Eu nunca acreditei
No fim definitivo
Sem um começo real
Mas acaba tudo sempre
Tão igual
Quando se trata
Do passado
Eu sei bem
Que não passou
Pensando no futuro
Vejo que nada começou
Me sinto mal
E todo esse desespero
Nada tráz
Não contente
Ainda me leva
O que sobrar
Vou mas não sei bem
Pra onde ou se há
Além de todo medo
Um enredo pra buscar
Não consigo
Guardar segredos
Mentir pra quem?
Se tudo o que eu vejo
É maior que a tradução
Do que eu contar
Me perco todas as vezes
Que com o espelho
Me encontrar
Sem destino
Em aflição
O pior castigo
É a ilusão
De ter em mãos
Mais do que o sangue
De agarrar com toda a força
As grades dessa prisão
Eu nunca acreditei
No fim definitivo
Sem um começo real
Mas acaba tudo sempre
Tão igual
Quando se trata
Do passado
Eu sei bem
Que não passou
Pensando no futuro
Vejo que nada começou
Me sinto mal
E todo esse desespero
Nada tráz
Não contente
Ainda me leva
O que sobrar
Vou mas não sei bem
Pra onde ou se há
Além de todo medo
Um enredo pra buscar
Sem destino
Em aflição
O pior castigo
É a ilusão
De ter em mãos
Mais do que o sangue
De agarrar com toda a força
As grades dessa prisão
By: Lulu
25.02.12
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Música: Desengano (24.02.12)
Eu nunca apareço
O que restou
Bastou somente pra mim
Não esqueço
Mas tudo está tão ruim
Melhor nada dizer
Antes do fim
Não há o que fazer
Por mim
Enquanto meus olhos
Acordam assim
Não há visão
Não há razão
Não há nada
A mostrar
Permaneça onde está
Não tente procurar
Nas sombras do meu corpo
A razão do meu mal estar
Mesmo sem entender
Até ao se importar
Não se deixe esquecer
Que nada adiantará
De todas as verdades
Sobraram somente marcas
Das batalhas um corpo
Sem sinal
Dos anos
Alguns dias
Que o Verão
Não aqueceu
Sorrisos nos retratos
De vidros que cortaram
Em pedaços improváveis
Reais e indesejáveis
Antes era tarde
Agora já não será mais
Nunca mais
Melhor nada dizer
Antes do fim
Não há o que fazer
Por mim
Enquanto meus olhos
Acordam assim
Não há visão
Não há razão
Não há nada
A mostrar
Permaneça onde está
Não tente procurar
Nas sombras do meu corpo
A razão do meu mal estar
Antes era tarde
Agora já não será mais
Nunca mais
By: Lulu
24.02.12
O que restou
Bastou somente pra mim
Não esqueço
Mas tudo está tão ruim
Melhor nada dizer
Antes do fim
Não há o que fazer
Por mim
Enquanto meus olhos
Acordam assim
Não há visão
Não há razão
Não há nada
A mostrar
Permaneça onde está
Não tente procurar
Nas sombras do meu corpo
A razão do meu mal estar
Mesmo sem entender
Até ao se importar
Não se deixe esquecer
Que nada adiantará
De todas as verdades
Sobraram somente marcas
Das batalhas um corpo
Sem sinal
Dos anos
Alguns dias
Que o Verão
Não aqueceu
Sorrisos nos retratos
De vidros que cortaram
Em pedaços improváveis
Reais e indesejáveis
Antes era tarde
Agora já não será mais
Nunca mais
Melhor nada dizer
Antes do fim
Não há o que fazer
Por mim
Enquanto meus olhos
Acordam assim
Não há visão
Não há razão
Não há nada
A mostrar
Permaneça onde está
Não tente procurar
Nas sombras do meu corpo
A razão do meu mal estar
Antes era tarde
Agora já não será mais
Nunca mais
By: Lulu
24.02.12
Música: Vento (24.02.12)
Quando olhar tudo
E nada ver
Relutando a todo o momento
Cada saída é uma ilusão
Todas as feridas
Abrem de uma só vez
A brisa ardente
Desse vento sem direção
Sopra fundo nos meus olhos
Oscila a respiração
Uma busca em desepero
Que acaba sempre
No chão
Me faz pensar
Me faz dizer
Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Até me desfazer
De tudo o que só serve
Pra rasgar
Ferir, mutilar
Eu não vou mais lutar
Cansei de resistir
Eu não vou mais correr
Acabo sempre no mesmo lugar
Eu vou abrir os braços
Me deixar levar
Eu vou abrir os braços
E me entregar
Até desaparecer
Eu cansei de sofrer
Cansei de enganar
O coração
Fingindo crêr
