quinta-feira, 30 de junho de 2011

Música: Olhos azuis (30.06.11)

Vá firme
Todos estão aplaudindo

Vá sempre
Não pare
Nunca

Vá agora
Como se não houvesse
Nada atrás

Seus olhos sempre
Foram mais que os meus
Seus atos sempre
Foram fatos tão reais

Ansiosamente sufocada
Silenciando antes do fim
Posso assistir ao menos
Uma certeza vingar

Eles estão sorrindo
Pra você
Eles estão em todo o lugar

Erguidos ao te ver
Passar mais uma vez
Por mim
Sempre foi e sempre
Será assim

Seus olhos sempre
Foram mais que os meus
Seus atos sempre
Foram fatos tão reais

Minha paz não passou
De ilusão
Meu último sorriso
Acabou naquele verão

Você conseguiu desfarçar
Os erros e fazer todos eles
Voltarem contra mim

Seus olhos sempre
Foram mais que os meus
Seus atos sempre
Foram fatos tão reais

Nada demais para alguém são
Sobriedade vilã
Apaga prontamente
As fotos digitais
O passado feliz
Já não existe mais

E eles vão lembrar, sim
Vaõ lembrar de tudo
O que você fizer de bom

Vão lembrar, sim
Vão lembrar que azul
É a cor do céu, do mar
De tudo o que é tão bom admirar

Seus olhos sempre
Foram mais que os meus
Seus atos sempre
Foram fatos tão reais

O Sol forte demais
Nunca tem vez
Por se expressar demais talvez
Fica denovo azul o Luar

By: Lulu
30.06.11

Música: Limiar (30.06.11)

Sinais a todo o tempo
Mostrando o que eu
Não queria mais ver

Nada está tão bem
Nada está aqui
Nada sobrou
Pra contar
Uma história

Tudo são memórias
Que o sopro da névoa
Arrastou pra bem longe

Forte demais pra conter
Triste demais pra esconder
O esforço de sobreviver
Não dá mais
Preciso me retirar

Não há razão capaz
De vencer o desespero
Não há razão capaz
De convencer a lutar

Agora é hora
Fechando os olhos
Sentindo cortar

Cada dor pinga em lágrimas
Cada dor pinga em sangue
Vou fazer acabar

Não há maneira
De ir em frente
Cair em pedaços
Outra vez

Tudo se decompõe
Depois do fim
Sem sorte que faça
Viver novamente
O que violentamente
Se foi tão devagar

Sofrível, real, brutal
Superando qualquer vão
De fé

Forte demais pra conter
Triste demais pra esconder
O esforço de sobreviver
Não dá mais
Preciso me retirar

Não há razão capaz
De vencer o desespero
Não há razão capaz
De convencer a lutar

Agora é hora
Fechando os olhos
Sentindo cortar

Cada dor pinga em lágrimas
Cada dor pinga em sangue
Vou fazer acabar

Agora é hora
Fechando os olhos
Sentindo cortar

Cada dor pinga em lágrimas
Cada dor pinga em sangue
Vou fazer acabar

Cada dor pinga em lágrimas
Cada dor pinga em sangue
Vou fazer acabar

By: Lulu
30.06.11

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Música: Olhos quentes (29.06.11)

Quando as sombras
Pesam mais do que o normal
A noite vai além
Do final de um dia

Eu não sei a resposta
Eu perdi todas as perguntas
Nada mais faz sentido

Está doendo
Já não sei onde começa
Ou termina essa dor

Sei que segue
Sem doutrina
Embalando com força

Letras que não rimam
Com nada
A cada madrugada
Tão despedaçada
Minha estrada se curva
Um pouco mais

Quando ultrapassa o desespero
Até parece exagero
Mas quem sente
Sabe o que é chorar assim

Olhar pra tudo
Sem saber como encontrar
Espaço entre tantos restos
Que rasgam por dentro

Só mais algumas horas
Crêr fará tudo passar
Daqui a pouco tudo acaba
E assim sigo até acertar

Resistir bravamente faz valer
Cada lágrima quente
Que me aquece lentamente
Até o frio cessar

Quando as sombras
Pesam mais do que o normal
A noite vai além
Do final de um dia

Eu não sei a resposta
Eu perdi todas as perguntas
Nada mais faz sentido

Está doendo
Já não sei onde começa
Ou termina essa dor

Quando ultrapassa o desespero
Até parece exagero
Mas quem sente
Sabe o que é chorar assim

