terça-feira, 18 de junho de 2013

Atenção!!! O Blog está desativado!

Agora é definitivo!  Todas as composições produzidas a partir de Junho, 2013 estarão disponíveis para visualizações na página oficial do Facebook (link a seguir).
Agradeço aos que acompanham!

Espero a todos por lá! E quem não tem Facebook, aguarde news via email.

Lulu
Agora é @Blood Feelings! Sinta via Facebook!!! 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Música: A Cor do Inferno (21.05.13)

Eu escolhi não te escolher
Te evitar é encontrar
O meu viver

E te deixar queimar
No mesmo lugar
Aonde estão minhas piores
Impressões sobre o que é amar

Sem morrer sinta a tortura
De esquentar e sufocar
Enquanto pesadelos te fazem desesperar

Agoniada sem chance de gritar
Sinta o peso na garganta
Antes de vomitar

E imagine que é meu este lugar
Estive aqui por tanto tempo
Sem você se quer notar

Enfrente o sofrimento
Violento de ser alguém
Que não sabe perdoar

Quando por dentro
Em silêncio tentar encontrar
Um bom momento
Que te faça suportar
A dor

Sozinha entenda, enfim
O quanto importa um coração
O quanto arde e sangra
A mão quando estendida
Em vão

By: Lulu
21.05.13

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Música: Pulso da Morte (21.05.13)


Tive certeza do final
Abri a porta e sugeri
Um pouco mais profundo
Eu decidi

Tudo termina agora
E desde que eu fui
Embora eu tento
Algo melhor para ser
Alguém p'ra acreditar

Quem sabe ainda
Existe alternativa
Entre essa espécie
Podre e vã

Escória acidental
Imundisse de causar
Dores sem cura
E cortes tão profundos
Incapazes de regenerar

Por mais que os anos passem
Nunca vai voltar
Ao lugar de origem
Pura ilusão
Um coração invencível

Tive razão sobre o final
Abri a porta e descobri
Um pouco mais profundo
Eu cresci

Tudo começa agora
Enquanto a chuva risca o chão
Lá fora está tão frio
Seria estranho diferente
Depois de Abril

Não condene a opção
Melhor assim
Do que fingir viver
Enquanto permanece no chão
Escorrem gotas
De suor, lágrimas e o sangue
Da destruição
Soluçando decepção

Estar só é encontrar
No fim de tudo
A porta aberta
Uma outra chance
Para que a palavra certa
Se propague em dias
Um pouco mais meus

Deixa p'ra lá
O que aconteceu
Já não interessa se doeu
Ou quem sofreu

Passou, acabou
Enfim, morreu

By: Lulu
21.05.13

Música: Pulso da Morte (21.05.13)


Tive certeza do final
Abri a porta e sugeri
Um pouco mais profundo
Eu decidi

Tudo termina agora
E desde que eu fui
Embora eu tento
Algo melhor para ser
Alguém p'ra acreditar

Quem sabe ainda
Existe alternativa
Entre essa espécie
Podre e vã

Escória acidental
Imundisse de causar
Dores sem cura
E cortes tão profundos
Incapazes de regenerar

Por mais que os anos passem
Nunca vai voltar
Ao lugar de origem
Pura ilusão
Um coração invencível

Tive razão sobre o final
Abri a porta e descobri
Um pouco mais profundo
Eu cresci

Tudo começa agora
Enquanto a chuva risca o chão
Lá fora está tão frio
Seria estranho diferente
Depois de Abril

Não condene a opção
Melhor assim
Do que fingir viver
Enquanto permanece no chão
Escorrem gotas
De suor, lágrimas e o sangue
Da destruição
Soluçando decepção

Estar só é encontrar
No fim de tudo
A porta aberta
Uma outra chance
Para que a palavra certa
Se propague em dias
Um pouco mais meus

Deixa p'ra lá
O que aconteceu
Já não interessa se doeu
Ou quem sofreu

Passou, acabou
Enfim, morreu

By: Lulu
21.05.13

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Música: Lacus altos (05.05.13)

Meus pés estão sob o sangue
Que já esfriou
Ainda há um pouco de mim
Capaz de distinguir
O que não se acabou
Enquanto ainda bate o coração

Sem ar
Em vão
Seguir até não restar
Nada mais aqui
Para se auto destruir

Mãos vermelhas
Envoltas em um torniquete
Marcas do que sobrou
Da esperança

No peito e no pescoço
A face da exaustão
Já não há perdão
Ponteiros são lanças
Onde a alma dança
Acorrentada a escuridão

