode me fazer ver
Mesmo se os olhos
Ainda choram

Tudo é tão normal
Mesmo sem saber
Se o tempo
Acertou ou pecou

A verdade operou
Algo nosso agiu
E o caminho
Que era um
Em dois se partiu

Vou buscar
Um sorriso diferente
Presente em algo
Mais real

Vou guardar
Nos meus sonhos
O melhor que aconteceu

Deixar com a vida
A missão da aurora
Minha mente agora
Pode me fazer ver

Então chegou a hora
Sigo, já é hora
De alcançar

Por mais uma vez
Um novo caminho
Onde mesmo sozinha
Preciso estar para então
Cantar outra canção
Que fale além da decepção

Escrever nas estradas
Que mesmo silenciadas
Valeram todas as rizadas
Palavras alegres, tristes
Leves e pesadas

Não mais estou só
Pois há na paisagem
Que guarda meu fundo
Um mundo maior
Que um ano inteiro

By: Lulu
29.12.10

Música: Contrário (29.12.10)

Na mitologia de idéias surreais
Um mundo igual ao nosso
Tempo de verdade
Onde nada era
Tido como forte o bastante
Pra vencer o que
Mais importava pra nós

O caminho perdido
Levou ao precipicío
O que era sorte
Virou vício e feito
A morte chegou
Para silenciar
Os corações

Esquecer belos traços
Deixar somente borrões

Quem vai cantar
Além dos passáros?
Quem será capaz
De vencer as prisões?

Corvos atormentados
Sobrevoam o céu
Ainda ontem sonhavam
Cobertos por véus
Livres porém trancados
Por elos cruzados
Dores sem por que

Se um dia amar
Parecer insuficiente
Deixa com o tempo
O que a gente
Não soube
Fazer voar

Na mitologia de idéias surreais
Um mundo igual ao nosso
Tempo de verdade
Onde nada era
Tido como forte o bastante
Pra vencer o que
Mais importava pra nós

O caminho perdido
Levou ao precipicío
O que era sorte
Virou vício e feito
A morte chegou
Para silenciar
Os corações

By: Lulu
29.12.10

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Música: Um céu inteiro (28.12.10)

Mesmo sem contar
O tempo apressa
O devagar e eu sei
Que nada deve mudar

Antes do ano terminar
Já se fecharam as portas
Já não se escutam
Mais as vozes

E os poemas
Apodrecem
Nas gavetas
Dos porões

Não importam
As Margaridas
Querubins vestem luto
E tudo fica para trás
Nem o jardim
Vive mais

Ainda é verão
Ainda existe
Um coração aqui
Que vai calar
Junto as estrelas
Do mais novo
Anoitecer

Antes do dia chegar
O que eu queria
Era falar
Que finalmente
Pude enxergar

Novas estrelas
E não mais irei
Dormir na escuridão
Da madrugada

O que eu queria
Contar
Era que nada
Vai apagar o brilho forte
Que um dia eu vi chegar

E mesmo não mais
Encontrando há maneiras
De buscar a luz
Solar para guiar
Meu sonhos

E quando iluminar
Pena não poder
Contar pra você
Que eu vi das estrelas
Um lindo sol acender

Ainda é verão
Ainda existe
Um coração aqui
Que vai calar
Junto as estrelas
Do mais novo
Anoitecer

Antes do dia chegar
O que eu queria
Era falar
Que finalmente
Pude enxergar

Novas estrelas
E não mais irei
Dormir na escuridão
Da madrugada

Não! Eu não vou deixar
O brilho das estrelas
Dar lugar ao nada

Quando o dia vir
Todas as estrelas
Estarão musicadas

By: Lulu
28.12.10

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Música: Isso se chama sentimento (27.12.10)

Se já é tarde
O melhor a fazer
É deixar o peito
Guardar

Um rosto
Um momento
Uma história
Um lugar

Niguém pode tirar
O que viver
No coração

Dentro da emoção
Há um reino
Feito do real

Mesmo longe dos olhares
Está sempre em evidência
Basta sorrir
Com vontade
Acreditar
Com persistência

E lá está
Mais uma vez
Tudo de melhor
Que um dia a gente
Fez

Niguém pode tirar
O que viver
No coração

Dentro da emoção
Há um reino
Feito do real

Mesmo longe dos olhares
Está sempre em evidência
Basta sorrir
Com vontade
Acreditar
Com persistência

E lá está
Mais uma vez
Vital, pleno e reluzente
Como quando aconteceu

By: Lulu
27.12.10

domingo, 26 de dezembro de 2010

Música: O amor me guarda (26.12.10)

Realmente não entendo
Tanta desilusão
Ser humano bicho triste
Reino em degradação

Quantas verdades perdidas
Quantos sentimentos
Jogados no chão

Tantas rosas inteiras
Pisoteadas
Tantos cortes
Em meu coração

Nunca diga
O que não sente
Não sinta pouco
E nem desista
De amar

Se caso encontrar
Entre as flores espinhos
Saiba que os caminhos
Sempre encontram direção
Para guiar o que no fundo
Do seu peito se instalar

Se sorri para o nada
Abracei sem ser
Abraçada
Jamais estarei
Desamparada

O sentir aquece
Minha vontade
E não há no mundo
Maldade que vença
Ou se faça maior
Que o amor e a verdade
Sentir com coragem
Sem nada a perder

Lamentando pra sempre
A alma que nega
A flor e a canção

Pedindo ao universo
Uma constelação
Capaz de sustentar
Sua salvação

Quem sabe fazer bater
Sem que sinta doer
Seu coração

Nunca diga
O que não sente
Não sinta pouco
E nem desista
De amar

Se caso encontrar
Entre as flores espinhos
Saiba que os caminhos
Sempre encontram direção
Para guiar o que no fundo
Do seu peito se instalar

Não vou odiar
Não cabe em mim
Algo tão sujo assim

Não vou deixar
De amar
Querer, sentir
Reanimar

A alma triste
Que ainda existe
Mas hoje desiste
De fazer a sua acordar
(E que não seja tarde
Se algum dia despertar)

By: Lulu
26.12.10

sábado, 25 de dezembro de 2010

Em algum lugar, de um dia qualquer, senti cair uma lágrima...
Eu não sabia que seria a última... eu não sabia que traria a secura a minha alma...
Eu só a sentia escorrer, matando tudo o que ainda parecia vivo.... e frente ao espelho, senti minha imagem derreter diante a fraqueza do meu olhar envergonhado...
Eu não sabia, mas naquele dia eu estava me colocando em um passado... eu estava derretendo para virar lembrança... uma lembrança da qual nenhuma coragem é capaz de resgatar e fazer reconstituída em parte alguma do futuro.
Me tornei portanto, metade... uma metade preenchida pelo vácuo tonalizado insignificante, pela verdade marcada tardia... metade de uma alma que finge viver enquanto sedenta rasga-se em pranto seco, destilando dor em cada gole que despe um pouco mais de mim.

By: Lulu 25.12.10

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Música: Pelos ares (23.12.10)

Já não sei como
Está sua vida
Meus passos estão
Longe dos seus

Sigo com a minha
Canção
Só assim não desanima
O pulsar do meu
Coração

Enquanto tento andar
Sozinha, perdida, caindo, assustada
Tentando proferir
Ao menos uma palavra
Que mova meu corpo
Antes do anoitecer

Atenção ao refrão
Nem sempre no meio
Da composição

Mas sempre ao fundo
Gritando ao mundo
A minha razão

De estar aqui
Escrever, cantar
Tentar por todo sempre
Algo realmente suficiente
Para continuar

Sigo com a minha
Canção
Só assim não desanima
O pulsar do meu
Coração

Dentre a estrada
Do medo
Guardei tantos
Segredos

Chorei tantos sonhos
Morri por tantas vezes
A ponto de não lembrar

Sei que já
Não estou inteira
Mas mesmo entre poeiras

Uma fênix ainda mora
Enquanto se esfola
Tentando ao voar
Quem sabe encontrar

Entre um e outro lugar
Uma borboleta
Que possa sinalizar

Atenção ao refrão
Nem sempre no meio
Da composição

Mas sempre ao fundo
Gritando ao mundo
A minha razão

De estar aqui
Escrever, cantar
Tentar por todo sempre
Algo realmente suficiente
Para continuar

By: Lulu
23.12.10

Música: Penitente (23.12.10)

Mãos vazias
Peito frágil
Respiro ainda
Eu sei

Nada acaba
Quando tudo
Se desmancha
Sem chances
De reconstrução
Ainda estou
Aqui

Mãos vazias
Peito frágil
Respiro ainda
Eu sei

Tudo o que perdi
Fez crescer meu saber
Entendo o quanto
Pode ser
Difícil pra você

Mesmo assim
Nada faz
Meu coração
Deixar de te querer
Por perto

Não sei se existe
Um jeito certo
De tentar dizer

Porque
Sei bem
Que te pedir
Pra voltar agora
Que estou a chorar
Já não vai adiantar

E sem querer
Eu destruí
Meu bem-estar

Mãos vazias
Peito frágil
Respiro ainda
Eu sei

Já não há
O que falar
Não sei como
Te fazer pensar
Diferente e lembrar

Que tudo pode
Começar mais uma
Vez

Basta olhar
Pra mim
Dizer que sim

Buscar no fundo da verdade
O que tanto eu sinto saudade
Uma vitória a mais
Quem sabe?