Olhar pra tudo
Sem saber como encontrar
Espaço entre tantos restos
Que rasgam por dentro

Só mais algumas horas
Crêr fará tudo passar
Daqui a pouco tudo acaba
E assim sigo até acertar

Resistir bravamente faz valer
Cada lágrima quente
Que me aquece lentamente
Até o frio cessar

By: Lulu
29.06.11

Música: Abaixo de zero (29.06.11)

Hoje eu desisti
Que dia triste
Eu não sorri

Não quis tentar
Deixa o céu dormir
Só pra não ter que matar

Nasceu mais uma manhã
De frio onde
Nada está azul
Mas também não existe vento
Pra levar a algum lugar
Ar que se faça suficiente
Para continuar

Coração em pedaços
Mente em constante destruição
Quanto dias faltam
Pr'o Verão?

Quantos dias meus olhos
Aguentarão?
Quantos dias ainda se vão
Sangrando sem perdão?

Sem nada capaz
De fazer parar
Ou seguir
Só pra fingir
Sair do lugar

Todo o frio que paraliza
Tudo aquilo que nos cercar

Hoje eu desisti
Que dia triste
Eu não sorri

Não quis tentar
Deixa o céu dormir
Só pra não ter que matar

Coração em pedaços
Mente em constante destruição
Quanto dias faltam
Pr'o Verão?

Quantos dias meus olhos
Aguentarão?
Quantos dias ainda se vão
Sangrando sem perdão?

Coração em pedaços
Mente em constante destruição
Quanto dias faltam
Pr'o Verão?

By: Lulu
29.06.11

terça-feira, 28 de junho de 2011

Música: Big Bang 2008 (28.06.11)

Todos fugiram pra não ver
Meu desespero foi saber
Que jamais quiseram entender
O que deixavam para trás

Nunca foi tarde
Pra enxergar
E com coragem acordar
Realidades sem igual
Explicam mais do que
Um dia a olho nú
Parecia tão normal

Vocês podem fingir
Vocês podem fugir
Quem vai pagar o preço
Sem começo não há sinal

Mudar é crêr
Que habitual
É tudo aquilo que transcede
A sua origem
E constrói um novo final

Todos fugiram pra não ver
Meu desespero foi saber
Que jamais quiseram entender
O que deixavam para trás

Danem-se todos
Fiquem se quiser
Não vou pagar mais uma vez
O preço de toda uma vida

Onde a dor calou
O que senti
Daquele dia não esqueci
Por isso hoje estou aqui

Todos fugiram pra não ver
Meu desespero foi saber
Que jamais quiseram entender
O que deixavam para trás

Nunca foi tarde
Pra enxergar
E com coragem acordar
Realidades sem igual
Explicam mais do que
Um dia a olho nú
Parecia tão normal

Vocês podem fingir
Vocês podem fugir
Quem vai pagar o preço
Sem começo não há sinal

Mudar é crêr
Que habitual
É tudo aquilo que transcede
A sua origem
E constrói um novo final

Danem-se todos
Fiquem se quiser
Não vou pagar mais uma vez
O preço de toda uma vida

Onde a dor calou
O que senti
Daquele dia não esqueci
Por isso hoje estou aqui

By: Lulu
28.06.11

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Música: 18 Meses (27.06.11)

Vou seguir sem você
Sinto muito
Não foi por querer
Mas eu não sei brincar

Fingir acreditar
No seu olhar vazio
Que supera o frio
Quando se põe
A me olhar

Tantas vezes eu tentei
Buscar dentro do seu peito
Um pouco além da razão
Me afoga o sofrimento
Até visito a depressão

Perdoe meu refrão violento
Mas não há sangue
Em minhas mãos
Apenas tenho que ir
Desculpe preciso partir
Não posso mais ficar

Olhar pra você
Agora só serve
Pra fazer chorar

Você esfriou
Em mim machucou
Toda sua soberba
Transformou-se em navalha
Me atinge sem que eu possa ver

Por isso eu vou
Antes que me distraia
Mesmo que eu tente
Nunca mais pensar
Lembrar de você
Faz meu olho molhar

Queria saber não mais enxergar
Em cada um dos meus sorrisos
Um pouco do nosso
Antigo lar