Que existe alguma solução
Nada mais faz parar
Essa destruição
Desnutre minha alma
Resultando sempre em prisão
Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Até me desfazer
Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Vou me entregar
E ao fechar os olhos
Enfim descansar
Em paz
By: Lulu
24.02.12
E nada ver
Relutando a todo o momento
Cada saída é uma ilusão
Todas as feridas
Abrem de uma só vez
A brisa ardente
Desse vento sem direção
Sopra fundo nos meus olhos
Oscila a respiração
Uma busca em desepero
Que acaba sempre
No chão
Me faz pensar
Me faz dizer
Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Até me desfazer
De tudo o que só serve
Pra rasgar
Ferir, mutilar
Eu não vou mais lutar
Cansei de resistir
Eu não vou mais correr
Acabo sempre no mesmo lugar
Eu vou abrir os braços
Me deixar levar
Eu vou abrir os braços
E me entregar
Até desaparecer
Eu cansei de sofrer
Cansei de enganar
O coração
Fingindo crêr
Que existe alguma solução
Nada mais faz parar
Essa destruição
Desnutre minha alma
Resultando sempre em prisão
Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Até me desfazer
Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Vou me entregar
E ao fechar os olhos
Enfim descansar
Em paz
By: Lulu
24.02.12
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Música: Guris (16.02.12)
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Não desapareça agora
Só mais uma noite
Faça de conta
Que amanhã tudo passa
Minta somente outra vez
Engane-se pra não perder
Total desequilíbrio
Sem explicação plausível
Todo o invisível
No insensível torna-se letal
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Continue a ignorar
Todos esses espinhos
Que interrompem sua circulação
Finja não existir
A poça de sangue
Que te afunda
Sempre mais fundo
E essa força
Que te suga
Que te quiema
Que te mata devagar
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Eles esperam por você
Felizes como pode ver
Jamais te deixarão
Jamais os deixará
E nessa solidão
São eles sua inspiração
Emoção, razão
Fluxo sanguineo,
Pulsação e pulmão
By: Lulu
16.02.12
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Não desapareça agora
Só mais uma noite
Faça de conta
Que amanhã tudo passa
Minta somente outra vez
Engane-se pra não perder
Total desequilíbrio
Sem explicação plausível
Todo o invisível
No insensível torna-se letal
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Continue a ignorar
Todos esses espinhos
Que interrompem sua circulação
Finja não existir
A poça de sangue
Que te afunda
Sempre mais fundo
E essa força
Que te suga
Que te quiema
Que te mata devagar
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Eles esperam por você
Felizes como pode ver
Jamais te deixarão
Jamais os deixará
E nessa solidão
São eles sua inspiração
Emoção, razão
Fluxo sanguineo,
Pulsação e pulmão
By: Lulu
16.02.12
Música: Bordas triângulares (16.02.12)
Eu já não creio mais
Durante todos esses anos
Perdi tempo demais
A espera de auxílios
Minha força se esgotou
Todo o meu suor
Jamais teve final
Busco por todo o canto
Um sinal real
De que viver é mais
Do que se pode imaginar
Um pé de cada vez
Por vezes nenhum passo
É que existem momentos
Onde só um abraço
Pode curar
E o embaraço
É o único lar
Quando se faz de tudo
Sem resultar
Não existe saída
Apenas urgência
Em desabitar
Não vou suportar
Mais uma apnéia
Não podendo ir
Ficarei pra sempre aqui
Sem mais movimentos
Sem respiração
Esgotam-se todas as chances
De outra solução
Termina sem resposta
Uma distração
Tão infeliz
Não existe saída
Apenas urgência
Em desabitar
Não vou suportar
Mais uma apnéia
Não podendo ir
Ficarei pra sempre aqui
Sem mais movimentos
Sem respiração
Esgotam-se todas as chances
De outra solução
Os gritos que já
Não expulso
Ideias frágeis demais
Rompida pelas lágrimas
A estrada se desfaz
Ah!