Não sei se existe
Um jeito certo
De tentar dizer

Porque
Sei bem
Que te pedir
Pra voltar agora
Que estou a chorar
Já não vai adiantar

E sem querer
Eu destruí
Meu bem-estar

Mãos vazias
Peito frágil
Respiro ainda
Eu sei

By: Lulu
23.12.10

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Música: Lágrimas quentes (22.12.10)

Notas ao fundo
Anunciando a solidão
Um dia inteiro
Chorando em vão

Lágrimas tão quentes
Sem solução
Cansaço tão triste
Ardência no olhar
Sem mais aliviar
Quando cantar

Sempre além das palavras
Um sentimento
Profundo demais
Tentando alcançar
O fundo vazio
Que ainda sente frio

Quando o pranto escorre
A alma corrói
E só quer repousar
Na estrofe por mais
Uma vez

Procurei meus sorrisos
Durante todas as horas
Tentei encontrar nos dias
Motivos para não clamar
Por você

Toda vez que adormecia
Certa de que
Outro dia passaria
Sem te ver

Momentos densos
Horas que imendam
Dias sem final

Dezembro chegou
Trazendo certezas
Do que terminou
(Lágrimas queimam
Minha face)

Notas ao fundo
Anunciando a solidão
Um dia inteiro
Chorando em vão

Lágrimas tão quentes
Sem solução
Cansaço tão triste
Ardência no olhar
Sem mais aliviar
(Lágrimas queimam
Minha face)

By: Lulu
22.12.10

Música: Pinturas (22.12.10)

Mesmo todas as flores
Que a primavera
Deixou no chão

Mesmo todas
As cores
Que o céu
Já pintou
Durante todo o ano
Nada mais restou

Estou aqui
Chorando o verão
Passado

Quero entender
Como seguir
Deixar de me sentir
Tão engasgada

Aos soluços
Silenciada
Em caos profundo
Cinzas são minhas calçadas

Meus pés
Já não sinto mais
Minha cabeça
Já não encontra mais
Lugar para estar
Em paz

Meu sentimento
É grande demais
Eu choro tanto
Até perder a voz
Gritando por dentro
O que já não sai
Mais daqui

Dói demais
Sentir falta de você
Aqui

Dói saber
Que já faz tanto
Tempo
Que pra sempre
Eu perdi

Dói descobrir
Que mesmo sabendo
Não ter volta
Ainda não desisti

E ao olhar
O que me espera
Você mais uma vez
Se faz primavera

Que antecede um verão
De flores belas
Um outono que prospéra
A cura do inverno
Em forma de paisagem
Pintuda a óleo
A imagem
Que me faz seguir

Estou aqui
Chorando o verão
Passado

Quero entender
Como seguir
Deixar de me sentir
Tão engasgada

Aos soluços
Silenciada
Em caos profundo
Cinzas são minhas calçadas

Meus pés
Já não sinto mais
Minha cabeça
Já não encontra mais
Lugar para estar
Em paz

Meu sentimento
É grande demais
Eu choro tanto
Até perder a voz
Gritando por dentro
O que já não sai
Mais daqui

Que saudade
Que saudade
Que saudade
Que saudade

By: Lulu
22.12.10

Música: Acabo assim (22.12.10)

Nuvens cinzentas são
Meus primeiros sinais
Nem bem amanheceu
Mas já passou
Tempo demais

O chão se parte
Peço trégua e luz solar
A tristeza me invade
Afunda a vida
E tudo vira neblina
Até gelar
Em pleno verão

Tão cortante a recordação
De ver você
Não mais chegar
Não esperar

Porque o fim
É a única verdade
Que aconteceu pra mim

Não poderia ser pior
Nada mais pode ser
Igual a você

Não quero mais
Estar a sós
Com a saudade
E angustia no peito

Gritando sem sonorizar
Tantas lágrimas que insistem
Se abrigar
Em meu peito
Desde que eu
Disse adeus

Tão de repente
O Sol me arde
Embarga a voz
E anoiteceu
As sete e quinze
Da manhã

By: Lulu
22.12.10

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Música: Estrela fosca

Quanto mais dias
Passarem
Mais difícil aguentar

A distância lentamente
Vai chegando
Fingindo levar
Você pra longe
De mim

Mas todos
Sabem
Que jamais tem
Fim

Um abraço
Assim
Como só você
Soube oferecer
Pra mim

Tem vezes em que
Fico sozinha
Tentando não pensar
Em outra saída
Tentando levar
Minha vida
Sem te ver
Voltar

Mas não há
Jeito
Tudo tem sua cor
Pra onde quer
Que eu for
Se encontrar algum
Valor
É sobre nós
Que vou lembrar

Quando tudo desabar
Em cima do meu
Coração

Quando nenhuma
Canção mais for
Capaz de ocupar
O seu lugar

Eu vou pedir
Pra Deus
Mais uma vez
Trazer o meu presente
De Natal

Presente de Natal
Eu quero receber
O seu abraço

Ver o laço
Outra vez unir
Os passos meus e seus

Ver pra sempre
Meu sorriso no espelho
Prestando total atenção
No meu olhar

Sorrindo a constatar
O brilho da estrela
Da quinta ponta
Que escondeu-se o ano
Inteiro

Ah, aha, aha, aha
Ah, aha, aha, aha
Ah, aha, aha, aha

Só quero te ver
Chegando a meia noite
Brilhando como tem de ser

Perdão
Fui eu quem escolheu
Matar

A noite vai chegar
Trazer a dor
E a certeza
De que não
Mais vai voltar
Aqui

Oh, uoh, ah
Ah, aha, aha, aha

Quando tudo desabar
Em cima do meu
Coração

Quando nenhuma
Canção mais for
Capaz de ocupar
O seu lugar

Eu vou pedir
Pra Deus
Mais uma vez
Trazer o meu presente
De Natal

Presente de Natal
Eu quero receber
O seu abraço

Ver o laço
Outra vez unir
Os passos meus e seus

Ver pra sempre
Meu sorriso no espelho
Prestando total atenção
No meu olhar

Sorrindo a constatar
O brilho da estrela
Da quinta ponta
Que escondeu-se o ano
Inteiro

Oh, uoh, ah
Ah, aha, aha, aha

Perdão
Fui eu quem escolheu
Matar

A noite vai chegar
Trazer a dor
E a certeza
De que não
Mais vai voltar

Ah, aha, aha, aha
Ah, aha, aha, aha
Ah, aha, aha, aha

By: Lulu
21.12.10

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Música: Liesel de Shlimme (20.12.10)

Já faz tempo
Que eu não sei
Como fazer

Tem muitas horas
De dias inteiros
Que eu já
Não sei mais

O que fazer
Como é viver

Sem medo do clarão
Sem força os meus passos
Se perdem na neblina
E eu me vou
A escurecer
Em plena luz do dia

Eu não sabia
Como era não
Mais tocar no céu

Ver o sol nascer
Enquanto eu congelo
Em rios de lágrimas

Aqui tão friamente
Estagnada em frente ao nada
Com três litros de whisky
Acabados e nada
Mais pra contar

Não me dei por vencida
Não sei como vencer
Mas não fui destruída
(Ainda, não)

Caída dentre as feridas
Que não param de sangrar
Triste e dolorida
Sem ninguém para
Enxugar meu olhos
Tão inchados

Entre os sonhos
Tão pesados
Que me fazem acordar
Assim

Sem saber como
Fazer daqui pra frente
Sem você

Sem poder te contar
Que eu tento lutar
Tento viver

Mas só resta gritar
Só resta cantar
Alto para alguém
Escutar
(O que eu não sei
mais expressar)

Já faz tempo
Que eu não sei
Como fazer

Tem muitas horas
De dias inteiros
Que eu já
Não sei mais

O que fazer
Como é viver

Não me dei por vencida
Não sei como vencer
Mas não fui destruída
(Ainda, não)

Não me dei por vencida
Não sei como vencer
Mas não fui destruída
(Ainda, não)

By: Lulu
20.12.10

domingo, 19 de dezembro de 2010

Música: Aos pedaços (19.12.10)

A dor que eu sinto
Faz explodir
Minha visão
A alma arde
E a pele queima
Em pról de uma
Redenção

Volte pr'onde eu
Ainda espero ver
Seu sorriso
Pra limpar meu
Desprazer

Estou tentando
Me danificando
Lutando sem rumo
E sem qualquer
Sinal de salvação

Grito desesperada
Talvez se ficasse calada
Curiosamente preocupada
Sua voz iria chamar meu nome

E enfim eu poderia
Responder
Estou aqui
De braço abertos
Pingando sangue
Sem vencer

Essa auto-destruição
Casualmente sem intenção
Além de chegar
A algum lugar

Me custa tanto
Que em pleno pranto
Já não me importo
Em viver mais uma
Humilhação

Peço de joelhos
Urrando em vão
Volte e traga um abraço

Reatando o laço
Se fazendo estrofe
Da minha canção

Peço de joelhos
Urrando em vão
Volte e traga um abraço

Sem deixar espaço
Pr' eu desmoronar

Peço de joelhos
Urrando em vão
Volte e traga um abraço

Deixa eu sentir
Em seus braços
O pulso da minha
Proteção

By: Lulu
19.12.10

Música: Será que ainda importa? (19.12.10)

Dói olhar ao meu redor
Perceber que
Já não estás
Aqui

Dói encarar tudo
Agora
Que eu te
Perdi

Dói olhar o tempo
Seguir em frente
Te sentir ausente
E ter certeza
De que já
Não voltas

Estive aqui
Todo esse tempo
Meu sofrimento
É latente e eu
Jamais te disse
Adeus

Não posso acostumar
Não consigo mais
Lutar contra mim mesma
E sempre concluir

Que tu não estás
Que não voltarás
Que me faz chorar
Morrer por dentro
Até enxergar

Que é tua saudade
Que me faz
Seguir

Mentir sem querer
Que estou aprendendo
A te esquecer

Só para não sangrar
Olhando para quem
Sou agora

Ter na gente
Um passado
Que se foi
E ainda chora

Meu coração
Aos pedaços
Tenta por mais
Uma vez te ver
Voltar

Não quero acreditar
Que tudo acabou
Para sempre
E não há forma
De retornar

A pulsar
Respirar
Viver e encantar
Registrando até que enfim
Que não só em mim
Ainda importa

Estive aqui
Todo esse tempo
Meu sofrimento
É latente e eu
Jamais te disse
Adeus

Não posso acostumar
Não consigo mais
Lutar contra mim mesma
E sempre concluir

Que tu não estás
Que não voltarás
Que me faz chorar
Morrer por dentro
Até enxergar

Que é tua saudade
Que me faz
Seguir

A pulsar
Respirar
Viver e encantar
Registrando até que enfim
Que não só em mim
Ainda importa
(ainda importa?)