Queria enfim
Não desmoronar
De tanta saudade
Quando a insanidade
Me faz te precisar

Você se foi cedo
Custei a encarar
Mas chegou a minha vez
Preciso superar

Por isso eu vou
Antes que me distraia
Mesmo que eu tente
Nunca mais pensar
Lembrar de você
Faz meu olho molhar

Queria saber não mais enxergar
Em cada um dos meus sorrisos
Um pouco do nosso
Antigo lar

Queria enfim
Não desmoronar
De tanta saudade
Quando a insanidade
Me faz te precisar

Você se foi cedo
Custei a encarar
Mas chegou a minha vez
Preciso superar

By: Lulu
27.06.11

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Música: Fragmentação ilusória (22.06.11)

O que você vê?
O que você acha
Que vê
Não é o que parece
Afinal o que aparece?

No fim ninguém esquece
Eu sei
No fundo do olhar
Cansado
Por trás das mechas
Enredadas
A dor sufoca
Não importa
O que você enxerga

O que acredita
Ou pensa
Vá sem volta

Ao inferno
Com todas as suas crenças
Não quero saber
O que irão dizer

Não são os seus ouvidos
Que estão a doer
Nem mesmo a sua cabeça
Estourando sem nada poder fazer

O que você cria?
O que existe dentro
De você

Quando há sangue
Em meus olhos
Nada pode contér

Caminha aonde eu for
Feito o vento
Que corta
Ou o espelho
Que mostra a face do final

Destrutivo demais
Pra voltar ao estado
Normal

Execrado escúlpido
Todo estímulo está perdido
Nada sobreviveu

O que você vê?
O que você acha
Que vê
Não é o que parece
Afinal o que aparece?

Se ninguém mais
Que ver
Tudo virá alucinação
Um sonho horrível
Transformado em canção

Quando os olhos se abrirem
O chão vai partir
No inferno outra vez
Tudo vai cair

O que você vê?
O que você acha
Que vê
Não é o que parece
Afinal o que aparece?

O que aparece?
Se tudo escureceu
A sobra de tudo
Mostra o quanto sofreu
Um vulto profundo
Feito do desespero
De alguém que desapareceu

By: Lulu
22.06.11

terça-feira, 21 de junho de 2011

Música: Saída (21.06.11)

Um passo a frente
Sem ninguém notar
Se não encontrar a saída
Aonde vou estar?

Estrelas apagam a cada madrugada
E o dia chega frágil
Tantas curvas
Tantas Ilusões
Tantas feridas
Sem cura

Será que em algum lugar
Existe além da sorte destruída
Uma outra vida
Quem sabe

Um passo atrás
Agora tanto faz
Ninguém mais olha
Pra mim

Não vou fingir andar
Onde o caminho é mentira
Não se pode chegar

No vendaval
Toda a neblina vira enchente
É possível sentir
Os pés dormentes
O siêncio ferir
Tudo o que houver
De bom na gente

Nenhum passo
Agora é tarde
Pra tentar outra vez
Acabam aqui todas as chances
Parou, ficou, calou
Morreu

Estrelas apagam a cada madrugada
E o dia chega frágil
Tantas curvas
Tantas Ilusões
Tantas feridas
Sem cura

Será que em algum lugar
Existe além da sorte destruída
Uma outra vida
Quem sabe

Nenhum passo
Agora é tarde
Pra tentar outra vez
Acabam aqui todas as chances
Parou, ficou, calou
Morreu

Um dia frio
Que não amanheceu
Cristalizados os olhos molhados
Congelados não estão fechados
Apenas parados tal como
O coração

Nenhum passo
Agora é tarde
Pra tentar outra vez
Acabam aqui todas as chances
Parou, ficou, calou
Morreu

Nenhum passo
Agora é tarde
Pra tentar outra vez

By: Lulu
21.06.11

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Música: Denominação (20.06.11)

Outra vez vou ter que confessar
Estou perdendo toda lucidez
Estou saindo do lugar

Muito longe de tudo
O que o você projetou
Meu mundo novo
Tráz tudo o que
Ninguém jamais mudou

E eu vou
Com ou sem som
Sem dom pra fantasia
Tanta arte sem ousadia
Revertida em mau-estar

Não me sinto bem
Não me sinto bem
Não sei brincar ou decorar

Enredo sujo
Programado para sufocar
Se tudo ganha um nome
Como vou me chamar
Já não importa