By: Lulu
16.02.12
Durante todos esses anos
Perdi tempo demais
A espera de auxílios
Minha força se esgotou
Todo o meu suor
Jamais teve final
Busco por todo o canto
Um sinal real
De que viver é mais
Do que se pode imaginar
Um pé de cada vez
Por vezes nenhum passo
É que existem momentos
Onde só um abraço
Pode curar
E o embaraço
É o único lar
Quando se faz de tudo
Sem resultar
Não existe saída
Apenas urgência
Em desabitar
Não vou suportar
Mais uma apnéia
Não podendo ir
Ficarei pra sempre aqui
Sem mais movimentos
Sem respiração
Esgotam-se todas as chances
De outra solução
Termina sem resposta
Uma distração
Tão infeliz
Não existe saída
Apenas urgência
Em desabitar
Não vou suportar
Mais uma apnéia
Não podendo ir
Ficarei pra sempre aqui
Sem mais movimentos
Sem respiração
Esgotam-se todas as chances
De outra solução
Os gritos que já
Não expulso
Ideias frágeis demais
Rompida pelas lágrimas
A estrada se desfaz
Ah!
By: Lulu
16.02.12
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Música: 159 Meses (15.02.12)
Os sons do passado
Nunca deixaram
De ruir
O sono nunca
Foi igual
A paz dos dias
Tão bonitos
Se foi com o tempo
Que passou
Restando somente os gritos
Da alma que silenciou
Em dor
Lá fora não se encontra mais
Um quintal
São plantas vestidas
De cinza
Tudo está fora do normal
Brincando entre as flores
Um espinho venceu
O presente em sangue
Se enfureceu
O bem se escondeu
A insanidade dominou
Cada dia e nova estação
Não sobrou nada
Além dos pesadelos
Dos últimos dias
Antes dos demais
Quando o corpo caí
Exausto e massacrado
A mente em transe
Se faz apagar
Mas nada dorme
Não vive mais
Passou tempo demais
A inocência ficou
Nos dias que não voltam
Quebraram-se os cristais
Atormentado quarto rosa bebê
Procuro entre as letras
Escritas com sangue
O que restou de você
Não se escuta mais
Qualquer som que remeta
O tempo que a saudade amorteceu
Dali pra frente
O tal do presente
A ninguém pertenceu
Não mais soube brincar
Feriu-se sem nunca cicatrizar
Relutou tentando retomar
Contenções desproporcionais
E nunca mais do chão saiu
Sorriu apenas por alguns instantes
Um certo ano em Abril
Mas ninguém viu
Logo escureceu outra vez
De todos os segredos
Nada mais vai se esconder
Quase quinze anos
Sem viver
Lentamente morto
Sem querer
Quem será que pode imaginar
Enxergando apenas
O que olhar
Olhos assutados
A chorar
Cada vez que sonha
Acordar
Tudo terminou ali
Tantos foram embora
Sem permissão
Mãos solitárias
Pés no chão
Cansados em submissão
Uma história modificada
Sem solução
Descontrolado pulsa um coração
Killers - Perdoados
Impetuósos arrancam o sagrado
Manipulando o futuro
Propenso a dar errado
Urrando sem resultado
Guardaram-se pecados dos desalmados
Tenebrosos humanos
Odiosos demais
Derramam sangue
Young - Sem nada mais
Todo esse silêncio
Serviu pra levar a paz
De toda a força
E resistência
Cortes profundos demais
Jázigos feitos de tela
Armas coloquias
Rigídas palavras
De porte intencional
Inversas ao bem
Matando devagar
Ainda quando o sangue tentava
Mudar a direção do caos
É fato rasurado
Resto estraçalhado
Ideais perturbados
Crescentes, errados
Amaldiçoados
By: Lulu
15.02.12
Nunca deixaram
De ruir
O sono nunca
Foi igual
A paz dos dias
Tão bonitos
Se foi com o tempo
Que passou
Restando somente os gritos
Da alma que silenciou
Em dor
Lá fora não se encontra mais
Um quintal
São plantas vestidas
De cinza
Tudo está fora do normal
Brincando entre as flores
Um espinho venceu
O presente em sangue
Se enfureceu
O bem se escondeu
A insanidade dominou
Cada dia e nova estação
Não sobrou nada
Além dos pesadelos
Dos últimos dias
Antes dos demais
Quando o corpo caí
Exausto e massacrado
A mente em transe
Se faz apagar
Mas nada dorme
Não vive mais
Passou tempo demais
A inocência ficou
Nos dias que não voltam
Quebraram-se os cristais
Atormentado quarto rosa bebê
Procuro entre as letras
Escritas com sangue
O que restou de você
Não se escuta mais
Qualquer som que remeta
O tempo que a saudade amorteceu
Dali pra frente