By: Lulu
19.12.10

sábado, 18 de dezembro de 2010

Música: Volte aqui (18.12.10)

Meus versos
São pra você
Minhas lágrimas
Te sentem
A todo instante
Faltar

Para secar
Meu pranto
E eu canto
Alto só pra tentar
Tocar seu coração

Onde você esconde
Todas as lembranças
Que por todo esse
Tempo não sairam
Do meu campo de visão?

Será que em você
Ainda mora
Algo que chora
Comemora, luta
Tenta e não vai embora
Só porque faltou refrão?

Vem aqui
Preciso de você
Sei que já faz
Muito tempo
Que me pede
Pra esquecer

Mas dessa história
O fim não cabe
Na escrita ou na canção

Preciso ao abrir os olhos
Ter você pra dar a mão
Preciso ao gritar seu nome
Não mais sentir
A solidão

Onde você esconde
Todas as lembranças
Que por todo esse
Tempo não sairam
Do meu campo de visão?

Será que em você
Ainda mora
Algo que chora
Comemora, luta
Tenta e não vai embora
Só porque faltou refrão?

Vem aqui
Preciso de você
Sei que já faz
Muito tempo
Que me pede
Pra esquecer

Mas dessa história
O fim não cabe
Na escrita ou na canção

Preciso ao abrir os olhos
Ter você pra dar a mão
Preciso ao gritar seu nome
Não mais sentir
A solidão

By: Lulu
18.12.10

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Música: Melodias (16.12.10)

Sempre que eu
Percebo que se foi
O tempo parece
Pequeno demais

Ontem olhava seu rosto
Sua alma sentia
Meu coração

Hoje estou triste
E sozinha
Longe de você
Sem te esquecer
Somente em solidão

Não volto mais
Eu sei que tudo
Agora acabou

E já se vão
Tantos dias em vão
Tentando desvendar
Tentando respirar

Dias tão estranhos
Onde digo então
Tentar viver

Sobreviver aos dias
Longe de você

Sem mais te encontrar
Fecho os olhos
Só pra sonhar
Te abraçar

Perco tempo lembrando
Só pra ter algo
Pra cantar

Não me arrependo de chorar
Noites são muito densas
Não há como enganar
O coração

Se hoje amanheceu
Um pouco mais
De mim morreu
Você desapareceu
E esqueceu tudo
O que eu ainda canto

Sem mais te encontrar
Fecho os olhos
Só pra sonhar
Te abraçar

Perco tempo lembrando
Só pra ter algo
Pra cantar

Se hoje amanheceu
Um pouco mais
De mim morreu
Você desapareceu
E esqueceu tudo
O que eu ainda canto

By: Lulu
16.12.10

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Música: Dias inteiros (15.12.10)

Quando acabar o sonho
Quando tudo voltar
A ser igual
Será que você
Vai sentir faltar
Um pouco de mim

Quando enfim despertar
A realidade ofusca você
Memórias talvez dificeis
De esquecer

Tente então voltar
Ao tempo em que nada
Fazia o verso perder
Pr'o Universo seu fundo real

Ao tempo em que a vida
Mesmo que sofrida
Podia ser vivida
Com jeito de Sol

Que esconde-se entre
As tempestades
Mas antes da saudade
Volta ao seu lugar

Vem dar luz as flores
Vem secar o balanço
Pr'eu cantar
Só pra você

Tente então voltar
Ao tempo em que nada
Fazia o verso perder
Pr'o Universo seu fundo real

Ao tempo em que a vida
Mesmo que sofrida
Podia ser vivida
Com jeito de Sol

Que esconde-se entre
As tempestades
Mas antes da saudade
Volta ao seu lugar

Vem dar luz as flores
Vem secar o balanço
Pr'eu cantar
Só pra dizer

Que vale a pena
Tentar a sorte outra vez
Buscar um novo
Que importe
Tal como o amanhecer

Jamais igual
Mas sempre inusitado
Gritante ou calado
Sempre volta a ser
Um dia inteiro
Para se viver

Tente então voltar
Ao tempo em que nada
Fazia o verso perder
Pr'o Universo seu fundo real

Ao tempo em que a vida
Mesmo que sofrida
Podia ser vivida
Com jeito de Sol

Que esconde-se entre
As tempestades
Mas antes da saudade
Volta ao seu lugar

Vem dar luz as flores
Vem secar o balanço
Pr'eu cantar
Só pra você
Escutar

Que eu sinto saudade
Que é mais que verdade
Um dia inteiro é pouco
Pra te fazer entender

Que o ano inteiro
Tentei encontrar
Em outro lugar
Um sol pra aquecer
O vazio que ficou
Desde quando você
Nunca mais voltou

By: Lulu
15.12.10

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Música: Voltas na escuridão (14.12.10)

O sol forte
Me queimou
O frio seco
Que voltou
Cortando tudo

Em dor chorei
Enquanto a luz
Do amanhecer
Levava o nada
Para perto do meu
Coração

Sem melodias
Sigo em frente
O tom é ausente
E nem mais posso
Cantar sem engasgar
No próprio desespero

Pare o mundo agora
Não quero estar
Lá fora
Não

Não quero levantar
Da cama outra vez

O tempo não me engana
Mais
Dezembro chama
Mas ninguém descansa
Em paz

Você não está aqui
Sinto que eu me perdi
E agora eu sei
Que no final das contas
Um ano inteiro girou
Só pra mostrar
Que tudo acabou

Só mais uma vez
Vou fechar os olhos
Fingir que sonhei
Ao abrir de novo
Sentir
Me enganei

Você não está aqui
(Acabou o tempo
para nós dois)
Sinto que eu me perdi
(Acaba tudo para mim)
E agora eu sei
(Tudo se foi)
Que no final das contas
Um ano inteiro girou
(Nada sobra
Além da dor)
Só pra mostrar
Que tudo acabou
(e tanto sangue serve
só pra mostrar
alguma cor)

By: Lulu
14.12.10

sábado, 11 de dezembro de 2010

Música: Inutilmente (11.12.10)

Minhas palavras já
Não servem pra você
Meu sorriso já
Não te importa mais

Ainda lembro como
Se fosse ontem
Mas já faz
Tempo demais

Tudo era tão exato
Cada frase ou simples ato
Fazia tão bem

Agora estou sozinha
Hoje estou calada
E não há nada
Que eu possa dizer

Desde que você
Decidiu fechar os olhos
E o coração

Desde que você
Resolveu que eu
Era uma lembrança
E nada mais

Desde que infelizmente
Eu percebi
Que estava ausente
E que você já não
Me sente mais

Minhas palavras já
Não servem pra você
Meu sorriso já
Não te importa mais

Ainda lembro como
Se fosse ontem
Mas já faz
Tempo demais

Tudo era tão exato
Cada frase ou simples ato
Fazia tão bem

Agora estou sozinha
Hoje estou calada
E não há nada
Que eu possa dizer

Desde que você
Decidiu fechar os olhos
E o coração

Desde que você
Resolveu que eu
Era uma lembrança
E nada mais

Desde que infelizmente
Eu percebi
Que estava ausente
E que você já não
Me sente mais

By: Lulu
11.12.10

Música: Último dia (11.12.10)

Eu não sei
Bem por que
Mas nada ficou para trás

Além dos dias
Tristes e pesados
Que fazem correr
Mês após mês

Que fazem congelar
Doer e até sangrar
Algumas verdades
Que ficam sem que
Se possa controlar

Um ano passa
Tão depressa
Não lembro
Muito bem
Por que deixei
Ir embora assim
Algo que é tão vivo
Tão crucial pra mim

O vento da manhã
Já não era gelado
Me trouxe um passado
Feliz e angustiado

Tempo que eu sabia
Que iria te encontrar
Um pouco mais adiante

Quando o sol decidir
Vingar ou se esconder
Quando a sombra cair
Ou o calor vencer

Mas agora já é tarde
O tempo passou
O que era bom
Ainda fica
O tempo jamais levou

Sorrisos leves, ventinho suave
Brisa ou tempestade
Todas as estações

Quatro cores pintamos
Jardins decoramos
Mas sinto não conseguir
Deixar de chorar
Ao recordar

Trevos aos pedaços
Inteiros pra sempre
Em meu coração

Um laço tão raro
Que me custa caro
A situação

Ver que tudo
Um dia acaba
E chegou a hora
De deixar a canção

Eu não sei
Bem por que
Mas nada ficou para trás

Além dos dias
Tristes e pesados
Que fazem correr
Mês após mês

Que fazem congelar
Doer e até sangrar
Algumas verdades
Que ficam sem que
Se possa controlar

Um ano passa
Tão depressa
Não lembro
Muito bem
Por que deixei
Ir embora assim
Algo que é tão vivo
Tão crucial pra mim

O vento da manhã
Já não era gelado
Me trouxe um passado
Feliz e angustiado

Tempo que eu sabia
Que iria te encontrar
Um pouco mais adiante

Quando o sol decidir
Vingar ou se esconder
Quando a sombra cair
Ou o calor vencer

Mas agora já é tarde
O tempo passou
O que era bom
Ainda fica
O tempo jamais levou
(E não levará)

By: Lulu
11.12.10

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Música: Tudo contigo (09.12.10)

Por onde andarás
Agora
Será que ainda
Chega a hora
De te reencontrar

Tudo no lugar
Como a muito
Eu não via

Sei que pra ti
Tanto faz
Enquanto eu chorava
Tu me esquecias

Sempre que eu tentar
Vencer e acertar
Serás a memória
Que jamais vai faltar

Quando eu sentir medo
E não quiser lutar
Em meus pesadelos
Tu serás o anjo
Que vem me salvar