Deixa correr que eu quero ver
Toda essa gente
Me olhando com a cara torta

Deixa correr que eu quero ver
Quem ainda se importa
Em fazer valer

O sentindo de sofrer
Acordar para chegar
Sem medo de tropeçar
Em linhas afiadas
Prontas para arrebentar
Toda essência

Quanta carência de sucesso
Onde isso tudo vai parar
Se há de sobra mentiras
Ainda insito em tentar

Muito longe de tudo
O que o você projetou
Meu mundo novo
Tráz tudo o que
Ninguém jamais mudou

E eu vou
Com ou sem som
Sem dom pra fantasia
Tanta arte sem ousadia
Revertida em mau-estar

Não me sinto bem
Não me sinto bem
Não sei brincar ou decorar

Enredo sujo
Programado para sufocar
Se tudo ganha um nome
Como vou me chamar
Já não importa

Deixa correr que eu quero ver
Toda essa gente
Me olhando com a cara torta

Deixa correr que eu quero ver
Quem ainda se importa
Em fazer valer

By: Lulu
20.06.11

domingo, 19 de junho de 2011

Música: Intercepto (19.06.11)

Está tão frio
Os copos em cima
Da mesa
Denunciam toda a alucinação

Mais um dia inteiro
Que se foi
E nada mais

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Desgastados, virados pelo avesso
Acreditavamos ser apenas
O começo mas tudo
Acabou tão estranho

Arranha a garganta
Lembrar faz doer
Invernos inteiros
Que não queriamos viver

Tanto tempo faz
Já não importa mais
Convencer ou se fazer entender

O que não chega aos ouividos
Não dói no coração
Arde meu pulso agora
Se vai tudo ao chão

O céu da noite
Transformado em dia de verão
Uma canção antiga
Tocando nossa frustração

Tudo perdido demais
Não cabe na melodia
Se vai e não contagia
Vozes que não saiamm
Calam pra sempre
Outra vez

Se torna estranho
Ao ponto de esquecer
Como é viver

Sem sofrer
Sentir o chão
Sem faltar pé
Sem afundar
Perder ar

A vontade de chorar
Tão comum quanto acordar
Um momento delicado
No peito o que
Estava calado
Vem sem qualquer senso

Quebrando tudo
O que ainda está em pé
Veja o sangue
Sinta o corte
Vá com fé

Pra nunca mais
Pensar
Desistir de encontrar
Também não é fácil

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Cansados demais
Pra ouvir além
Da voz que vem de dentro

Respeito aniquilado
Todo orgulho ensaguentado
Nada mais é tão pesado
Depois do efeito destilado
Foi achada a solução

Dois corpos tão mudos
Um só coração
Está escrita a má sorte
Nos espelhos que causam
Cortes em quem buscar
Entender

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Ninguém foi capaz
De escutar, sentir ou enxergar
E agora em diante
Não vai mais ser
Preciso explicar

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Cansados demais
Pra tentar algo melhor

Agora descansa pra sempre
Nossa voz

By: Lulu
19.06.11

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Música: Suicídio acidental (17.06.11)

Quem é você
Que se perdeu
Onde estão seus olhos
Que eu busquei
Por tanto tempo

A esperar
Que algo trouxesse
Mesmo que devagar
Você novamente

Mas hoje eu sei
Que não tem volta
Sem jeito
Insolucionavél
Porque é morte
E nem com sorte
Se é capaz
De resgatar

Uma alma putrefante
Um sorriso errante
De alguém que já
Não é igual

Que deixou de ser
Para obter
Morrer assim tão real
Na sombra das idéias
Sucumbindo o natural

Levando em conta
As notas, rasgando as cartas
Isso é tão letal

Estrangulou-se por sí só
Suicídio acidental
Acreditou que iria vencer
Perdeu o bem
Por alguns bens

Depois de anos
Sem ninguém
Pensando viver
Acordou

Tarde demais para entender
Que o seu tempo
Se acabou
E foi assim
Que congelou
Daí em diante
Só piorou

Então ficou
Tão só
(Ficou tão só)
Tão só
Que dava dó
Saber que a sorte
Não bastou

A vida ensina
O tempo inteiro
Como é cruel perceber

Que entre o sangue
De terceiros
Você acaba de morrer

Tarde demais para entender
Que o seu tempo
Se acabou
E foi assim
Que congelou
Daí em diante
Só piorou