O tal do presente
A ninguém pertenceu
Não mais soube brincar
Feriu-se sem nunca cicatrizar
Relutou tentando retomar
Contenções desproporcionais
E nunca mais do chão saiu
Sorriu apenas por alguns instantes
Um certo ano em Abril
Mas ninguém viu
Logo escureceu outra vez
De todos os segredos
Nada mais vai se esconder
Quase quinze anos
Sem viver
Lentamente morto
Sem querer
Quem será que pode imaginar
Enxergando apenas
O que olhar
Olhos assutados
A chorar
Cada vez que sonha
Acordar
Tudo terminou ali
Tantos foram embora
Sem permissão
Mãos solitárias
Pés no chão
Cansados em submissão
Uma história modificada
Sem solução
Descontrolado pulsa um coração
Killers - Perdoados
Impetuósos arrancam o sagrado
Manipulando o futuro
Propenso a dar errado
Urrando sem resultado
Guardaram-se pecados dos desalmados
Tenebrosos humanos
Odiosos demais
Derramam sangue
Young - Sem nada mais
Todo esse silêncio
Serviu pra levar a paz
De toda a força
E resistência
Cortes profundos demais
Jázigos feitos de tela
Armas coloquias
Rigídas palavras
De porte intencional
Inversas ao bem
Matando devagar
Ainda quando o sangue tentava
Mudar a direção do caos
É fato rasurado
Resto estraçalhado
Ideais perturbados
Crescentes, errados
Amaldiçoados
By: Lulu
15.02.12
Música: Sem final feliz (15.02.12)
Natureza mórbida
Dilúvio das canções
Sem um final feliz
Ensaios do medo
Se encontram em segredo
Orquestrando desespero
Quando os olhos encostam
Um reflexo inverso
De tudo o que faz feliz
Tormenta dos metais avessos
Fraqueza de nylon afiado
Assombra a percepção
Mais um Verão perdido
Sorriso interrompido
E canções sem final feliz
Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar
Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição
Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar
Transbordando em aflição
O choro em compulsão
Não vai parar
E assim como o sangue
A derramar toda a dor
De assim estar
Sem nada ou alguém
Que possa contornar
Os dias são mais quentes
Quando estou a soluçar
Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar
Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição
Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar
O gosto não é de mentira
Amargo, ácido, intoxicante
Aniquilador de dentro pra fora
Em meio a descompensação
Essa canção termina agora
Sem final feliz
Mas sem sinal de sequência
Ou qualquer possível consequência
Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar
Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição
Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar
By: Lulu
15.02.12
Dilúvio das canções
Sem um final feliz
Ensaios do medo
Se encontram em segredo
Orquestrando desespero
Quando os olhos encostam
Um reflexo inverso
De tudo o que faz feliz
Tormenta dos metais avessos
Fraqueza de nylon afiado
Assombra a percepção
Mais um Verão perdido
Sorriso interrompido
E canções sem final feliz
Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar
Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição
Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar
Transbordando em aflição
O choro em compulsão
Não vai parar
E assim como o sangue
A derramar toda a dor
De assim estar
Sem nada ou alguém
Que possa contornar
Os dias são mais quentes
Quando estou a soluçar
Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar
Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição
Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar
O gosto não é de mentira
Amargo, ácido, intoxicante
Aniquilador de dentro pra fora
Em meio a descompensação
Essa canção termina agora
Sem final feliz
Mas sem sinal de sequência
Ou qualquer possível consequência
Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar
Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição
Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar
By: Lulu
15.02.12
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Música: Não vou deixar (09.02.12)
Simples demais
Estou cansada
De buscar
Uma solução