Paredes tão próximas
Espelhos estilhaçados
O cenário do caos
Sofrimento eterno
É aqui o inferno
Nada vai mudar
Além de afundar
A baixo do chão

Até a última gota de sangue
Pintar uma conclusão
Alarmes, despertadores
Rugem tambores
Anúnciando mais um funeral

Imagens destorcidas
Tão adormecidas
Parecem ter chegado ao fim
No tempo batido
Quem sabe o sentido
Era morrer assim

Como o fio de um punhal
Sempre igual, talvez fatal
Ninguém me livra do mal
Batalha estúpida, inesgotável
P'ra mim já chega
É lastimável não chegar
Só mais um passo
E eu me desfaço

Última estrofe
Últimas lágrimas
Último gole
Último fracasso
Irônica glória

Fechando os olhos
Nada aumenta ou atrasa
Termina agora
E tudo passa

By: Lulu
05.05.13

Música: Sahnartne Espelhado (04.05.13)

Lembra quando minha imagem
Era parte dos planos?
Era rotina atual
Real o suficiente
P'ra causar dor letal

Mas um dia me perdi
Em um calendário hoje mofado
Ou quem sabe já rasgado
Estraçalhado como eu

Ainda estou no mesmo lugar
Sei que pode me enxergar
Quando quiser
Mas nada está igual

A mesma face
Outras verdades
Em um tom
Sempre mortal

O tempo vai
Nada o faz parar
Por vezes volta
E me derruba
Simplesmente por fraquejar

Fique onde está
Não vou tentar
Mais uma vez
Te alcançar

Vou me afastar
E até correr
Fugir de tudo
O que contém
Sua presença
Sua saudade

Minha imagem hoje é mera figuração
Como as flores no portão
Que o vento a noite arrancou
Ninguém sabe exatamente
Onde parou cada espinho

Ensanguentada eu vou sozinha
Recorrer a outra canção
Em tristes cortes
O coração resvala e escala
É assim que é

Eu vivo 'o para sempre'
E enquanto respirar
Caberam dentro do meu peito
Todas as lembranças
A me sorrir ou me golpear

Como um grito infinito
De alguém que nunca se vá
Permanece constrangido
Em algum lugar

P'ra manter um zunido
Que só faz atormentar
Ferir e mutilar

Como cera quente
Da vela
Que um dia
Serviu p'ra iluminar

Eu peço agora
Que apenas siga a andar
Eu sei que ainda
Vou te carregar

P'ra mim é assim
Sentir intensamente
É transformar em parte de mim

E mesmo se escolher
Não mais pensar
Vai sobreviver por dentro
Até o sangue não mais traçar
Cada canto do que ainda hoje
Cruza o seu olhar

By: Lulu
04.05.13

terça-feira, 23 de abril de 2013

Música: Ecoar do Vácuo (22.04.13)

Alguém sabe como suportar?
Conviver com a escravidão
Da própria alma

Uma loucura
Uma angústia
Que não se pode explicar
São respostas
Que você jamais terá

Debatendo-se por dentro
Mesmo quando
Ninguém pode enxergar
Existe aqui sofrimento
Longe de terminar

E como enfrentar
Mais um dia?
Os Outonos parecem
Tão longos quando
As noites chegam
E o peso não se vai

Será que existe mais?
Frente a um abismo
No limite do medo
Desvendam-se segredos
Impedindo um passo a mais

Está doendo tanto
Sem intervalo para suspirar
Não é exagero
Nada existe mais

A presença não se faz viver
Quando a morte se instalou
Na respiração
É inútil tentar
Qualquer salvação

Não contenha o impulso
Simplesmente deixe ir
Não há escolha
Ou algo melhor por vir

Antes do Inverno
É hora de enterrar
As flores que sobraram

Cacos de vidro
Caneta e papel
De quem não amanheceu
O ecoar do vácuo
Silêncio enlouquecedor

Só para comprovar
Que quando esse vento corta
Nada faz cicatrizar

Talvez faça entender
Que não há outro lugar
Se não o chão
Sem vencer a guerra
Entregue a própria condição

Está doendo tanto
Sem intervalo para suspirar
Não é exagero
Nada existe mais

A presença não se faz viver
Quando a morte se instalou
Na respiração
É inútil tentar
Qualquer salvação

Não contenha o impulso
Simplesmente deixe ir
Não há escolha
Ou algo melhor por vir

Antes do Inverno
É hora de enterrar
As flores que sobraram

Cacos de vidro
Caneta e papel
De quem não amanheceu
O ecoar do vácuo
O fim da dor

By: Lulu
22.04.13