Mas hoje eu sei
Que não tem volta
Sem jeito
Insolucionavél
Porque é morte
E nem com sorte
Se é capaz
De resgatar

Então ficou
Tão só
(Ficou tão só)
Tão só
Que dava dó
Saber que a sorte
Não bastou

A vida ensina
O tempo inteiro
Como é cruel perceber

Que entre o sangue
De terceiros
Você acaba de morrer
(ehe, ehe, ehe, ehe)

By: Lulu
17.06.11

terça-feira, 14 de junho de 2011

Música: Sem exceção (14.06.11)

Alguns distúrbios e imperfeições
A um, a dois
Jejum, nenhum
Sobrando se tiver
De ser
Será

E nada faço
Pra evitar
O sim

Mas mesmo assim
Vou ter que te dizer

Que eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou fica sem

Eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou fica sem

Descendo queimando tudo
Da rotina que destrava
Eu fico alegre
Sob o muro
E vejo tudo
Que era cinza
Colorindo, amahecendo

O silêncio escurecido
Agora é rock no ouvido
Adrenalina na palma da mão
Sentindo o pulso acelerado
Da própria canção

Lembrando sempre
Sem qualquer pesar
Toda vez que falta o ar

Que eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou fica sem

Eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou fica sem

Chega mais perto
Quando eu chamar
Por você
Esteja certo
De que vai acontecer

Agora ou nunca
Pode crêr
Você não vai
Mais esquecer

Subjetivo se quiser
Vai entender
Se souber ver como é

Eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou fica sem

Eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou fica sem

Eu não abro exceção
Não abro pra você
Também, não

Eu não abro exceção
Pra ninguém
Deixa como está
Ou vai embora sem
Ganhar e fica
Tudo bem

By: Lulu
14.06.11

domingo, 12 de junho de 2011

Música: (Des) cifrando (12.06.11)

É engraçado perceber
O que o dinheiro
É capaz de amortecer

Não vou me entregar
Agir como se fosse natural

Perder o senso
E a vontade
Trocar amor por vaidade
E ver voar
Todos os sentimentos
Feito notas que já
Não tem mais valor

Anos podem passar
O mundo vai se transformar
Eu sei
Mas nunca vai
Levar o que
Eu guardei pra ser
Quem sou

Com um prazer
Sem preço
É riqueza demais
Para entregar assim

Não vou vender
Minha dor
Ou recusar o calor
De um abraço

De que vale
Uma vida posta fora?
Que dinheiro paga
Uma alma indo embora?
Poderá alguém responder?

Sinto muito por você
Juro não queria ver
Perder-te de quem foi
Um dia

O dia que eu daria
Tudo para encontrar
Nos próximos passos
Antes de te ver
Desabar

Perder o senso
E a vontade
Trocar amor por vaidade
E ver voar
Todos os sentimentos
Feito notas que já
Não tem mais valor

Sem os laços
Do afeto
Sobram correntes
E cordas
Que te cortam
Sem saber
São barbantes
Que ferem, ardem
Matam devagar

De que vale
Uma vida posta fora?
Que dinheiro paga
Uma alma indo embora?
Poderá alguém responder?

Juro não queria ver
Juro não queria ver
Mas enfim pude entender
O que acabou com você

By: Lulu
12.06.11

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Música: Espaço privado (10.06.11)

Pare de perguntar
Como me sinto
A sufocar

Não agrido
Seus olhos
Ou coração

Calo por falta
De ar
E você ri
Do meu refrão

Sem som
Sem tom
Um dom fraco
Demais para guiar
Qualquer destino

Deixa como está
Não vem perturbar
Ainda mais meu mal-estar

Não vou tocar você
Tenta esquecer
Não convencer

Em outro canto
Sem congelar
Eu vou estar

Sem esperar por mais ninguém
Não espere por mim também
Nunca vou estar afim
Ou ser capaz de preencher
O que falta em você

Cala a boca agora
Fica do lado de fora
Ninguém vai se machucar

Enquanto o vento
Não me leva
Petrifica a cena
Sem qualquer glamour

Me anula
Minha cabeça não atura
Tanta falta de noção

Saia agora
Vá sem volta
Esteja longe do meu porão

Sobrevivo
Sem procurar por algo seu
Nada do que você tem
Pode me acrescentar

Finja que não há ninguém
Toda a vez que me encontrar
O whisky ainda está bem cheio
E não me deixa congelar

