Hoje eu cai
Mais uma vez
De muito alto
Eu prometi
E não foi a primeira vez
Que eu nunca mais
Me atreveria a voar
Tão de repente
Tristemente verdadeiro
Impossível não desabar
Em pouco tempo
O que era inteiro
Se transforma em cacos
Prontos p'ra dilacerar
Tudo o que sobrou
Do meu coração
Se fez em sangue quente
Até sufocar o ar
Anular o vento
Depois da violência
De mais uma decepção
A razão perde o folêgo
E a emoção a madrugada
Quase nada, só mais alguns
Pesadelos intermináveis
Que recomeçam quando
Os olhos se abrem
Sem encontrar direção
Hoje eu cai
Mais uma vez
De muito alto
Eu prometi
E não foi a primeira vez
Que eu nunca mais
Me atreveria a voar
Um dia eu volto
P'ra dizer que consegui
Sair do chão
Quem sabe eu volte
Já não sei
Se há motivo
Para haver nova canção
Hoje eu cai
Mais uma vez
De muito alto
Eu prometi
E não foi a primeira vez
Que eu nunca mais
Me atreveria a voar
By: Lulu
27.12.12
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Música: 3° (Terceiro Grau)
O tempo hoje não se vai
A dor da minha alma
Da minha mente simplesmente
Não sai
O que eu faço agora
Que está doendo tanto
E eu não posso mais sair
Dentro desse lugar
Sem ter p'ra onde ir
Eu me perco por dentro
Sonhando existir
Por um só momento
Longe da vontade de me detruir
No sofrimento
Tudo é grande demais
Queria apenas por um instante
Recuperar a paz
Agora está tudo tão claro
Como a luz do dia que me enganou
Ao nascer
Parecia que iria escurecer
O tempo inteiro tentanto acreditar
Que ainda há algo novo p'ra apostar
Eu não sei
Simplesmente eu não sei
Se eu errei em continuar
Em dar mais uma chance
P'ra mostrar que ainda posso suportar
E mais tarde voltar
Cantar outra canção
Dizer, reconhecendo que encontrei uma mão
Alguém para segurar
Toda essa frustração
Todo o medo e revolta
Sempre prontos p'ra cair em contradição
Mais uma alucinação
E a beira da loucura
Eu me atiro, eu me atiro
E eu volto para o muro das lamentações
Por dentro de mim
Queimando como vulcões
Em permanete erupção
E sem mais opção
Eu encontro a distração
Em outra voz
Em mais uma voz
Uma voz desafinada
A sair toda errada
Simplesmente p'ra marcar
Toda essa vontade
De deixar de ser assim
Toda essa vontade
De por n'isso um fim
By: Lulu
19.12.12
A dor da minha alma
Da minha mente simplesmente
Não sai
O que eu faço agora
Que está doendo tanto
E eu não posso mais sair
Dentro desse lugar
Sem ter p'ra onde ir
Eu me perco por dentro
Sonhando existir
Por um só momento
Longe da vontade de me detruir
No sofrimento
Tudo é grande demais
Queria apenas por um instante
Recuperar a paz
Agora está tudo tão claro
Como a luz do dia que me enganou
Ao nascer
Parecia que iria escurecer
O tempo inteiro tentanto acreditar
Que ainda há algo novo p'ra apostar
Eu não sei
Simplesmente eu não sei
Se eu errei em continuar
Em dar mais uma chance
P'ra mostrar que ainda posso suportar
E mais tarde voltar
Cantar outra canção
Dizer, reconhecendo que encontrei uma mão
Alguém para segurar
Toda essa frustração
Todo o medo e revolta
Sempre prontos p'ra cair em contradição
Mais uma alucinação
E a beira da loucura
Eu me atiro, eu me atiro
E eu volto para o muro das lamentações
Por dentro de mim
Queimando como vulcões
Em permanete erupção
E sem mais opção
Eu encontro a distração
Em outra voz
Em mais uma voz
Uma voz desafinada
A sair toda errada
Simplesmente p'ra marcar
Toda essa vontade
De deixar de ser assim
Toda essa vontade
De por n'isso um fim
By: Lulu
19.12.12
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Música: Extinção (17.12.12)
Confesso que eu não tenho
Mais nada para contar
Se esgotaram meus sorrisos
E eu não lembro do Luar
Não tenho mais ideias
E há escassez na arte
De interpretar
As alegrias
Que há tanto tempo
Não vem mais me visitar
Esqueci o caminho
Das sombras que refrescam
E dentre essas frestas de prisão
Sinto o vento amedrontar
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Quantos poemas perdidos por aí
Quantas histórias que eu nunca escrevi
Já não importa mais
Não vai cicatrizar
Tudo é passado
Eu deixo p'ra trás
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Apostei tudo e agora