Não sei
Se a vida
Pretende te mostrar

Algo além de teus olhos
Entre as nuvens
Mais sãs

Verdades escuras
Entre nós e ninguém mais
Pra quando estiver no chão
Lembrar desse alguém

Que olha para o céu
Toda vez que tu voar
E sentada canta
Buscando se salvar

E depois sonhar
Quando a quinta-feira
Acabar

Que tu voltarás
Naquele lugar
Onde tudo era belo
E o piano tocava
Para fazer a alma
Dançar

Não sei
Se a vida
Pretende te mostrar

Algo além de teus olhos
Entre as nuvens
Mais sãs

Verdades escuras
Entre nós e ninguém mais
Pra quando estiver no chão
Lembrar desse alguém

Saiba que ainda
Estou bem aqui
Sentada sozinha
Cantando um pouco
Da falta que eu sinto
De ti

By: Lulu
09.12.10

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Música: Presença (08.12.10)

Olhar pra você
Nunca mais vai ser
Tão natural

Cada vez que
Nossos olhos se cruzarem
O seu sorriso
Vai trazer

A minha mente
Tantas recordações
Tristes emoções

Nomeadas de certezas
Feito espadas vão
Ferir minha alma
Pois a tanto eu sei
Que nada volta

Já não tem como
Te ver sempre
Que eu pensar
Em algum lugar
Ou em alguém

Que cure a dor
Com um simples
Abraço

Fazendo o profundo
Vencer o cansaço
Sinto sua falta
Mas sei que acabou

Feito chuva de verão
Bolas de sabão
E tudo o que é
Sereno, verdadeiro e bom
Que se faz pra sempre
Som a quem sabe escutar
No fundo da saudade
A voz da eternidade
Gritando no coração

By: Lulu
08.12.10

Música: Caminho (08.12.10)

Um dia cinza
Um dia sujo
Um mundo feio
Um lugar escuro

Verdades mudas
Tristeza estranha
A garganta arranha
E a saudade ganha
Outra vez

Um tom sério demais
Que chega a machucar
São problemas demais
Deixando escapar
Toda a paz

E eu já nem sinto mais
As dores e os cortes
Tudo é tão profundo
Que já vira habitual

Silêncio é chave
Mas no fundo
Todo mundo já sabe
O que se esconde
Enquanto eu finjo
Aguentar

Por trás dos óculos escuros
Presa entre tantos muros
Há um pouco de você

Por isso quando o sol
Se apaga
As nuvens caem
Sem pesar

Abro os braços
Busco ar
Lembro você e tudo
Volta a clarear

Um dia cinza
Um dia sujo
Um mundo feio
Um lugar escuro

Verdades mudas
Tristeza estranha
A garganta arranha
E a saudade ganha
Outra vez

Um dia cinza
Um dia sujo
Um mundo feio
Um lugar escuro

Por trás dos óculos escuros
Presa entre tantos muros
Há um pouco de você

Por isso quando o sol
Se apaga
As nuvens caem
Sem pesar

Abro os braços
Busco ar
Lembro você e tudo
Volta a clarear

Um dia cinza
Um dia sujo
Um mundo feio
Um lugar escuro

Um, dois, três
Quatro anos
São mais do que
O tempo que se vai
Assim


Sei que está seguro
Aqui dentro de mim
Mesmo quando
Lá fora é tudo

Um dia cinza
Um dia sujo
Um mundo feio
Um lugar escuro

São tudo o que
Os meus olhos podem ver
São tudo o que
Meus pés podem sentir

Não vou esquecer
Não vou fugir
Tudo pode explodir
Mas nada leva
O que eu deixei
Pra iluminar
O meu andar

Por trás dos óculos escuros
Presa entre tantos muros
Há um pouco de você

Por isso quando o sol
Se apaga
As nuvens caem
Sem pesar

Abro os braços
Busco ar
Lembro você e tudo
Volta a clarear

By: Lulu
08.12.10

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Música: Entre flores mortas (06.12.10)

Veja quantas flores
Morreram nesse lugar
Ainda me lembro bem
Quando te disse
Para nunca mais voltar

Não era bem
O que eu tinha
Pra dizer
Não era bem
Assim eu senti
Tudo morrer

A dor não acaba
E já não sei
Mais por que
Choro só
Na madrugada
Com lembranças
De você

É tudo o que
Eu ainda tenho
Para ir buscar
Ar suficinte
Para o meu
Sangue circular

Não era bem
O que eu tinha
Pra dizer
Não era bem
Assim eu senti
Tudo morrer

A dor não acaba
E já não sei
Mais por que
Choro só
Na madrugada
Com lembranças
De você

É tudo o que
Eu ainda tenho
Para ir buscar
Ar suficinte
Para o meu
Sangue circular

By: Lulu
06.12.10

sábado, 4 de dezembro de 2010

Música: Ouro (04.12.10)

Fecho os olhos
Preciso de você
Sei que posso
Te encontrar

Tão fácil a cada pensamento
Memórias carregadas
Do teu jeito
Estão pregadas
Em meu coração

Turbilhão de situações
Só me deprimem
Mais e mais
E cada vez
Que ouso tentar
Viver em paz eu

Fecho os olhos
Preciso de você
Sei que posso
Te encontrar

Sem esforço algum
Quando o jejum
Me castra a força
Quando nada mais importa
As lembranças
Salvam meus sinais vitais

Ainda escuto a tua voz
Como poema que sempre
Grava na alma
De quem
Escreve sem querer
Rimas ou descompassos
Que emergem junto aos laços
Que a vida traçou
Um dia qualquer

Brota teu sorriso
Enquanto luto contra
Tantos punhais em meu peito
Venço tantos monstros
Convenço todos os demônios
A esquecerem o meu ser

Logo respiro fundo
Pareço em outro Mundo
Perdida sem te ver
Então eu

Fecho os olhos
Preciso de você
Sei que posso
Te encontrar

Pra sempre vais estar
No fundo do Sol
Na beira da madrugada
Quando despida de qualquer
Valor

A dor se cala
Dando lugar as sombras
Das memórias
Que te trazem
Pra perto
No momento certo

E assim eu sigo
Até a próxima flechada
Onde ao fechar os olhos
Estarei amparada

By: Lulu
04.12.10

Música: Mil lugares (04.12.10)

Alguns dias sem te ver
Nada incomum
Eu sei que pra você
Tudo é sempre assim

Não há encosto
Capaz de conter
Sua inquietação

De tempo em tempo
Basta olhar pr' o céu
Lembrar que estás
Em algum avião

Não diferente
Por aqui chovia
O vento levava
Mas nada trazia

Hoje eu te encontrei
Sabia que estavas por perto
Mas logo esqueci
O dia se acaba
E outr' hora eu sei
Mais uma vez
Vou te ver partir

Muito mais que viagem
Alucinação
Meu ritmo é foda
Super sensação
Sem planar no ar
É de dose em dose
Que o meu coração
Vai sair do lugar

Quem sabe te encontrar
Entre uma ou outra
Nuvem de saudade
Que vai me acobertar

De tempo em tempo
Basta olhar pr' o céu
Lembrar que estás
Em algum avião

Não diferente
Por aqui chovia
O vento levava
Mas nada trazia

Hoje eu te encontrei
Sabia que estavas por perto
Mas logo esqueci
O dia se acaba
E outr' hora eu sei
Mais uma vez
Vou te ver partir

By: Lulu
04.12.10

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Música: Ludibriando os dias (02.12.10)

Veja como o tempo
Engana o coração
Em marcha lenta
Engavetando a sensação
De encostar você

Trazer à voz
Um tom feliz
Por estar em nós
O que há tanto calou-se
E ninguém mais ouviu
Dizer

Sem mais
Do que um olhar
Profundo que entrega
Sem que alguém
Precise perguntar

Como estou
Preciso confessar
Memórias hoje são vultos
Que sujam meu cantar

Perdida entre as escadas
Que levam meus passos
Em uma sóbria verdade
Acelerada pela dor

Quase sem nada no pulmão
Enfrento o vento
Buscando respiração
Mas é tão lento este
Verão que tráz
Pra perto o momento
Que levou você
De mim

Deixando tanto pra contar
Mas sem nenhum olhar
Que possa dizer
Além do chorar
Quase assim

Em tom de encerramento
O sofrimento corta
A alma entorpecida
Que comenta a ferida
Escondida entre os cacos
Das garrafas que escorrem
Pelo chão

Além de whisky
Sangue seco
Exalando solidão

By: Lulu
02.12.10

Música: Vulnerabilidade (02.12.10)

Paraíso escondido
Onde tudo foi parar?
Estou triste, iludida
Tão perdida que já
Não sei mais como
Contar

Dias passam
Feito brasas
Queimando restos
De mim

Queria poder ousar
Quebrar todas as barreiras
Queria não perceber
Que não basta
O que eu quero
(Por isso desespero)

Minhas forças se dominam
Por neblinas da manhã
Minhas forças se acabam
Quando cai mais um luar

Dias e noites
Nada acaba quando
Finda a canção

Me destruindo sem parar
Já não há anestesia
Capaz de fazer
Suportar

Mais um dia
Tantas horas
Sem vencer

O que tentar?
Quem vou chamar
Quando meus olhos
Já não consiguirem
Mais fechar

Sem pensar em desistir
Quando o novo céu
Parecer surgir

Dias passam
Feito brasas
Queimando restos
De mim

Minhas forças se dominam
Por neblinas da manhã
Minhas forças se acabam
Quando cai mais um luar

By: Lulu
02.12.10

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Música: Mera mortal (1º de Dezembro, 2010)

Tenho tanto pra falar
Mas sei que irão
Faltar palavras
Capazes de explicar
O que não tem sentido preciso

Faz parte da minha vida
São momentos que
Se encontram com memórias
E fazem pensamentos
Velozes demais

Angústia reprimida
Entorpeço minha vida
Fingindo encontrar a paz

Quando olhar nos seus olhos
Sabendo que estamos
De volta ao final
Vou voltar a ser
Uma mera mortal