Pare de perguntar
Como me sinto
A sufocar

Não agrido
Seus olhos
Ou coração

Calo por falta
De ar
E você ri
Do meu refrão

Me deixa
Me esquece
Não espera nada meu

Não encosta
Me apaga
Vá embora
Sem deixar vestígio algum

Ignore
M inha presença
Minha ausência
E meu cantar

Desapareça
Com a certeza
De agradar

By: Lulu
10.06.11

Música: Caverna de espinhos (10.06.11)

Queria estar com você agora
Te levar embora
Sem lembrar da hora

Agora mesmo
Sem temer ou esperar
Eu sinto tanto
Não ser capaz

De fazer valer a aurora
Chorar insesantemente
Por quase 24 horas

Sorridente seu olhar
Merece muito mais
Honestamente é melhor
Me deixar pra trás

Vá e leve minha vontade
De te ver feliz
Faça como eu sempre quis
Passando pela porta
Sentir o que o vento diz

Aqui estarei
Até quando
Realmente não sei
Mas estou bem

Menos monstruosa estará
Minha sensação
Por dentre tantos monstros
Que habitam minha intuição

Eu não posso ser
Mais uma assombração
Mantér alguém aqui

Meu sangue é só
Pra afirmar como é este lugar
Que eu mesma construí

Na caverna de espinhos
Vou tentar ficar só
Dessa vez será melhor

Não são facas
São garrafas
Para abrir o som
Da voz

Não são cortes
São as marcas
De quem perdeu
Seu melhor

By: Lulu
10.06.11

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Música: Fragarach (09.06.11)

De tudo o que
Eu não posso dizer
Fica a angústia
Dolorida sem astúcia
A entorpecer o meu redor

É muito fácil acertar
Pensar entender
O que não tem
Como exlicar

Porque não há razão
Nem mesmo solução
Porque não existe ninguém
Capaz de condenar
O que sangra está
Em meu peito
Pare de pressionar
Minha dor

Não vou aprisionar
Você nesse lugar
Por aqui não existe ar
Tudo arde e corta fundo
Queima, congela
Corre, para, mas jamais
Se vai de mim

Me deixa em paz
Não tente outra vez
Você não sabe nada
É patético acreditar
Que entendeu exatamente
O que faz assim tão dormente
A minha direção

Meu coração borbulha
Em sangue quente
Prestes a estourar
E quando acontecer
Não vai restar nenhuma gota
De noção que me faça
Pesar palavras certas

Vai sair tudo
De podre em cima
De você

Vou mandar para o inferno
Sua oferta hipócrita
Mandar enterrar no fundo
Da sua estupidez
Talvez haja lugar

Uma cova de desgraça
Vai se moldar pra você
Por isso não mais tente
Deixa ausente a compreensão

Na minha verdade
Sua banalidade não vai
Encontrar chão


É muito fácil acertar
Pensar entender
O que não tem
Como exlicar

Porque não há razão
Nem mesmo solução
Porque não existe ninguém
Capaz de condenar
O que sangra está
Em meu peito
Pare de pressionar
Minha dor

Pare de pressionar
Pare de pressionar
Pare de pressionar
Pare de pressionar
A minha dor

By: Lulu
09.06.11

Música: Acrópole (09.06.11)

Sei que não podemos voltar
Nem sempre há tempo
Suficiente para aprimorar
O que se perdeu

Traços que desalinharam
No meio do caminho
Deixam meu refrão sozinho
Também dizendo não

Dizendo que não foi em vão
Eu sei que não
E sei que você também sabe

Que busquei solução
Talvez um pouco tarde
Mas é assim que a vida é
Lutamos todos os dias
Para tentar ficar de pé

Por que levar no coração
Algo além do bem?
Deixa o tempo transformar
O que ficou riscado
Em tentativa de acertar

Um dia nós vamos olhar
Lá vai estar
O desenho mais lindo
Que podemos criar

Sei que não podemos voltar
Nem sempre há tempo
Suficiente para aprimorar
O que se perdeu

Traços que desalinharam
No meio do caminho
Deixam meu refrão sozinho
Também dizendo não

Dizendo que não foi em vão
Eu sei que não
E sei que você também sabe

Você sempre vai saber
Nós sepre vamos lembrar
Haja o que houver
Nada poderá descartar

