sábado, 29 de setembro de 2012
Música: Distanciar (29.09.12)
Quando eu chamei seu nome
Eu pude perceber
O grito ecoava meu ser
Agora que eu
já não preciso mais
Espero que o seu coração
Jamais procure a paz
Em palvras feitas de mentira
Em alguém que não vale
Um só dia
Da vida que pulsa
E espera um sopro
P'ra voltar a ter
Ar p'ra funcionar
Tantas lembranças
Enozando a razão
Existia esperança
De não estar crendo em vão
Talvez uma herança
Da minha criança
Já morta tentando
Ser solução
Outra vez admirar
Quem sabe apostar
Que há no mundo
Alguém capaz de amar
Estender a mão
Puramente com a intenção
De ajudar
Eu nunca quis
Entregar o que
Serve p'ra me fazer
Cantar e tentar poetizar
O que resta de sanidade
No sentir da humanidade
Que esqueceu até
Como dói a saudade
Fazendo de seus medos
Justificativas para crueldade
Dos piores pesadelos
A realidade
De quem ao abrir os olhos
Ainda tenta encarar
Os olhos de outro alguém
Que também possa tentar
Fazer da alma uma casa
Apta a abrigar
Aquele que chora
Até soluçar
Sem emitir som
Pronto p'ra abraçar
De peito aberto
Mesmo sabendo
Que pode se machucar
Não vou desistir
De mim
O bem é minha única verdade
Pouco importam as sacanagens
Que eu vou colher
Desse pomar
Tantas vezes pelo ódio
Praguejado a se acabar
Não vou implorar você
Pouco me importa
Se nunca mais te ver
Nem mais faço questão
De que saiba agora
Que minha vida continua
E sem adeus
Já foi embora
Todo o mal que me causou
Te esperar
Avessa e sempre viva
Não há estranheza em sangrar
No meio dessa neblina
Posso sentir de mim se desprender
tudo o que fazia
Sua voz sobreviver
By: Lulu
29.09.12
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Música: Libertação (25.09.12)
Todas as vezes que eu volto
Não tento mais entender
Tantas promessas quebradas
Não há o que fazer
Sei também que não tem
Como esquecer
Simplesmente subtrair
Tentar viver
P'ra ser o melhor
Que possa ser
Dentro de toda a tentativa
Uma esperança de crescer
Agora eu sei
Não vou mais lutar
Por você
Em outro lugar qualquer
Deve se esconder
De tantos os inimigos
E perigos de ser como é
E no fundo sempre foi
Nunca acreditei
Até precisar
Não mais pensar
No depois
Errei, você errou
Erramos somente para encontrar
O certo e dessa vez
Escolher prosseguir
Sozinha eu vou chegar
Alcançar exatamente o meu lugar
Só, eu sei que você também
Vai estar
Lutando p'ra fingir acreditar
Que existe ainda alguém
Capaz de te amar
Em outro lugar qualquer
Deve se esconder
De tantos os inimigos
E perigos de ser como é
E no fundo sempre foi
Nunca acreditei
Até precisar
Não mais pensar
No depois
Entre nós não há incomum
Mais nada
E se houve um dia
Era engano seu ou meu
Tudo o que aconteceu
Perdido no meu coração morreu
Você esqueceu
Eu escolhi matar
Antes de morrer
Aos poucos
Lentamente tudo vai desaparecer
Em outro lugar qualquer
Deve se esconder
De tantos os inimigos
E perigos de ser como é
E no fundo sempre foi
Nunca acreditei
Até precisar
Não mais pensar
No depois
Agora é a única hora
Dessa vez minha chance
Não vai embora
Eu deixo a porta aberta
Mas expulso o que não
Me pertencer
Expulso o seu sorriso
E deixo o meu prevalecer
Longe do seu egoísmo
Gana e destruição
Eu sei que vou vingar
Minha libertação
By: Lulu
25.09.12
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Música: Autópsia (14.09.12)
Volta aqui
Só p'ra olhar na minha cara
Veja se encontra
Um que um dia deixou
Escapar
Não mais verá
A face de uma otária
Que já se deixou levar
Nadando em mentiras
Quase afogada
Conseguiu se salvar
Todas as navalhas
Voltarão p'ra te arranhar
Sempre que enxergar
Nos olhos meus
Tudo o que aconteceu
Se transformar no meu melhor
Sua traição se estender
Em canção
Até perder a voz
Não finja
Não tente
Não vai convencer
Se ainda se lembra
Melhor esquecer
Não há mais nada igual
O que era orvalho
Virou sangue
O que era pólen
Congelou
Riscada pelo gelo
Minha face descarnou
Meus olhos inflamaram
Nostálgia se acabou
Olhe bem
Olhe dentro
Só para ver
Que nada restou
Vai p'ra longe
E leva com você
Todo o peso da lembrança
De fazer alguém morrer
Leva também todo o fogo
Quando a fênix acorda
Sua própria corda
Serve p'ra te enforcar
Tudo o que você fez volta
E sem volta
Te deixo somente
O gosto de nunca mais
Me encontrar
A certeza da derrota
De nunca saber amar
Triste fim
Tudo em sua volta
Parece definhar
Sei que ao olhar no espelho
Cada estrofe vai vestir
O seu olhar
No berço do desâmparo
Vai tentar me procurar
Não finja
Não tente
Não vai convencer
Se ainda se lembra
Melhor esquecer
Não há mais nada igual
O que era orvalho
Virou sangue
O que era pólen
Congelou
Riscada pelo gelo
Minha face descarnou
Meus olhos inflamaram
Nostálgia se acabou
Olhe bem
Olhe dentro
Só para ver
Que nada restou
Olhe bem
Olhe dentro
(Se é que há consciência)
Olhe bem
Olhe dentro
(Se é que há coração)
Olhe bem
Olhe dentro
(Nada pode piorar dentro de você)
Olhe bem
Olhe dentro
(Se desfaça ao reconhecer o vácuo que te habita)
Olhe bem
Olhe dentro
(Se é que há chance de redenção)
Olhe bem
Olhe dentro
(Sofra de solidão)
Olhe bem
Olhe dentro
(Será que haverá perdão?)