Nada mais sobrou
Meu próprio coração
Faz tempo que se entregou
O mofo que as lembranças carregam
É pesado demais
Os anos só aumentam
A tristeza, levando certezas
Para longe e muito longe
Longe além do imaginável
A mente cansa
Pensar se torna insustentável
Acordar é instrumento
De auto-destruição
Outro dia, outro vento
Ainda a mesma direção
Oposta as respostas
Que eu tenho aqui
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Sofrimento inevitável
Nem mais faz desesperar
Depois do calor do fio rente ao peito
E a pressão de tentar
De todas as maneiras respirar
Vem o fim e a leveza
De se deixar cortar
Não sinto mais nada
Já é parte de mim
Quando os olhos se fecham
Abrem-se os tormentos
Todos os momentos
Explodem de uma só vez
Me conte em segredo
Por que os meus pesadelos
São os únicos a sobreviver
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
A luz do novo dia
Chega só p'ra disfarçar
Que tudo está
No mesmo lugar
Eu sei andar no escuro
Mas não sei pular os muros
Da minha própria assombração
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Desisto de encontrar salvação
Ave ferida aprisionada
É extinção
By: Lulu
17.12.12
Mais nada para contar
Se esgotaram meus sorrisos
E eu não lembro do Luar
Não tenho mais ideias
E há escassez na arte
De interpretar
As alegrias
Que há tanto tempo
Não vem mais me visitar
Esqueci o caminho
Das sombras que refrescam
E dentre essas frestas de prisão
Sinto o vento amedrontar
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Quantos poemas perdidos por aí
Quantas histórias que eu nunca escrevi
Já não importa mais
Não vai cicatrizar
Tudo é passado
Eu deixo p'ra trás
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Apostei tudo e agora
Nada mais sobrou
Meu próprio coração
Faz tempo que se entregou
O mofo que as lembranças carregam
É pesado demais
Os anos só aumentam
A tristeza, levando certezas
Para longe e muito longe
Longe além do imaginável
A mente cansa
Pensar se torna insustentável
Acordar é instrumento
De auto-destruição
Outro dia, outro vento
Ainda a mesma direção
Oposta as respostas
Que eu tenho aqui
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Sofrimento inevitável
Nem mais faz desesperar
Depois do calor do fio rente ao peito
E a pressão de tentar
De todas as maneiras respirar
Vem o fim e a leveza
De se deixar cortar
Não sinto mais nada
Já é parte de mim
Quando os olhos se fecham
Abrem-se os tormentos
Todos os momentos
Explodem de uma só vez
Me conte em segredo
Por que os meus pesadelos
São os únicos a sobreviver
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
A luz do novo dia
Chega só p'ra disfarçar
Que tudo está
No mesmo lugar
Eu sei andar no escuro
Mas não sei pular os muros
Da minha própria assombração
Desisto de fingir
A chance de recomeçar
Desisto de encontrar salvação
Ave ferida aprisionada
É extinção
By: Lulu
17.12.12
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Música: Amargar (10.12.12)
É mesmo verdade
Mesmo sem poder ver
O tempo inteiro
Talvez eterno sem querer
Até quando o cheiro
Das lembranças não são mais reais
As vezes ainda volta a vontade
De viver contigo em paz
Mas como fazer
Quando a maldade
Resolve ocupar o lugar
Daquelas tardes
Sobraram imagens
Que ainda teimo recordar
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
E então percebo
Que escolhi viver
Sem você
Algumas nuvens como as de hoje
Te devolvem e é em vão tentar não ver
As sombras das árvores
Estão como sempre
E o lugar em que eu chorava
Ainda mantém a expressão do meu olhar
(Decepção)
Quando o Sol pinta o dia
Minha nostálgia acaba com minha razão
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
Tão curioso fazer
De tudo p'ra tentar esquecer
Irrelevante disfarçar ou se esconder
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
A ausência tráz a solução
Que se perdeu na ocasião
Que fez o tempo aprisionar o coração
Como um filme congelado
Na melhor cena
Quem me dera
De você restar somente
Os meus poemas
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
Que luz é essa
E que poder que ela tem?