(Não me entreguei)
Continuo contradizendo
Aos que gritam
Escarrando em mim
Pouco sabem o quanto
Dói sobreviver assim
Mas não vou deixar
O tino enlouquecido
Da tristeza me romper
A turbulência da fraqueza
Dia a dia
Vai crescer
(Eu sei que vai)
De tudo o que me resta
O que não presta
É sempre mais
Sono sacrificado
Impecável amahecer
Dia nublado
Tão difícil querer
Além do esconderijo
E um colo pra sangrar
Nem mesmo o medo ficou
Tudo simplesmente parou
Não sei porque
Ao menos
Se há razão
No final de tudo
Apenas uma conclusão
Não vou deixar assim
Apesar da hemorragia
O pulso está longe
Do fim
Não vou deixar
Os olhos constrangidos
Me carregar rumo ao nada
Não vou deixar
O reflexo maldito
Desse espelho atormentado
Me vencer
Não vou deixar
Esse mundo insano
Sem a força
Ou mesmo o dano
Do que tenho a dizer
Haja o que houver
Engano o desespero
E tento a aurora
Outra vez
Mas não vou deixar
O tino enlouquecido
Da tristeza me romper
A turbulência da fraqueza
Dia a dia
Vai crescer
(Eu sei que vai)
Não vou deixar assim
Apesar da hemorragia
O pulso está longe
Do fim
Não vou deixar
Os olhos constrangidos
Me carregar rumo ao nada
Não vou deixar
O reflexo maldito
Desse espelho atormentado
Me vencer
Não vou deixar
Esse mundo insano
Sem a força
Ou mesmo o dano
Do que tenho a dizer
Não vou deixar
Entre o abismo e o absurdo
Algo está a me esperar
By: Lulu
09.02.12
Estou cansada
De buscar
Uma solução
(Não me entreguei)
Continuo contradizendo
Aos que gritam
Escarrando em mim
Pouco sabem o quanto
Dói sobreviver assim
Mas não vou deixar
O tino enlouquecido
Da tristeza me romper
A turbulência da fraqueza
Dia a dia
Vai crescer
(Eu sei que vai)
De tudo o que me resta
O que não presta
É sempre mais
Sono sacrificado
Impecável amahecer
Dia nublado
Tão difícil querer
Além do esconderijo
E um colo pra sangrar
Nem mesmo o medo ficou
Tudo simplesmente parou
Não sei porque
Ao menos
Se há razão
No final de tudo
Apenas uma conclusão
Não vou deixar assim
Apesar da hemorragia
O pulso está longe
Do fim
Não vou deixar
Os olhos constrangidos
Me carregar rumo ao nada
Não vou deixar
O reflexo maldito
Desse espelho atormentado
Me vencer
Não vou deixar
Esse mundo insano
Sem a força
Ou mesmo o dano
Do que tenho a dizer
Haja o que houver
Engano o desespero
E tento a aurora
Outra vez
Mas não vou deixar
O tino enlouquecido
Da tristeza me romper
A turbulência da fraqueza
Dia a dia
Vai crescer
(Eu sei que vai)
Não vou deixar assim
Apesar da hemorragia
O pulso está longe
Do fim
Não vou deixar
Os olhos constrangidos
Me carregar rumo ao nada
Não vou deixar
O reflexo maldito
Desse espelho atormentado
Me vencer
Não vou deixar
Esse mundo insano
Sem a força
Ou mesmo o dano
Do que tenho a dizer
Não vou deixar
Entre o abismo e o absurdo
Algo está a me esperar
By: Lulu
09.02.12
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Música: 90% (07.02.12)
Tem vezes que acredito
Nos números
Todas as letras somem
E as palvras
São contadas
Sem função
90% das vezes
Quando a confusão
Se faz em mim
90% das vezes
Creio que chegou
Meu fim
Num bloco sem saída
De um lugar qualquer
Prendo a respiração
O quanto poder
90% das vezes
Nada me distraí
E quando menos percebo
O mundo abstraí
(O pior de mim)
90% das vezes
Eu só quero sumir
90% das vezes
Eu canso de fugir
90% das vezes
Só quero alcançar
Uma direção
90% das vezes
Me falta pulmão
90% das vezes
Penso no dia
Como uma árdua missão
Olhos inflamados, mãos entregues
E assim tudo passa
Outra vez quase de graça
Chega a hora de esquecer
Programando o coração
Só pra não se perder
90% das vezes
Quero dizer adeus
90% das vezes
Não entendo
E desisto de tentar entender
90% das vezes
Não há o que eu possa
Fazer ou dizer
90% das vezes
O dia todo é uma canção noturna
Onde sobra 10% de intenção
E o caminho é a verdade
Sobrevivente a paisagem
De toda a destruição
90% das vezes
Só quero alcançar
Uma direção
90% das vezes
Me falta pulmão
Engolindo a foligem
Lacrimejando a fim
De enxergar
Eu uso o peito