Não finja
Não tente
Não vai convencer
Se ainda se lembra
Melhor esquecer
Não há mais nada igual
O que era orvalho
Virou sangue
O que era pólen
Congelou
Riscada pelo gelo
Minha face descarnou
Meus olhos inflamaram
Nostálgia se acabou
By: Lulu
14.09.12
Só p'ra olhar na minha cara
Veja se encontra
Um que um dia deixou
Escapar
Não mais verá
A face de uma otária
Que já se deixou levar
Nadando em mentiras
Quase afogada
Conseguiu se salvar
Todas as navalhas
Voltarão p'ra te arranhar
Sempre que enxergar
Nos olhos meus
Tudo o que aconteceu
Se transformar no meu melhor
Sua traição se estender
Em canção
Até perder a voz
Não finja
Não tente
Não vai convencer
Se ainda se lembra
Melhor esquecer
Não há mais nada igual
O que era orvalho
Virou sangue
O que era pólen
Congelou
Riscada pelo gelo
Minha face descarnou
Meus olhos inflamaram
Nostálgia se acabou
Olhe bem
Olhe dentro
Só para ver
Que nada restou
Vai p'ra longe
E leva com você
Todo o peso da lembrança
De fazer alguém morrer
Leva também todo o fogo
Quando a fênix acorda
Sua própria corda
Serve p'ra te enforcar
Tudo o que você fez volta
E sem volta
Te deixo somente
O gosto de nunca mais
Me encontrar
A certeza da derrota
De nunca saber amar
Triste fim
Tudo em sua volta
Parece definhar
Sei que ao olhar no espelho
Cada estrofe vai vestir
O seu olhar
No berço do desâmparo
Vai tentar me procurar
Não finja
Não tente
Não vai convencer
Se ainda se lembra
Melhor esquecer
Não há mais nada igual
O que era orvalho
Virou sangue
O que era pólen
Congelou
Riscada pelo gelo
Minha face descarnou
Meus olhos inflamaram
Nostálgia se acabou
Olhe bem
Olhe dentro
Só para ver
Que nada restou
Olhe bem
Olhe dentro
(Se é que há consciência)
Olhe bem
Olhe dentro
(Se é que há coração)
Olhe bem
Olhe dentro
(Nada pode piorar dentro de você)
Olhe bem
Olhe dentro
(Se desfaça ao reconhecer o vácuo que te habita)
Olhe bem
Olhe dentro
(Se é que há chance de redenção)
Olhe bem
Olhe dentro
(Sofra de solidão)
Olhe bem
Olhe dentro
(Será que haverá perdão?)