Como se atreve a me fazer
Sentir faltar alguém assim
Que engana, pisa e faz tão pouco
Disso tudo que ficou dentro de mim
(Só p'ra mim, apenas em mim)
Cheiro de caramelo no ar
Dissimulando meus sentidos
De todos aqueles dias sofridos
A esperar
O mesmo vento que trouxe
Terá de levar
By: Lulu
10.12.12
Mesmo sem poder ver
O tempo inteiro
Talvez eterno sem querer
Até quando o cheiro
Das lembranças não são mais reais
As vezes ainda volta a vontade
De viver contigo em paz
Mas como fazer
Quando a maldade
Resolve ocupar o lugar
Daquelas tardes
Sobraram imagens
Que ainda teimo recordar
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
E então percebo
Que escolhi viver
Sem você
Algumas nuvens como as de hoje
Te devolvem e é em vão tentar não ver
As sombras das árvores
Estão como sempre
E o lugar em que eu chorava
Ainda mantém a expressão do meu olhar
(Decepção)
Quando o Sol pinta o dia
Minha nostálgia acaba com minha razão
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
Tão curioso fazer
De tudo p'ra tentar esquecer
Irrelevante disfarçar ou se esconder
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
A ausência tráz a solução
Que se perdeu na ocasião
Que fez o tempo aprisionar o coração
Como um filme congelado
Na melhor cena
Quem me dera
De você restar somente
Os meus poemas
Cheiro de caramelo no ar
Tão de repente
E tão frustrante
Wiskhy sobre a mesa
Frustração e a decisão
De nunca mais voltar
Que luz é essa
E que poder que ela tem?
Como se atreve a me fazer
Sentir faltar alguém assim
Que engana, pisa e faz tão pouco
Disso tudo que ficou dentro de mim
(Só p'ra mim, apenas em mim)
Cheiro de caramelo no ar
Dissimulando meus sentidos
De todos aqueles dias sofridos
A esperar
O mesmo vento que trouxe
Terá de levar
By: Lulu
10.12.12
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Música: Vencida pelo fogo (07.12.12)
Quando eu voltar
E não der mais
P'ra segurar
Em minha mão
Talvez outro caminho
Alcance a solução
Já me acostumei
Aos passos em solidão
Tantos laços
Somente para enforcar
Quantas vezes
Eu precisei me afastar
Necessário, certamente
Como viver sem querer
Quando um novo dia nasce
Meu coração quer anoitecer
Deixa eu seguir
Sem direção
Olhando em volta
Cada recordação
É como lança
Me descansa confortar
Seu fio no peito
Sangrando sei andar
Não vou me importar
Apenas não desejo
Sujar seu caminho
Com o que resta dos espinhos
Enterrados em minha alma
Enraízados e semeados
No mais fundo do meu ser
Sou metal a desfazer
Toda a força que vier
Sou sombra sem refresco
Sou calor a sufocar
Indo embora como sempre
Alguém eu sei
Vai se salvar
Deixa eu seguir
Sem direção
Quem sabe eu me encontre
Rindo a toa
Da própria desgraça
Entre o túmulo
E o meio fio
Quem passou pensou que viu
Tudo o que eu tinha
P'ra mostrar
São palavras que ninguém
Quer escutar
São histórias e memórias
Sempre a me aterrorizar
O túmulto que é minha alma
Necessita silenciar
Meus olhos são como gritos
Que ensurdecem sem se quer sonorizar
Atingindo em cheio
Quem tentar ajudar
Deixa eu seguir
Sem direção
Sangrando sei andar
Não vou me importar
Apenas não desejo
Sujar seu caminho
Com o que resta dos espinhos
Enterrados em minha alma
Enraízados e semeados
No mais fundo do meu ser
Finalmente só
Não era exatamente assim
Que imaginei o final
Com lágrimas na face
Dizendo tchau
Com a certeza agindo
De forma letal
Não serei peso morto
Enquanto seu pulso
Tiver sinal
Compreendo sua queda
Não há como abraçar
Por muito tempo
O que queima até destroçar
By: Lulu
07.12.12
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