Saudades são vontades
Imunes a razão
Tratam-se das verdades
De quem possuí coração

Assim vamos andar
Pra sempre, em qualquer lugar
Presente em nossa mente
O que lentamente
Deixamos de traçar

Sei que não podemos voltar
Nem sempre há tempo
Suficiente para aprimorar
O que se perdeu

Traços que desalinharam
No meio do caminho
Deixam meu refrão sozinho
Também dizendo não

Dizendo que não foi em vão
Eu sei que não
E sei que você também sabe

Vai esquentar tantos invernos
Proteger as flores
Que ainda vão nascer
Suavizar todo o sol
Que vier

Tudo o que eu disse
Vai morar em algum lugar
Será seu para quando quiser
Recordar

By: Lulu
09.06.11

Música: 3H45min. (09.06.11)

Suma agora
Vá embora
De uma vez

Minha mente sacode
O corpo corresponde
Mais um transe onde
Você invade

Os sons são nitídos
Como a manhã
Os tons são
Espectros malditos
Retrocendendo alucinação

Minha alma está confusa
Meu coração abaixo do chão
Ninguém vai me proteger
Quando você aparece
(Eu sei que vou enlouquecer)

Poucos minutos o suficiente
Para acordar completamente
Atormentada, estragada
Por favor não venha ver
O que você deixou comigo
Para eu nunca esquecer

Sua voz grita
(Sem som algum)
Seu cheiro agride
(Um lugar incomum)
Tanta ilusão que se transforma
Na madrugada desorientada
Assombradas recordações

Foi só um sonho ruim
(Foi só mais um)
Foi só que eu acordei
(Tão vulnerável outra vez)

No passado perturbado
A glória insana no amanhã
Listando mil defeitos
Espelhados sob a luz
Que sempre falta
Na hora de acordar

Cada prato está quebrado
E não há como recuperar
Cada colher vira faca
E vem para apunhalar

Cada vez que eu lembrar
Sem precisar forçar
Fortemente abro os olhos
Preciso acreditar

Que não passou
De pesadelo
Você nunca mais
Voltará

Suma agora
Vá embora
De uma vez

Suma agora
Vá embora
De uma vez

Chegou a hora
De gritar
Chegou a hora
De acordar
Chegou a hora
De enxergar
O meu lugar
Longe de tudo
O que existe
Apenas para despertar

By: Lulu
09.06.11

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Música: Face escrava (08.06.11)

Lágrimas
Da escuridão
Fosca
Secam quando
A luz do sol
Chega

Fica no rosto
A ardência estranha
Uma vontade que arranha
A voz
Que já não quer
Sair

O espelho assusta
Os olhos querem
Se fechar

Mais um dia inteiro
Mais uma lágrima
Irá se formar

Bem aqui dentro
Onde ninguém pode
Enxergar
Vou guardar tudo
Em segredo
Até a lua
Voltar

Embalando meus sonhos
Que afundam sem querer
Na profundidade escura
Que faz de cada noite
Um dia ruim que perdura
Sem cura e vira um rio
Fundo demais

A hora é agora
Não vou esperar
No silêncio calo
O que não quer silenciar

No nada derramo
O tanto que tenho
A chorar

Não vai passar
Sem cortar
Não vai passar
Sem doer
Não vai passar
Sem sangrar
Em lágrimas

Que sempre vão cristalizar
Tornando concreto, afiado
Jamais por encerrado
Estará sempre ligado
A face escrava

Lágrimas
Da escuridão
Fosca
Secam quando
A luz do sol
Chega

Fica no rosto
A ardência estranha
Uma vontade que arranha
A voz
Que já não quer
Sair

Não vai passar
Sem cortar
Não vai passar
Sem doer
Não vai passar
Sem sangrar
Em lágrimas

Não vai passar
Sem cortar
Não vai passar
Sem doer
Não vai passar
Sem sangrar
Em lágrimas

By: Lulu
08.06.11

domingo, 5 de junho de 2011

Música: Mais eu (05.06.11)

Chegou a hora
Tenho que aproveitar
Tem que ser agora
Não posso esperar
Porque eu sei
Muito bem