Não finja
Não tente
Não vai convencer
Se ainda se lembra
Melhor esquecer
Não há mais nada igual
O que era orvalho
Virou sangue
O que era pólen
Congelou
Riscada pelo gelo
Minha face descarnou
Meus olhos inflamaram
Nostálgia se acabou
By: Lulu
14.09.12
Música: Coleção de fracassos (14.09.12)
Ninguém mais ouviu falar
Achei melhor não explicar
Mais nada
Varei a madrugada
Em busca de solução
Silenciei só p'ra escutar
Muito mais do que a própria distração
Por trás de cada dor
O resultado tão sagrado
Que esqueceu de ser lembrado
Na hora que o chão partiu
Coleção de fracassos
Encobrindo tantos laços
Justo quando veio o frio
Cortes abertos
Sangue a escorrer
Tentei de tudo
P'ra não me perder
Nada parecia adiantar
Mãos escoreadas juntando forças
Sem ter aonde se agarrar
Foi no tropeço
Rumo ao interminável
Que pude encontrar
No reflexo do desespero
O fundo escuro se tornou inspiração
Do medo uma coluna
Pronta para sustentar
Minha salvação
Ninguém mais ouviu falar
Achei melhor não explicar
Mais nada
Varei a madrugada
Em busca de solução
Silenciei só p'ra escutar
Muito mais do que a própria distração
Por trás de cada dor
O resultado tão sagrado
Que esqueceu de ser lembrado
Na hora que o chão partiu
Coleção de fracassos
Encobrindo tantos laços
Justo quando veio o frio
Tudo mudou
Nada aconteceu
O que sobrou sobreviveu
Para contar milhões de histórias
E das memórias transformar
Em vitórias uma coleção mortal
Enfim há uma resposta
Para tudo o que servia
Só para fazer sangrar
Termina onde começa
A profundeza de não mais saber voltar
By: Lulu
14.09.12
domingo, 2 de setembro de 2012
Música: Desfragmentar (02.09.12)
Chega de se enganar
Acreditando no que
Há tanto já não tem sentido
Não se iluda
Não confunda meu olhar
Em suas impressões
Nada precisas
Perdidas em histórias
Não resolvidas
Dais quais não quero
Mais ouvir falar
Não me conhece mais
Se é que ainda lembra
Se é que um dia conheceu
Tudo o que sei
É que já despareceu
Qualquer detalhe seu
Me esforço p'ra não lembrar
Não preciso esquecer
Para não mais
Me importar
Já faz algum tempo
Que eu deixei de chorar
Sua voz não chega
Aos meus ouvidos
Sua imagem mostra
Em mim um personagem esquecido
Os dias vão te encobrir
E quando eu encontrar você
Vai representar somente
Exatamente quem eu nunca
Quero ser
Se fecho os olhos
Parece até
Que jamais esteve aqui
Outra alma outros tempos
Nova era
Sou mais viva
Sem você
Outra chance
E um sorriso
Pouco me importa
Se algo restou em você
Não me conhece mais
Se é que ainda lembra
Se é que um dia conheceu
Tudo o que sei
É que já desapareceu
Qualquer detalhe seu
Me esforço p'ra não lembrar
Não preciso esquecer
Para não mais
Me importar
Já faz algum tempo
Que eu deixei de chorar
Sua voz não chega
Aos meus ouvidos
Sua imagem mostra
Em mim um personagem esquecido
Os dias vão te encobrir
E quando eu encontrar você
Vai representa somente
Exatamente quem eu nunca
Quero ser
Outra alma outros tempos
Nova era
Sou mais viva
Sem você
Outra chance
E um sorriso
Pouco me importa
Se algo restou em você
Não vou voltar
Cabeça erguida
Sem virar
Sempre chega a hora
Onde tudo volta
Ao lugar
By: Lulu
02.09.12
Acreditando no que
Há tanto já não tem sentido
Não se iluda
Não confunda meu olhar
Em suas impressões
Nada precisas
Perdidas em histórias
Não resolvidas
Dais quais não quero
Mais ouvir falar
Não me conhece mais
Se é que ainda lembra
Se é que um dia conheceu
Tudo o que sei
É que já despareceu
Qualquer detalhe seu
Me esforço p'ra não lembrar
Não preciso esquecer
Para não mais
Me importar
Já faz algum tempo
Que eu deixei de chorar
Sua voz não chega
Aos meus ouvidos
Sua imagem mostra
Em mim um personagem esquecido
Os dias vão te encobrir
E quando eu encontrar você
Vai representar somente
Exatamente quem eu nunca
Quero ser
Se fecho os olhos
Parece até
Que jamais esteve aqui
Outra alma outros tempos
Nova era
Sou mais viva
Sem você
Outra chance
E um sorriso
Pouco me importa
Se algo restou em você
Não me conhece mais
Se é que ainda lembra
Se é que um dia conheceu
Tudo o que sei
É que já desapareceu
Qualquer detalhe seu
Me esforço p'ra não lembrar
Não preciso esquecer
Para não mais
Me importar
Já faz algum tempo
Que eu deixei de chorar
Sua voz não chega
Aos meus ouvidos
Sua imagem mostra
Em mim um personagem esquecido
Os dias vão te encobrir
E quando eu encontrar você
Vai representa somente
Exatamente quem eu nunca
Quero ser
Outra alma outros tempos
Nova era
Sou mais viva
Sem você
Outra chance
E um sorriso
Pouco me importa
Se algo restou em você
Não vou voltar
Cabeça erguida
Sem virar
Sempre chega a hora
Onde tudo volta
Ao lugar
By: Lulu
02.09.12
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