Para continuar
Dentro de mim
Eu sei
Toda essa porcentagem
Nada afetará
By: Lulu
07.02.12
Nos números
Todas as letras somem
E as palvras
São contadas
Sem função
90% das vezes
Quando a confusão
Se faz em mim
90% das vezes
Creio que chegou
Meu fim
Num bloco sem saída
De um lugar qualquer
Prendo a respiração
O quanto poder
90% das vezes
Nada me distraí
E quando menos percebo
O mundo abstraí
(O pior de mim)
90% das vezes
Eu só quero sumir
90% das vezes
Eu canso de fugir
90% das vezes
Só quero alcançar
Uma direção
90% das vezes
Me falta pulmão
90% das vezes
Penso no dia
Como uma árdua missão
Olhos inflamados, mãos entregues
E assim tudo passa
Outra vez quase de graça
Chega a hora de esquecer
Programando o coração
Só pra não se perder
90% das vezes
Quero dizer adeus
90% das vezes
Não entendo
E desisto de tentar entender
90% das vezes
Não há o que eu possa
Fazer ou dizer
90% das vezes
O dia todo é uma canção noturna
Onde sobra 10% de intenção
E o caminho é a verdade
Sobrevivente a paisagem
De toda a destruição
90% das vezes
Só quero alcançar
Uma direção
90% das vezes
Me falta pulmão
Engolindo a foligem
Lacrimejando a fim
De enxergar
Eu uso o peito
Para continuar
Dentro de mim
Eu sei
Toda essa porcentagem
Nada afetará
By: Lulu
07.02.12
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Música: A verdade das coisas (02.02.12)
Tão difícil abraçar
Há medo, eu sei
Parece afetar
É obscuro, intenso
Bizarro demais
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar
Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar
Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral
O cotidiano te desafia
A não lembrar
Não sobra tempo
Para procurar
E quando precisar
Vai se assustar
Onde se encontra
O verdadeiro movimento
É em um canto violento
Apodrecido, esquecido
Mal nutrido de atenção
O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi
E um dia a vida cobra
Cada atraso é tão cruel
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar
Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar
Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral
Ninguém está liberto
Não há salvação
O certo é somente uma ilusão
Espertos e imbecis
Se encontrarão no mesmo vão
Não vai sobrar
Mais sanidade
Toda verdade vem a tona
Para detonar
Do jens comportado,
Cabelo penteado,
Polo engomado,
Só um tolo perturbado
Nú, fudido e abalado
Consumido por um silêncio
Assombrado
Irá sobrar
O que não quer engolir
Te engolirá
O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi
O que não quer engolir
Te engolirá
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
By: Lulu
02.02.12
Há medo, eu sei
Parece afetar
É obscuro, intenso
Bizarro demais
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar
Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar
Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral
O cotidiano te desafia
A não lembrar
Não sobra tempo
Para procurar
E quando precisar
Vai se assustar
Onde se encontra
O verdadeiro movimento
É em um canto violento
Apodrecido, esquecido
Mal nutrido de atenção
O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi
E um dia a vida cobra
Cada atraso é tão cruel
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar
Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar
Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral
Ninguém está liberto
Não há salvação
O certo é somente uma ilusão
Espertos e imbecis
Se encontrarão no mesmo vão
Não vai sobrar
Mais sanidade
Toda verdade vem a tona
Para detonar
Do jens comportado,
Cabelo penteado,
Polo engomado,
Só um tolo perturbado
Nú, fudido e abalado
Consumido por um silêncio
Assombrado
Irá sobrar
O que não quer engolir
Te engolirá
O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi
O que não quer engolir
Te engolirá
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
By: Lulu
02.02.12
Música: Através de mim (02.02.12)
Onde queria estar?
Já conseguiu
Se encontrar?
Já tentou descobrir
Como fazer para lidar?