Tão escrava do agora
Um pulso que chora
Desespero tão feliz

Sempre quis te ver
Assim bem de perto
Coração tão certo
De volta ao sentido
A tanto esquecido
De como é viver

Quando olhar nos seus olhos
Sabendo que estamos
De volta ao final
Vou voltar a ser
Uma mera mortal

Tão escrava do agora
Um pulso que chora
Desespero tão feliz

Volte em mim
Queira outra vez
Tudo o que um dia
Acabou sem mais porquês

Com os erros
Aprendo
Por isso em pranto
Ainda me arrependo
De um dia ter
Te deixado ir

By: Lulu
1º de dezembro, 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Música: Das palavras que usei (29.11.10)

Quantas verdades contei?
Quantas doses precisei?
Já não lembro
O que falei
Só o que sei
Foi de que nada
Valeu

Tanta dor mal resolvida
Angustia, lágrimas, feridas
Que não vão sarar
Quando eu acordar
E perceber

Que tanto faz
O que eu tentei
Não houve sucesso
Acabou
Nada mais conserta
O que passou

E resta apenas
Limpar toda essa sujeira
Sob a mesa
Da sala de estar

Lamentar sem desistir
Sei que não foi
Dessa vez

Quantas verdades contei?
Quantas doses precisei?
Já não lembro
O que falei
Só o que sei
Foi de que nada
Valeu

Tanta dor mal resolvida
Angustia, lágrimas, feridas
Que não vão sarar
Quando eu acordar
E perceber

Que tanto faz
O que eu tentei
Não houve sucesso
Acabou
Nada mais conserta
O que passou

E resta apenas
Limpar toda essa sujeira
Sob a mesa
Da sala de estar

Lamentar sem desistir
Sei que não foi
Dessa vez

Mas o que me trouxe
Até aqui
Jamais vou esquecer

By: Lulu
29.11.10

domingo, 28 de novembro de 2010

Música: Definhar (28.11.10)

Tentei encontrar
Um novo lugar
Para cantar e escutar
O coração

O eco é tenso
E meu semblante
Carregado de solidão

Desesperada por ver
Que tudo terminou
Assim, sem que
Possamos consertar
Estou aqui mais uma vez
Triste à chorar

Coragem todos irão dizer
Mas quem sentir
O que está aqui
Não voltará
Nunca mais ousará
Tentar me convencer

Que é simples
Continuar
Que não posso entregar
O escudo esfiapado
Que corta as minhas mãos

Sem saber o que fazer
Sigo gritando
Do mais fundo
Dos pulmões

Esteja aqui
Chegue mais perto
Preciso te enxergar

Olhar no brilho
Dos seus olhos
Que é possível
Ser além

Sentir vibrar
No seu sorriso
O coração
Que me mantém
Mesmo quando
Já não consigo mais
Respirar

Coragem todos irão dizer
Mas quem sentir
O que está aqui
Não voltará
Nunca mais ousará
Tentar me convencer

Que é simples
Continuar
Que não posso entregar
O escudo esfiapado
Que corta as minhas mãos

Esteja aqui
Chegue mais perto
Preciso te enxergar

Olhar no brilho
Dos seus olhos
Que é possível
Ser além

Sentir vibrar
No seu sorriso
O coração
Que me mantém
Mesmo quando
Já não consigo mais
Respirar

By: Lulu
28.11.10

sábado, 27 de novembro de 2010

Música: Simulacros (27.11.10)

Dias cinzentos
Momentos humanos
Tão insanos
Como cada manhã

Não esperamos
Queremos pra ontem
Pagamos pra ver
Mesmo sem ter
Grana pra sobreviver

Será mesmo o mundo
Cretino demais
Para alguém entender?
Ou todos nós
Confusos e tolos
Querendo saber?

Lá se vai mais uma
Nuvem negra
Lá se vai mais um
Vento frio

Hoje é sábado
Quero bebedeira
Composições leves
Como anestesia

Quero voar longe
Pensando em você
Em tudo o que ainda
É possível viver

Será mesmo o mundo
Cretino demais
Para alguém entender?
Ou todos nós
Confusos e tolos
Querendo saber?

Lá se vai mais uma
Nuvem negra
Lá se vai mais um
Vento frio

Tudo indo e vindo
Queimando a dor
Com bebida destilada
Pela rua vou sorrir
Cantando em tom
De nada

Não vou desaparecer
Mesmo se ninguém
Mais me enxergar
Estarei bem aqui
Esquecida em algum
Lugar de mim

Varrendo os restos
Tirando a poeira
Das lembranças de
Como é sorrir

Será mesmo o mundo
Cretino demais
Para alguém entender?
Ou todos nós
Confusos e tolos
Querendo saber?

Lá se vai mais uma
Nuvem negra
Lá se vai mais um
Vento frio

Já não quero saber
Quem tem razão
Vou dizer o que
Vier em mim agora

Porque do coração
Pra fora é tudo
Imundo sem querer

E mesmo que eu
Me cale
Sei que vou sentir
Doer

Então se é assim
Escute você
O que está aqui
Em meu peito
A tanto tempo

Em pleno arrependimento
Eu vou a todo momento
Desesperadamente
Procurar por você

Milagres não existem
Mentiram para toda
Essa gente que crê

Será mesmo o mundo
Cretino demais
Para alguém entender?
Ou todos nós
Confusos e tolos
Querendo saber?

Lá se vai mais uma
Nuvem negra
Lá se vai mais um
Vento frio

By: Lulu
27.11.10

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Música: Convulsão (25.11.10)

Idéias, memórias
Desejos, histórias
Que nada parecem alcançar

Medos, desesperos
Vontades, esforços
Insuficientes sufocando tudo
Que tentar passar

Tudo tão junto
Me vou a chorar
Despedaçando
Sinto unir outra vez
Em um ponto escuro
Da minha garganta

Uma força ruim
Vem e me cansa
Vence meu olhar
Faz tudo acabar
E o mundo já
Não guarda lugar
Pra mim

Tudo avesso
Não há onde se encaixar
Ponta cabeça
Não consigo se quer
Respirar

Vermelha, em pranto
Sei que ainda canto
Pra não ver acabar

Tudo enlouquecido
Mais vale o perigo
Sentindo morrer
Dormente em mim
Não é sempre assim
O sangue ainda quer correr

Mas sem se encontrar
Pensamentos voam
Sem saber
Que o céu
Escureceu

Nunca mais amanheceu
O que eu tinha se perdeu
Convulsionando entre
Paredes de espinhos
Sangro sem morrer
Agonizando em vida
Digo sobreviver

Idéias, memórias
Desejos, histórias
Que nada parecem alcançar

Medos, desesperos
Vontades, esforços
Insuficientes sufocando tudo
Que tentar passar

By: Lulu
25.11.10

Música: Apogeu da dor (25.11.10)

Zona proibida
São tantas feridas
Melhor se afastar

Sem ninguém por perto
Só o whisky é certo
Vou me conformar

Nada aqui faz sentido
Preciso acalmar
A emoção
Repousa vazio
O meu triste vão

Está doendo tanto
Que não há forma
De explicar

Crise de desespero
Acompanha o gole
Insatisfação

Me dopo sem medo
Não há mais segredos
Quero apagar

Os vultos e rabiscos
Antes eram sonhos
Hoje são insonêa
E fazem sangrar

Em gotas que os olhos
Ardentes e pequenos
Sempre deixam escapar

Me dopo sem medo
Não há mais segredos
Quero apagar

Os vultos e rabiscos
Antes eram sonhos
Hoje são insonêa
E fazem sangrar

Em gotas que os olhos
Ardentes e pequenos
Sempre deixam escapar

Me dopo sem medo
Não há mais segredos
Quero apagar

By: Lulu
25.11.10

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Música: Inmusicavel (24.11.10)

Mais uma vez
Eu vou tentar acertar
Nada é fácil
Eu sei
Mas poderia estar
Melhor

Cada voto de coragem
Faz lembrar uma canção
Em cada uma delas
Estão suas mãos

E agora
O que eu faço
Quando a música parar?

Com quem
Eu falo
Quando minha própria voz
Não bastar
(com quem eu falo? 3x)

Cada voto de coragem
Faz lembrar uma canção
Em cada uma delas
Estão suas mãos

E agora
O que eu faço
Quando a música parar?

Quando ecoarem meus berros
Desgraças cobrirem meus passos
Seguirei feito assombração
Tentando o escasso
Aprodrecem os meus passos
Eu perco o chão

Fico sem visão
Caída, assustada
Não ouço mais nada
E lembro do refrão

Que eu fiz só pra você
Ouvir meus versos
Meu coração
Em perigo
Em pleno castigo
Implorando perdão

Pedindo socorro
Enquanto eu corro
(corro, corro, corro)
Sem redenção

Com voz de choro
Sem nenhuma afinação
Zero melodia
Restou apenas agonia
É uma confissão

By: Lulu
24.11.10

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Música: Um dia a mais (23.11.10)

Um dia a mais
Para tentar respirar
O esforço me conduz
Um pouco mais

É tão inútil tentar
Encarar a vida
Se as feridas
Só se curam
Com lembranças
Que já não são
Mais reais

Tu ainda faz
Parte de mim
Tu ainda és
A luz quando
Eu não enxergo
Diante da escuridão

És sempre refugio
E também desespero
Pois tenho pra mim
Que a triste verdade
É que és uma saudade
Que não vai ter fim

Não há como encontrar
Em outro lugar
O bem que eu sinto
Cada vez que eu lembrar

E ao mesmo tempo
O velho destempero
Tão cortante e verdadeiro
Que jamais será inteiro
O que me consolar

Tu jamais vais estar
Quando eu abrir os olhos
E quiser além de lembrar

É tão inútil tentar
Encarar a vida
Se as feridas
Só se curam
Com lembranças
Que já não são
Mais reais

Tu ainda faz
Parte de mim
Tu ainda és
A luz quando
Eu não enxergo
Diante da escuridão