Que quando eu bebo
Eu fico mais
Inteligente

Eu consigo
Denominar
Tudo o que sinto
Consigo contar
Pra toda gente

O que eu sinto
E que me arrependo
De não tentar

Porque eu sei
Que quando eu bebo
Eu fico mais
Legal

Perco o senso
Do medo habitual
Tão costumeiro
O tempo inteiro
No mundo real

Eu sinto cheiro
De navalha a cada
Falha que eu tiver

Eu grito por dentro
Que eu aguento
Até quando não
Mais puder

Só pra sentir
Bem aqui dentro
Que vale a pena
Estar de pé

Porque eu sei
Que quando eu bebo
Eu fico mais
Estranha

Do que sempre fui
Fico tão diferente
E tão igual
A todos os que
Eu sei que olham
Como se não fosse real

Acordar do transe intenso
Despertar, am,anhecer
Assim tão comum
Timídamente enjejum
Da verdade que paíra
Sob teto nenhum

Porque eu sei
Que quando eu bebo
Eu fico mais
Igual

E tão real
Inquestionável fortaleza
De ser alguém especial
Eu quero ver
Olhando nos seus olhos
Que você não esqueceu

Porque eu sei
Que quando eu bebo
Eu fico mais
Eu

Bem mais eu
Bem mais
Bem mais eu
Bem mais eu

Mais
E mais
E mais
E mais
E mais

Eu, eu, eu
Eu, eu, eu
Tudo o que
Eu sempre fui

E sou
Bem mais
Do que você
Pode entender
Nessa canção


Eu, eu, eu
Eu, eu, eu
Tudo o que
Eu sempre fui

By: Lulu
05.06.11

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Música: CH20

A garganta está secando
Nada a oferecer
Meu coração adormece
Para ao menos não esquecer
Como funcionar

Fico tão feliz
Por saber que você
Ainda se importa
Em ser parte
Do que ainda restam
Dos sonhos bons

Os tombos sem chão
Jamais serão piores
Do que a curva na contra-mão
Com toda velocidade
Como avisar os pulmões
Que já não há prudência
Para continuar

A altidude levou embora
A respiração
Embalo no formol
Toda emoção

Inspirar sangue seco
Já serve de consolo
Ao tolo verso
Que escrevi

Outrora ainda percebi
No espelho a face torta
Dessa dor tão morta
Traduzindo em lágrimas

Tantos anos
Tantos danos
Por baixo desses panos
Por baixo desses olhos
Estranhos que olham
Como se não fosse letal

Carregar aqui
Todos os restos das flores
Que um dia senti
Perfumando cada canto

A garganta está secando
Nada a oferecer
Meu coração adormece
Para ao menos não esquecer
Como funcionar

Como pode ninguém ver?
Como podem esquecer?
Em silêncio acalentado
Entre um e outro vão
Da solidão
Dorme em paz
Meu coração

By: Lulu
02.05.11

Música: Antes do inverno (02.06.11)

Meus olhos estão pesados
E foi assim que eu vi
O sol nascer

Não tinha certeza
Se era real
Ou só mais um reflexo
De ilusão

Que cabe exatamente
No fundo do copo
De tequila que carrego
Em minhas mãos

Quando as tardes
Do final do outono
Chegam

O sol já não
Parece aquecer
Os dias se vão com o vento
E parecem não amanhecer

Exatamente igual
Tudo quase identico
Naturalmente equivalente
Habitual

São os mesmos tons
Definitivamente
Em uma capela
Sem qualquer dom
Vestindo luto em fiapos
Que não parecem se encaixar
A alma vaga entre os pedaços
Das garrafas na sala de estar

Vai e vem
Nunca tão bem
Como deveria
Se soubesse voltaria
A aquela tarde que julgava
Tão vazia

Hoje a visita estranha
Da melâncolia
Me mostra as vozes
Que tempo algum apagaria

E quando a noite clarear
No céu sobra lugar
E nada do que eu vejo
Parece bastar

Meus olhos estão pesados
E foi assim que eu vi
O sol nascer

Não tinha certeza
Se era real
Ou só mais um reflexo
De ilusão

Que cabe exatamente
No fundo do copo
De tequila que carrego
Em minhas mãos

Quando as tardes
Do final do outono
Chegam

O sol já não
Parece aquecer
Os dias se vão com o vento
E parecem não amanhecer

Vai e vem
Nunca tão bem
Como deveria
Se soubesse voltaria
A aquela tarde que julgava
Tão vazia

Naquele dia
Ao menos o sol
Sorria

By: Lulu
02.06.11