Sem ter vontade de fugir
Sem se deixar levar
Eu já não tenho
Nada a celebrar
Meus dias esquizitos
Deixam sempre a desejar
Nada importa agora
Além de vencer
Outra vez
Veja o que o silêncio
Por tanto tempo
Me fez
Modificando tudo o que aprendi
Nada restou pra lembrar
Que pudesse enfim servir
Mudar ou encurtar
Esse caminho aonde os monstros
Sempre me fazem
Chorar de medo
O escuro é tão cruel
Me perco sempre
E não encontro a saída
O cabelo sob os olhos
É só pra ninguém saber
Que dia a dia
Eu me estrago
Sem que possam perceber
Não quero aceitação
Não espero compreensão
Ou qualquer afeição
Desisti de explicar
Eu vou fugir daqui
Mas sei que nada vai passar
Vou carregar comigo
Todo esse perigo insano
E sem solução
Todos os dias do ano
Se transformaram em prisão
Eu não enxergo mais
Caí e ainda não pude levantar
Me flajela, me desgasta
Me faz desmanchar
Aos poucos
O que importa pra você?
Se não sente deseaparecer
Dentro de sí
O próprio ser
Lutando sem se entregar
Há dias em que o coração
Parece se negar
Recorrer ao simples
É o que faz o corpo
Não parar
Se não resta mais nada
Aonde posso me esconder?
Como poderei enfrentar?
Tudo o que eu tinha
Era de vidro
Quebrou e torturou
Cortando de dentro pra fora
Transbordando destruição
Em cada lágrima que rola
Ou cada falta
De expressão
Contida sem razão
Só pra salvar a impressão
Do hipócrita mundo normal
Veja o que o silêncio
Por tanto tempo
Me fez
O que importa pra você?
Se não sente deseaparecer
Dentro de sí
O próprio ser
Lutando sem se entregar
Há dias em que o coração
Parece se negar
Recorrer ao simples
É o que faz o corpo
Não parar
Se não resta mais nada
Aonde posso me esconder?
Como poderei enfrentar?
Tudo o que eu tinha
Era de vidro
Quebrou e torturou
Cortando de dentro pra fora
Transbordando destruição
Em cada lágrima que rola
By: Lulu
02.02.12
Já conseguiu
Se encontrar?
Já tentou descobrir
Como fazer para lidar?
Sem ter vontade de fugir
Sem se deixar levar
Eu já não tenho
Nada a celebrar
Meus dias esquizitos
Deixam sempre a desejar
Nada importa agora
Além de vencer
Outra vez
Veja o que o silêncio
Por tanto tempo
Me fez
Modificando tudo o que aprendi
Nada restou pra lembrar
Que pudesse enfim servir
Mudar ou encurtar
Esse caminho aonde os monstros
Sempre me fazem
Chorar de medo
O escuro é tão cruel
Me perco sempre
E não encontro a saída
O cabelo sob os olhos
É só pra ninguém saber
Que dia a dia
Eu me estrago
Sem que possam perceber
Não quero aceitação
Não espero compreensão
Ou qualquer afeição
Desisti de explicar
Eu vou fugir daqui
Mas sei que nada vai passar
Vou carregar comigo
Todo esse perigo insano
E sem solução
Todos os dias do ano
Se transformaram em prisão
Eu não enxergo mais
Caí e ainda não pude levantar
Me flajela, me desgasta
Me faz desmanchar
Aos poucos
O que importa pra você?
Se não sente deseaparecer
Dentro de sí
O próprio ser
Lutando sem se entregar
Há dias em que o coração
Parece se negar
Recorrer ao simples
É o que faz o corpo
Não parar
Se não resta mais nada
Aonde posso me esconder?
Como poderei enfrentar?
Tudo o que eu tinha
Era de vidro
Quebrou e torturou
Cortando de dentro pra fora
Transbordando destruição
Em cada lágrima que rola
Ou cada falta
De expressão
Contida sem razão
Só pra salvar a impressão
Do hipócrita mundo normal
Veja o que o silêncio
Por tanto tempo
Me fez
O que importa pra você?
Se não sente deseaparecer
Dentro de sí
O próprio ser
Lutando sem se entregar
Há dias em que o coração
Parece se negar
Recorrer ao simples
É o que faz o corpo
Não parar
Se não resta mais nada
Aonde posso me esconder?
Como poderei enfrentar?
Tudo o que eu tinha
Era de vidro
Quebrou e torturou
Cortando de dentro pra fora
Transbordando destruição
Em cada lágrima que rola
By: Lulu
02.02.12
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