És sempre refugio
E também desespero
Pois tenho pra mim
Que a triste verdade
É que és uma saudade
Que não vai ter fim

By: Lulu
23.11.10

domingo, 21 de novembro de 2010

Música: Onze estacas (21.11.10)

Escuto o vento quente
Anunciando mais um verão
É vazio e tão triste
Cada troca de estação

Tornando repetitivo
Cada verso que eu cantar
Me perdoe estou sofrendo
E não sei mais ocultar

O ano se partiu
Em parcelas de lembranças
Algumas esperanças
Mas que agora
Já não fazem
Nenhum sentido

Se você insiste
Em dizer
Que a vida
É mesmo assim
Tudo tem começo e fim
Temos que sobreviver

(Não) Diz que é passado
E nada mais
(Não) Diz que não existe mais
Solução pra tentar
Já não consigo mais

Em mim sem fim
A morte anda perdida
Devastando minha vida
Agonizo sem perdão
Sem outra opção
Além de outra vez tentar

Sem forças no pulmão
Restaram pedaços de um coração
Que insiste em te pedir
Para voltar

O ano se partiu
Em parcelas de lembranças
Algumas esperanças
Mas que agora
Já não fazem
Nenhum sentido

Se você insiste
Em dizer
Que a vida
É mesmo assim
Tudo tem começo e fim
Temos que sobreviver

Sei que
Nunca lembrou
Que no meio do caminho
Deixou
Uma flor

By: Lulu
21.11.10

sábado, 20 de novembro de 2010

Música: Tarja livre (20.11.10)

Querem que eu esqueça
Toda a perfeição
Querem me dopar
Mas já saí do chão

Descobri que há sempre
Algo além da imaginação
Desesperada, sigo tão só
Tento provar
Sem conseguir

Não há ninguém por aqui
Tentei outras almas
(em vão)
Perdi você
Segui sem dirção
Só por seguir
Lembrando que você
Um dia veio me pedir

Revivi o momento
Que peguei suas mãos
E em sofrimento
Senti que não mais era
 Em vão

Segui por você
E se quer mesmo saber
Desejo te encontrar
Em qualquer lugar
Que remeta perdão

Ainda sinto você
Em cada gole de solidão

By: Lulu
20.11.10

Música: Bem-estar (20.11.10)

Por favor volte aqui
Tenho tanto pra falar
Volte aqui
Preciso te enxergar

Mesmo que só
Para dizer
Que eu sinto
Falta de você

Que bebo tentando
Voltar ao dia em
Que o tudo ou nada
Se fez desabar
Em mim

E em mais ninguém
Você seguiu só
Eu nunca mais

Tente encontrar
Lá no fundo
Do seu bem estar
Algum lugar
Para me abrigar

Preciso tanto
Te ver voltar
Por favor nunca
Deixe de pensar

Em mim toda vez
Que chegar
À algum lugar

Tente encontrar
Lá no fundo
Do seu bem estar
Algum lugar
Para me abrigar

Por favor volte aqui
Tenho tanto pra falar
Volte aqui
Preciso te enxergar

Mesmo que só
Para dizer
Que eu sinto
Falta de você

Que bebo tentando
Voltar ao dia em
Que o tudo ou nada
Se fez desabar
Em mim

E em mais ninguém
Você seguiu só
Eu nunca mais
Segui

By: Lulu
20.11.10

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Música: Ponto em comum (18.11.10)

Sinto minhas veias
Por isso posso crêr
Que ainda estou aqui

E é impossível
Não querer
Que você
Também possa estar

N'outro dia
Ou em outro
Momento talvez

Quando nada parecer
Fazer sentido
Quando estar feliz
Já não bastar
Quem sabe ainda
Poderá lembrar

Que em mim ainda
Há vontade de encontrar
No indo e vindo
Tempo de sentir tocar

Vida em comum
Em seu peito e no meu
Pulsando o céu azul
Que eu sei
Que você também
Nunca mais esqueceu

Seu mundo
Encontrou o meu
Desde então
Memórias ficarão

E um dia vazio
Não será só mais um
Haverá pra sempre
Entre você e eu
Um ponto em comum

Vida em comum
Em seu peito e no meu
Pulsando o céu azul
Que eu sei
Que você também
Nunca mais esqueceu

Seu mundo
Encontrou o meu
Desde então
Memórias ficarão
(memórias ficarão 2x)
Pra sempre

By: Lulu
18.11.10

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Música: Quadro negro (17.11.10)

O tempo arrasta os dias
Muda a estação
Mas já faz tanto
Que se foi
O meu verão

Da primavera
Que eu não vi
Você chegando
Assim de surpresa
Eu não esqueci

Sei que não
Foi por maldade
Mas talvez culpa
Da ansiedade
Que eu nunca deixei
De sentir

Canções do velho rock
Fazem fluir minha missão
Compondo em tom triste
Mais uma vez aqui estou

Se sobrar tempo
Entre um e outro
Vão dos novos movimentos
Tente uma recordação

Memórias não se apagam
Eu sei ainda estão
Escondidas em desenhos
Que deixei pra você
Lembrar

De tudo um dia
Quando eu já
Não poder riscar
O quadro com giz branco

Encontrar você
Ainda faz contar
Histórias de cores lindas
Esquecidas, adormecidas
E nada mais

Memórias não se apagam
Eu sei ainda estão
Escondidas em desenhos
Que deixei pra você
Lembrar de tudo
Um dia

Quando eu já
Não poder riscar
O quadro com giz branco

Quando tudo se apagar
Ainda vai estar
Em sua história
A marca

Pintada e esculpida
Em sua vida
Sem precisar de espaço
Entre os traços que virão

Memórias não se apagam
Eu sei ainda estão
Escondidas em desenhos
Que deixei pra você
Lembrar

By: Lulu
17.11.10

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Música: Carillons á musique (16.11.10)

Mesmo se eu calar
Saiba que ainda existe aqui
Vontade de encontrar
Uma maneira de fazer você
Escutar o que meu
Coração guarda e minha voz
Já não diz

Queria ser
Feliz como ontem
Ao olhar
Nossos semblantes
Na mesma direção

Hoje olho onde tudo
Está vazio e só
Me cabe frustração
Saudade no silêncio
Propagando toda minha consideração

Deixo morrer as palavras
Enquanto os sentimentos
Não param de urrar
E ao enxergar além
Em meu olhar
Poderá saber

Que tudo o que ficou
Dito continua
Que nada se apagou
Mesmo com todo o tempo
Que passou

Que ainda está em mim
Toda a falta de você
Que ainda há em mim
Vontade de trazer você
De volta

Que ainda fecho os olhos
Buscando te encontrar
Que cada memória
Vai sempre me guiar
Aonde os sonhos
Que ainda guardo
Fazem visitar
Um lindo passado
Do qual você
Já não quer escutar

Mas eu não vou mentir
Mesmo sem procurar
Você pra dividir
Cada recordação
A canção aqui não para

Sinto muito mais um refrão
Vai gritar o que não
Cala mesmo sem te encostar

O escuro silencioso
Ainda chama por você
Em todo lugar

E no ar que eu respiro
Vindo do coração
Sempre o seu sorriso
Segura minha mão
Já não mais penso em rima
Deixo nascer a canção

Eu não vou mentir
Mesmo sem procurar
Você pra dividir
Cada recordação
A canção aqui não para

Sinto muito mais um refrão
Vai gritar o que não
Cala mesmo sem te encostar

O escuro silencioso
Ainda chama por você
Em todo lugar

Deixo morrer as palavras
Enquanto os sentimentos
Não param de urrar
E ao enxergar além
Em meu olhar
Poderá saber

Que tudo o que ficou
Dito continua
Que nada se apagou
Mesmo com todo o tempo
Que passou

Que ainda está em mim
Toda a falta de você
Que ainda há em mim
Vontade de trazer você
De volta
(De volta, de volta ah)

By: Lulu
16.11.10

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Música: Garrafas vazias (15.11.10)

Meio tonta acordo
Em ritmo intenso
E vou em frente
Sem sair do chão

Mais um dia
Estranho ao som
Da recordação

Não sei tocar guitarra
Ou mesmo arranhar no violão
Minha capela é triste
E não tem afinação

Desastrada deixo cair
Nas escadas o lixo
Da noite passada
Muitos versos riscados
Tentando ser canção

Corto os dedos
Com as garrafas
E só então
A Tequila vazia
Serviu de inspiração
Começou um novo dia
Renasceu a minha solidão

Desastrada deixo cair
Nas escadas o lixo
Da noite passada
Muitos versos riscados
Tentando ser canção

Corto os dedos
Com as garrafas
E só então
A Tequila vazia
Serviu de inspiração
Começou um novo dia
Renasceu a minha solidão

By: Lulu
15.11.10

domingo, 14 de novembro de 2010

Música: Olhos molhados(14.11.10)

Olhar pra você
Querer só por querer
E nada mais poder
Dizer ou fazer
Pra ver o tempo voltar
Ao dia em que
Eu perdia
Seu sorriso sem notar

Não é fácil encarar
Seus olhos junto aos meus
Refletindo um passado
E ao seu lado ser
Apenas mais um corpo
Que cruza sua visão
Mais uma voz sem graça
Tentando não engasgar
Ao te encontrar

Sofrendo baixinho
Sigo outro caminho
Finjo ser natural
Mas nas tuas costas
Desabo em solidão

Nunca vai ser normal
Apenas um aceno
Em pleno desespero
De um ano inteiro
Sem aproximar
Além de dois passos
Um mundo inteiro
A nos afastar

Desculpa, vou chorar
Em outro lugar
Escutando rimas de uma canção
Meu som está ligado
Mas desatinada
Escuto somente
O próprio coração

Que toca saudade
Fazendo sangrar tudo
O que eu olhar
Sem te avistar
Até perceber
Por mais uma vez

Seus olhos junto aos meus
Refletindo um passado
E ao seu lado ser
Apenas mais um corpo
Que cruza sua visão
Mais um coração
Que estraçalhado
Busca respiração

By: Lulu
14.11.10

sábado, 13 de novembro de 2010

Música: Lacuna (13.11.10)

Já faltam palavras
É tanto o que
Deixamos pra trás

Mais um dia inteiro
Pra lembrar
E nada mais

Eu sei
Sinto em dor
Esvaziando minha
Fonte de expressão
Você não mais
Fazer parte do meu verão

Como é triste perceber
Que lindas forças se vão
Ver um lindo sol morrer
Junto de uma estação

Que quase forma
Um ano inteiro
E eu ainda sinto desespero
Cada vez que lembrar
Que você não mais
Vai estar aqui

Cairam todas as folhas
(Enquanto eu chorava
sempre antes de dormir)
Sumiram todos os sorrisos
(E entre geleiras do inverno
eu me escondi)
Jamais desisti da Primavera
Por isso hoje
Ainda estou aqui

Eu sei
Sinto em dor
Esvaziando minha
Fonte de expressão
Você não mais
Fazer parte do meu verão

Como é triste perceber
Que lindas forças se vão
Ver um lindo sol morrer
Junto de uma estação

Que quase forma
Um ano inteiro
E eu ainda sinto desespero
Cada vez que lembrar
Que você não mais
Vai estar aqui

Eu sei
Sinto em dor
Esvaziando minha
Fonte de expressão
Você não mais
Fazer parte do meu verão

By: Lulu
13.11.10

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Música: Como voar (11.11.10)

Humilhada beijando o chão
Encosto os meu pés no vácuo
Peço perdão
Choro de joelhos
Entre os flajelos da manhã

Inchada depois de tantos pesadelos
Quero a chance de sonhar
Ensine-me o caminho

Como abrir as asas
Como abrir as asas
Conte-me como voar
Borboleta

Curvo-me diante do tempo
Despedaçada e engasgada
Pelas próprias palavras
Frases avessas para todos os lados
Whisky vazio e pontas de cigarro

Pare o carro e escute a canção
Desligue seu rádio
Deixe vazia a sala da televisão

Pegue em minhas mãos
E traga-me o alívio
Aceite minha intenção
Entenda além do que vê
Renove a visão

Permita-se voltar o caminho
Lembre o som do seu coração
Sorria vivendo o retrato
Encontre-me onde ainda estou

Inchada depois de tantos pesadelos
Quero a chance de sonhar
Ensine-me o caminho

Como abrir as asas
Como abrir as asas
Conte-me como voar
Borboleta

Curvo-me diante do tempo
Despedaçada e engasgada
Pelas próprias palavras
Frases avessas para todos os lados
Whisky vazio e pontas de cigarro

Pare o carro e escute a canção
Desligue seu rádio
Deixe vazia a sala da televisão

Pegue em minhas mãos
E traga-me o alívio
Aceite minha intenção
Entenda além do que vê
Renove a visão

Permita-se voltar o caminho
Lembre o som do seu coração
Sorria vivendo o retrato
Encontre-me onde ainda estou

By: Lulu
11.11.10

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Música: Choque hipovolêmico (10.11.10)

Impossível viver sem recordar
(O que chorei)
Impossível mentir
(Eu sei, jurei)
Nunca mais tocar
No assunto

Eu vou mentir
Pra todo mundo
Que nada está
Desabando em mim

Mesmo olhando um pouco
Mais de perto
Não há como estar
Aonde todos os meus sonhos bons
Insistem em me levar

Onde eu queria estar
(Agora é tarde)
Não há como recomeçar

Minhas mãos estão
Suando frio
Meu corpo já adormeceu
Passou mês a mês
(Eu sei acabou)
Mas o meu coração
Jamais te deixou
(De fora da canção)

E cada vez que abro
Os olhos 

Sei que não passou 
De recordação

Meu caminho está
Solitário e pálido
Fracasso ao tentar
(Já não há atalho)

Eu vou desaparecer
Da sua vida
Mas nenhuma ferida
Vai cicatrizar

Vou deixar de te procurar
Para dizer
Que não vou aguentar
(Mas nada irá mudar)
O fato de estar
Querendo que o mundo
Te faça repensar

Já entreguei aos céus
Toda a minha aflição
E mesmo sem esperar
Em tudo o que é lugar
Meus olhos vão te procurar
(Em vão, eu sei)

Mesmo olhando um pouco
Mais de perto
Não há como estar
Aonde todos os meus sonhos bons
Insistem em me levar

Onde eu queria estar
(Agora é tarde)
Não há como recomeçar

Minhas mãos estão
Suando frio
Meu corpo já adormeceu
Passou mês a mês
(Eu sei acabou)
Mas o meu coração
Jamais te apagou

By: Lulu
10.11.10

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Música: Coroa de espinhos (09.11.10)

Tem dias que a saudade piora
E fica impossível não saber
Que tudo foi embora
E chorar não vai trazer

Tenho que cantar
Não vou complicar
Mas ainda é melhor
Do que chorar
O dia inteiro

Com tanta dor e sangue no pulmão
Cada vez que os meus sorrisos
Estiverem na contramão
E o coração quiser parar

Tanto sentimento
Impossível de controlar
Tanto tempo passou
Mas nunca ficou pra trás
E cada dia uma lembrança
Estraçalha minha direção

Não, eu não sei controlar
Não, eu não sei mais lidar
Perdão, mas eu não sei

Dizem ser coisas da vida
Mas vida aqui não há
Perdi você e me perdi
Está escuro e terrível
Tudo por aqui

Um pesadelo assim
Tão continuo ainda
Vai acabar comigo

Todos os dias que eu acordo
Queria estar contigo
Mas sei que o mundo
Dá voltas e pode
Muito bem transformar
Erros em castigos
Impossíveis de escapar

Tem dias que a saudade piora
E fica impossível não saber
Que tudo foi embora
E chorar não vai trazer

Não, eu não sei controlar
Não, eu não sei mais lidar
Perdão, mas eu não sei

Dizem ser coisas da vida
Mas vida aqui não há
Perdi você e me perdi
Está escuro e terrível
Tudo por aqui

Não, eu não sei controlar
Não, eu não sei mais lidar
Perdão, mas eu não sei

By: Lulu
09.11.10

Música: Abadom (09.11.10)

De repente encosta em mim
Uma melancolia
E aquela vontade
De te ver
Mesmo que demorasse
Uns dias

De repente o desprazer
Me encontrou
Não mais presente você
E tudo mudou

Nos últimos dias
Tem sido bem pior
Talvez o clima, não sei
Sei que é tão forte
Tudo o que eu carrego
Lembrando assim sem querer

Queria estar a sós
Com meus pensamentos
Mas em todos os momentos
Te encontro em meus planos
E entre meus enganos
O adeus

Do primeiro de Janeiro
Até hoje e sei-lá
Quanto tempo mais
O que eu tanto quero
Ficou para trás

Agora é tão tarde
Agora não há mais
Seu sorriso aqui perto
Não vou ver mais

É bem assim
Infelizmente eu aprendi
Que a vida ensina
A descobrir

Que consequências
São escolhas que trilham soltas
Entre os ventos de cada manhã
E podem se perder
Ou mesmo encontrar
Em outro lugar

E todos os caminhos
Podem se partir
Feito um corte fundo
Que nada no mundo
Faz parar de sangrar

Até a última gota
Que enfim poderá mostrar
Que está morto
Nunca mais vai sarar

É bem assim
Infelizmente eu aprendi
Que a vida ensina
A descobrir

Que consequências
São escolhas que trilham soltas
Entre os ventos de cada manhã
E podem se perder
Ou mesmo encontrar
Em outro lugar

E todos os caminhos
Podem se partir
Feito um corte fundo
Que nada no mundo
Faz parar de sangrar

Até a última gota
Que enfim poderá mostrar
Que está morto
Nunca mais vai sarar

Está morto
E vive em mim
Apenas a lembrança
Sem esperanças
De fazer voltar

By: Lulu
09.11.10

domingo, 7 de novembro de 2010

Música: Ilha de Patmos (07.11.10)

Sem chances
De voltar atrás
Eu bem que tento
Seguir outra direção
Mas é impossível esquecer
Uma canção bonita
Que não para de tocar
No coração

Lembranças do que há
De bom na vida
Tempos de alegria
Coragem e união
Vestia a ousadia
E cantava com toda satisfação

Segurando em sua mão
Era tão pleno caminhar
Mesmo que o sol
Não nascesse
Todo o dia
Era um lindo despertar

E a luz que hoje falta
Foi a mesma que um dia
Cegou minha visão
E tonta, sem pensar
Expulsei da minha vida
Todo o brilho do refrão

Hoje restam tantas feridas
E a saudade que não para
De apontar que eu errei

Repousam as asas tristes
Dos anjos que já não voltarão
Encostam em meu rosto
Lágrimas de desilusão

Perdida, machucada
Caída e nunca encontrada
De que vale arrepender-se
Assim tão tarde

Quando as estrelas se apagaram
O céu do novo dia
Não acendeu
As marcas no chão ficaram
Mas nem uma flor sobreviveu
Borboletas nunca mais voltaram
Todo o jardim morreu

Folhas secas
Pedras e espinhos
Pelo meu caminho estão
Está tão escuro
E sem enxergar
A todo tempo
Me vejo caindo no chão

Perdida, machucada
Caída e nunca encontrada
De que vale arrepender-se
Assim tão tarde

Quando as estrelas se apagaram
O céu do novo dia
Não acendeu
As marcas no chão ficaram
Mas nem uma flor sobreviveu
Borboletas nunca mais voltaram
Todo o jardim morreu

By: Lulu
07.11.10

sábado, 6 de novembro de 2010

Música: Buraco negro (06.11.10)

Muitas vezes te procuro
Quando sigo no escuro
Tentando encontrar
Algo para mim

Ninguém sabe do que falo
Quanta angústia está aqui
Cada verso que me embala
Conta um futuro
Que não sei onde perdi

Tantos pensam por pensar
Falam sem se quer entender
Que tudo o que eu tinha
Foi deixado para ser
Algo que hoje não existe mais

Não falhei mas isso tanto faz
Lentamente, infelizmente meu coração
Já não quer mais bater
Não sei por quanto tempo
Sou capaz de resistir
Se enquanto ando canto
Tentando admitir

Perdi você junto de tudo isso
E nada mais posso fazer
Preciso ir sem mais te ter

Minh'alma tão perdida
Segue sem direção
Entre os escombros
De uma vida inteira
Que acabou em frustração

Não falhei mas isso tanto faz
Lentamente, infelizmente meu coração
Já não quer mais bater
Não sei por quanto tempo
Sou capaz de resistir
Se enquanto ando canto
Tentando admitir

Perdi você junto de tudo isso
E nada mais posso fazer
Preciso ir sem mais te ter

Minh'alma tão perdida
Segue sem direção
Entre os escombros
De uma vida inteira
Que acabou em frustração

By: Lulu
06.11.10

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Música: O que fica (04.11.10)

Hoje o que eu tenho aqui
São essas lágrimas
Que ardem tanto

As únicas partes de mim
Que ainda correm
Para algum lugar

Correm para molhar
Minha face inconformada
Ontem em plena madrugada
Sonhava não te perder

Quando tudo acaba
Fica algo aqui dentro
À sofrer

Quando não mais volta
Fica a angústia
De nunca mais poder
Dizer, olhar pra você

Sinto sua falta
E sei que não volta mais
Sinto tanto arrependimento
E isso agora
Já não importa

Tudo passou pela porta
De mais uma despedida
Haja quem sabe
Que dessa vida
Nada fica sempre no mesmo lugar
E também quem reconhece
Que a verdade torna realidade
O que sempre vai durar

No fundo do meu peito
Você nunca vai
Deixar de estar

No fundo do meu jeito
É a vontade de te ver
Que ainda me faz

Crêr que existe algo para ser
Mas digo de verdade
Para nunca esquecer

Que eu sinto saudade
E é enorme a dor
De saber que a vida
Não vai mais te devolver

Que todos os momentos
Vão estar sempre aqui
Tantas as histórias
Que somente na memória
Poderão respirar

Que ainda mora em mim
Toda ardência profunda
De nunca deixar sair
A verdade que um dia
Fez tudo se destruir
Bem aqui dentro

Bem aqui dentro
Bem aqui dentro
De mim

By: Lulu
04.11.10

Música: Sol seco (04.11.10)

O dia começou
E ontem mesmo eu lembrei
Nem foi preciso esforço
Pra chorar ao reprisar
Na mente e no coração
Que é onde dói o refrão

O último dia
O último abraço
Enquanto havia um laço
Pra fazer voltar

Ainda estou sofrendo
E a saudade não me deixa só
Meu Abril feito de vento
Violento esquartejou
Todos os restos de meses
Depois que tudo acabou

Não foi melhor pra mim
Nunca mais foi igual
Perdi o que ainda tinha
E a esperança lentamente desperçou

Meu coração agora tão sozinho
Buscando uma intenção
Perdida entre os passos
Sem abraços e sem direção

O nosso caminho
Não mais se cruzou
E tantos espinhos
Meus pés encontraram
Vesti a coragem mas nunca bastou

E o pranto que rola
Não mais vai embora
O verão voltou

Queria voltar ao dia que te deixei
Queria contar sobre o que nunca falei
Queria não ter que usar o pretérito
Para expressar
O querer que não para de gritar

E o pranto que rola
Não mais vai embora
O verão voltou
Sem você aqui (2x)

By: Lulu
04.11.10

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Música: Introspecto (02.11.10)

Eu vou dizer o que está
Preso aqui e não quer
Me deixar em paz

É uma dor sem dimensão
Que rasga fundo a emoção
Tem dias que nem mesmo o sol
Nos faz querer viver
O escuro está maior
Do que o mundo inteiro
E só se quer desaparecer

Não sei para onde foi
A vontade de ser
Além do medo e da tristeza

Onde está a força pra buscar
A coragem para chorar sorrindo
Cair e levantar
Andar a cada dia
Pronta para ir a algum lugar

Bem longe dessa sensação
Distante de todo esse desprazer
Gota a gota e minhas lágrimas
Cansaram de correr

E agora estão aqui
Trancadas junto de mim
Em um canto
Chamado de coração

Já não dá pra sarar
Não sei o que fazer
Pensar já não ajuda
Sentir me faz sofrer

Ainda procuro teu sorriso por aí
Ainda lembro tanto de ti
Ainda existo, estou aqui

Sinceramente ainda desesperada
Por saber que eu te perdi
Pra sempre
E nunca mais voltarás

É uma dor sem dimensão
Que rasga fundo a emoção
Tem dias que nem mesmo o sol
Nos faz querer viver
O escuro está maior
Do que o mundo inteiro
E só se quer desaparecer

By: Lulu
02.11.10

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Música: 1º dia do mês (1º de Novembro, 2010)

Mais um dia começa
Sem que aqui nada se vá
Dentro de mim
Ainda está o rombo
Que você deixou

Acordo assim tão solta
E tonta entre as ruas me vou
Já não volto tão cedo
Quero mesmo me perder

Nada daqui me faz feliz
Tudo o que olho
Parece apenas um convite
Para me recolher

O quarto ainda está
Cheirando forte a bebida
Da noite passada
Enquanto ferida, chorei calada
Bebendo a dor
De não te ter aqui

Da porta pra fora
Nada passa
Além do corpo adormecido
E do passado que não passa

Lá vou eu mais uma vez
Deixar os dias correrem
Pra fingir ainda viver

By: Lulu
1º de Novembro, 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Momento Alucinado:

As pessoas acreditam em tantas besteiras... besteiras que são comprovadamente reais, porém não deixam de ser besteiras....
Não vou entrar em méritos.E isso na verdade é só um desabafo.... afinal, este é meu blog.
Mas o que eu gostaria mesmo de deixar marcado; é que nem sempre estamos certos por acreditar no que comprovadamente existe!
Eu posso ser zuada, nada apreciada, questionada, taxada de tudo o que é ruim e etc... mas eu não acredito em certezas absolutas!
Acredito sim, em ciências, que expliquem algumas questões. Mas também acredito, que aprendemos o tempo inteiro a viver a vida de uma maneira diferente. Sempre adaptada A NOSSA REALIDADE. E é esta a nossa certeza, a única certeza é a realidade na qual podemos ou não aplicar o que aprendemos.
Quando, por exemplo, sertirmos-nos estúpidos! Porque sentimos ter aprendido muito, principalmente nos, porém, quando sentimos-nos materialmente tão distantes de todos os meus ideais, nenhuma ciência se torna capaz de povoar a singularidade do momento.

PS:  O que se faz com toda a ciência estudada???
O que se faz com toda a CERTEZA que nos fez chegar a tantas dúvidas?????????????????????????????????

Conexão... playlist direto da alma

faz temo que não levo as músicas que estão tocando em mim pra fora... hehehe
Hoje, elas resolveram se permitir tal "passeio".
;)












Música: Dose certa (30.10.10)

Você sabe que eu posso
Suportar mais uma dor
Você sabe o quanto eu posso

Insistir, seguir em frente
Você sabe que eu sei também
Por isso a gente se machuca
Toda vez que tenta crêr além

De todo esse saber
Falta imaginação
Entre tantos os espinhos
Fortalece minha canção

Tristezas e confissões
Pra dentro vou cantar
Verdades e perdões
Impossíveis de resgatar

Agora é tarde pra voltar
Fica fácil então reduzir a visão
E tornar tudo um simples fato
Imune a novos relatos

Alterada vou tentar
Mantér a classe
1 litro de whisky
Manchada minha face
De tanto chorar
Não uso mais disfarces
Vou desmoronar

E aos teus pés
Eu vou gritar
Não tão baixo
Quanto já acostumei
Não tão alto
Pois minha voz
Já não mais tem
Forças pra exprimir
Toda essa grande pressão

Um pouco mais de calma
Engulo tudo outra vez
A dose agora sem gelo
Desce com perfeição
E dentre o gosto amargo
Sugo toda a emoção

Não vou falar
Deixa pra lá
Amanhã acordo bem

Deixa pra depois
Não vá justificar
Dizer que bebi tanto
Ao ponto de me equivocar
Ao ponto de te atropelar
Ao ponto de imperceptívelmente
A você me igular

Desculpe estou sem ar
Acho melhor parar
Esquece o que eu cantei

Tantas frases já perdidas
Que já nem me lembro
Por que foi que eu chorei

By: Lulu
30.10.10

Música: Arquivos (30.10.10)

Embaixo do travesseiro
Escondi todas as cartas
Que eu nunca mandei

Como é difícil
Viver sentindo falta
Como é triste perceber
Que entender não basta

Que tudo o que está
Escrito em todo o lugar
Jamais irá de encontro
Ao que você permite abrigar

Tudo é tão meu
E esse vazio
É tão sozinho

Tudo é tão diferente
Sem você aqui

É tão estranho olhar
Pra todo o lugar
Tentando achar o ontem
E desmoronar ao enxergar
Que se foi

Que se tornou
Mais uma foto antiga
Que já tem
Cheiro de saudade
E que amanhã
Não mais eu vou
Tocar seus braços

Nunca mais vou sorrir
Nunca mais vou ouvir
Você se despedir
Só porém enquanto
Enquanto eu canto

Tudo é tão meu
E esse vazio
É tão sozinho

Tudo é tão diferente
Sem você aqui

É tão estranho olhar
Pra todo o lugar
Tentando achar o ontem
E desmoronar ao enxergar
Que se foi

Que se tornou
Mais uma foto antiga
Que já tem
Cheiro de saudade
E que amanhã
Não mais eu vou
Tocar seus braços

Nunca mais vou sorrir
Nunca mais vou ouvir
Você se despedir
Só porém enquanto (2x)
Eu sei que não...

By: Lulu
30.10.10