sábado, 25 de fevereiro de 2012

Música: Fetícidio moral (25.02.12)

Eu nunca acreditei
No fim definitivo
Sem um começo real
Mas acaba tudo sempre
Tão igual

Quando se trata
Do passado
Eu sei bem
Que não passou

Pensando no futuro
Vejo que nada começou
Me sinto mal
E todo esse desespero
Nada tráz

Não contente
Ainda me leva
O que sobrar

Vou mas não sei bem
Pra onde ou se há
Além de todo medo
Um enredo pra buscar

Não consigo
Guardar segredos
Mentir pra quem?

Se tudo o que eu vejo
É maior que a tradução
Do que eu contar
Me perco todas as vezes
Que com o espelho
Me encontrar

Sem destino
Em aflição
O pior castigo
É a ilusão
De ter em mãos
Mais do que o sangue
De agarrar com toda a força
As grades dessa prisão

Eu nunca acreditei
No fim definitivo
Sem um começo real
Mas acaba tudo sempre
Tão igual

Quando se trata
Do passado
Eu sei bem
Que não passou

Pensando no futuro
Vejo que nada começou
Me sinto mal
E todo esse desespero
Nada tráz

Não contente
Ainda me leva
O que sobrar

Vou mas não sei bem
Pra onde ou se há
Além de todo medo
Um enredo pra buscar

Sem destino
Em aflição
O pior castigo
É a ilusão
De ter em mãos
Mais do que o sangue
De agarrar com toda a força
As grades dessa prisão

By: Lulu
25.02.12

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Música: Desengano (24.02.12)

Eu nunca apareço
O que restou
Bastou somente pra mim
Não esqueço
Mas tudo está tão ruim

Melhor nada dizer
Antes do fim
Não há o que fazer
Por mim
Enquanto meus olhos
Acordam assim

Não há visão
Não há razão
Não há nada
A mostrar

Permaneça onde está
Não tente procurar
Nas sombras do meu corpo
A razão do meu mal estar

Mesmo sem entender
Até ao se importar
Não se deixe esquecer
Que nada adiantará

De todas as verdades
Sobraram somente marcas
Das batalhas um corpo
Sem sinal

Dos anos
Alguns dias
Que o Verão
Não aqueceu

Sorrisos nos retratos
De vidros que cortaram
Em pedaços improváveis
Reais e indesejáveis

Antes era tarde
Agora já não será mais
Nunca mais

Melhor nada dizer
Antes do fim
Não há o que fazer
Por mim
Enquanto meus olhos
Acordam assim

Não há visão
Não há razão
Não há nada
A mostrar

Permaneça onde está
Não tente procurar
Nas sombras do meu corpo
A razão do meu mal estar

Antes era tarde
Agora já não será mais
Nunca mais

By: Lulu
24.02.12

Música: Vento (24.02.12)

Quando olhar tudo
E nada ver
Relutando a todo o momento
Cada saída é uma ilusão
Todas as feridas
Abrem de uma só vez

A brisa ardente
Desse vento sem direção
Sopra fundo nos meus olhos
Oscila a respiração

Uma busca em desepero
Que acaba sempre
No chão

Me faz pensar
Me faz dizer

Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Até me desfazer

De tudo o que só serve
Pra rasgar
Ferir, mutilar

Eu não vou mais lutar
Cansei de resistir
Eu não vou mais correr
Acabo sempre no mesmo lugar

Eu vou abrir os braços
Me deixar levar
Eu vou abrir os braços
E me entregar
Até desaparecer

Eu cansei de sofrer
Cansei de enganar
O coração
Fingindo crêr
Que existe alguma solução
Nada mais faz parar
Essa destruição
Desnutre minha alma
Resultando sempre em prisão

Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Até me desfazer

Que eu não vou mais lutar
Eu não vou mais correr
Eu vou me entregar
Abrir os braços
Vou me entregar

E ao fechar os olhos
Enfim descansar
Em paz

By: Lulu
24.02.12

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Música: Guris (16.02.12)

Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?

Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer

Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer

E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer

Não desapareça agora
Só mais uma noite
Faça de conta
Que amanhã tudo passa
Minta somente outra vez
Engane-se pra não perder

Total desequilíbrio
Sem explicação plausível
Todo o invisível
No insensível torna-se letal

Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?

Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer

Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer

E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer

Continue a ignorar
Todos esses espinhos
Que interrompem sua circulação

Finja não existir
A poça de sangue
Que te afunda
Sempre mais fundo

E essa força
Que te suga
Que te quiema
Que te mata devagar

Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?

Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer

Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer

E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer

Eles esperam por você
Felizes como pode ver
Jamais te deixarão
Jamais os deixará

E nessa solidão
São eles sua inspiração
Emoção, razão
Fluxo sanguineo,
Pulsação e pulmão

By: Lulu
16.02.12

Música: Bordas triângulares (16.02.12)

Eu já não creio mais
Durante todos esses anos
Perdi tempo demais
A espera de auxílios
Minha força se esgotou

Todo o meu suor
Jamais teve final
Busco por todo o canto
Um sinal real
De que viver é mais
Do que se pode imaginar

Um pé de cada vez
Por vezes nenhum passo
É que existem momentos
Onde só um abraço
Pode curar

E o embaraço
É o único lar
Quando se faz de tudo
Sem resultar

Não existe saída
Apenas urgência
Em desabitar

Não vou suportar
Mais uma apnéia
Não podendo ir
Ficarei pra sempre aqui

Sem mais movimentos
Sem respiração
Esgotam-se todas as chances
De outra solução

Termina sem resposta
Uma distração
Tão infeliz

Não existe saída
Apenas urgência
Em desabitar

Não vou suportar
Mais uma apnéia
Não podendo ir
Ficarei pra sempre aqui

Sem mais movimentos
Sem respiração
Esgotam-se todas as chances
De outra solução

Os gritos que já
Não expulso
Ideias frágeis demais
Rompida pelas lágrimas
A estrada se desfaz

Ah!

By: Lulu
16.02.12

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Música: 159 Meses (15.02.12)

Os sons do passado
Nunca deixaram
De ruir
O sono nunca
Foi igual

A paz dos dias
Tão bonitos
Se foi com o tempo
Que passou
Restando somente os gritos
Da alma que silenciou
Em dor

Lá fora não se encontra mais
Um quintal
São plantas vestidas
De cinza
Tudo está fora do normal

Brincando entre as flores
Um espinho venceu
O presente em sangue
Se enfureceu

O bem se escondeu
A insanidade dominou
Cada dia e nova estação
Não sobrou nada
Além dos pesadelos
Dos últimos dias
Antes dos demais

Quando o corpo caí
Exausto e massacrado
A mente em transe
Se faz apagar

Mas nada dorme
Não vive mais
Passou tempo demais
A inocência ficou
Nos dias que não voltam

Quebraram-se os cristais
Atormentado quarto rosa bebê
Procuro entre as letras
Escritas com sangue
O que restou de você

Não se escuta mais
Qualquer som que remeta
O tempo que a saudade amorteceu

Dali pra frente
O tal do presente
A ninguém pertenceu

Não mais soube brincar
Feriu-se sem nunca cicatrizar
Relutou tentando retomar
Contenções desproporcionais
E nunca mais do chão saiu
Sorriu apenas por alguns instantes
Um certo ano em Abril
Mas ninguém viu

Logo escureceu outra vez
De todos os segredos
Nada mais vai se esconder

Quase quinze anos
Sem viver
Lentamente morto
Sem querer

Quem será que pode imaginar
Enxergando apenas
O que olhar

Olhos assutados
A chorar
Cada vez que sonha
Acordar

Tudo terminou ali
Tantos foram embora
Sem permissão
Mãos solitárias
Pés no chão
Cansados em submissão
Uma história modificada
Sem solução
Descontrolado pulsa um coração

Killers - Perdoados
Impetuósos arrancam o sagrado
Manipulando o futuro

Propenso a dar errado
Urrando sem resultado
Guardaram-se pecados dos desalmados

Tenebrosos humanos
Odiosos demais
Derramam sangue
Young - Sem nada mais

Todo esse silêncio
Serviu pra levar a paz
De toda a força
E resistência
Cortes profundos demais

Jázigos feitos de tela
Armas coloquias
Rigídas palavras
De porte intencional
Inversas ao bem
Matando devagar

Ainda quando o sangue tentava
Mudar a direção do caos
É fato rasurado
Resto estraçalhado
Ideais perturbados
Crescentes, errados
Amaldiçoados

By: Lulu
15.02.12

Música: Sem final feliz (15.02.12)

Natureza mórbida
Dilúvio das canções
Sem um final feliz

Ensaios do medo
Se encontram em segredo
Orquestrando desespero
Quando os olhos encostam
Um reflexo inverso
De tudo o que faz feliz

Tormenta dos metais avessos
Fraqueza de nylon afiado
Assombra a percepção
Mais um Verão perdido
Sorriso interrompido
E canções sem final feliz

Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar

Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição

Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar

Transbordando em aflição
O choro em compulsão
Não vai parar

E assim como o sangue
A derramar toda a dor
De assim estar
Sem nada ou alguém
Que possa contornar
Os dias são mais quentes
Quando estou a soluçar

Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar

Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição

Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar

O gosto não é de mentira
Amargo, ácido, intoxicante
Aniquilador de dentro pra fora
Em meio a descompensação
Essa canção termina agora
Sem final feliz

Mas sem sinal de sequência
Ou qualquer possível consequência

Sangra, sangra
Sangra espelho
Sangra meu olhar

Corta, corta
Minhas veias
Demonstra minha derrota
Sem repetição

Dessa vez é em outra direção
Que eu vou
Pra não voltar

By: Lulu
15.02.12

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Música: Não vou deixar (09.02.12)

Simples demais
Estou cansada
De buscar
Uma solução
(Não me entreguei)

Continuo contradizendo
Aos que gritam
Escarrando em mim
Pouco sabem o quanto
Dói sobreviver assim

Mas não vou deixar
O tino enlouquecido
Da tristeza me romper
A turbulência da fraqueza
Dia a dia
Vai crescer
(Eu sei que vai)

De tudo o que me resta
O que não presta
É sempre mais

Sono sacrificado
Impecável amahecer
Dia nublado
Tão difícil querer
Além do esconderijo
E um colo pra sangrar

Nem mesmo o medo ficou
Tudo simplesmente parou
Não sei porque
Ao menos
Se há razão
No final de tudo
Apenas uma conclusão

Não vou deixar assim
Apesar da hemorragia
O pulso está longe
Do fim

Não vou deixar
Os olhos constrangidos
Me carregar rumo ao nada

Não vou deixar
O reflexo maldito
Desse espelho atormentado
Me vencer

Não vou deixar
Esse mundo insano
Sem a força
Ou mesmo o dano
Do que tenho a dizer

Haja o que houver
Engano o desespero
E tento a aurora
Outra vez

Mas não vou deixar
O tino enlouquecido
Da tristeza me romper
A turbulência da fraqueza
Dia a dia
Vai crescer
(Eu sei que vai)

Não vou deixar assim
Apesar da hemorragia
O pulso está longe
Do fim

Não vou deixar
Os olhos constrangidos
Me carregar rumo ao nada

Não vou deixar
O reflexo maldito
Desse espelho atormentado
Me vencer

Não vou deixar
Esse mundo insano
Sem a força
Ou mesmo o dano
Do que tenho a dizer

Não vou deixar
Entre o abismo e o absurdo
Algo está a me esperar

By: Lulu
09.02.12

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Música: 90% (07.02.12)

Tem vezes que acredito
Nos números
Todas as letras somem
E as palvras
São contadas
Sem função

90% das vezes
Quando a confusão
Se faz em mim
90% das vezes
Creio que chegou
Meu fim

Num bloco sem saída
De um lugar qualquer
Prendo a respiração
O quanto poder

90% das vezes
Nada me distraí
E quando menos percebo
O mundo abstraí
(O pior de mim)

90% das vezes
Eu só quero sumir
90% das vezes
Eu canso de fugir

90% das vezes
Só quero alcançar
Uma direção
90% das vezes
Me falta pulmão

90% das vezes
Penso no dia
Como uma árdua missão

Olhos inflamados, mãos entregues
E assim tudo passa
Outra vez quase de graça
Chega a hora de esquecer
Programando o coração
Só pra não se perder

90% das vezes
Quero dizer adeus
90% das vezes
Não entendo
E desisto de tentar entender

90% das vezes
Não há o que eu possa
Fazer ou dizer

90% das vezes
O dia todo é uma canção noturna
Onde sobra 10% de intenção
E o caminho é a verdade
Sobrevivente a paisagem
De toda a destruição

90% das vezes
Só quero alcançar
Uma direção
90% das vezes
Me falta pulmão

Engolindo a foligem
Lacrimejando a fim
De enxergar
Eu uso o peito
Para continuar

Dentro de mim
Eu sei
Toda essa porcentagem
Nada afetará

By: Lulu
07.02.12

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Música: A verdade das coisas (02.02.12)

Tão difícil abraçar
Há medo, eu sei
Parece afetar
É obscuro, intenso
Bizarro demais

Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar

O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar

Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar

Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral

O cotidiano te desafia
A não lembrar
Não sobra tempo
Para procurar

E quando precisar
Vai se assustar
Onde se encontra
O verdadeiro movimento
É em um canto violento
Apodrecido, esquecido
Mal nutrido de atenção

O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi

E um dia a vida cobra
Cada atraso é tão cruel

Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar

O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar

Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar

Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral

Ninguém está liberto
Não há salvação
O certo é somente uma ilusão
Espertos e imbecis
Se encontrarão no mesmo vão

Não vai sobrar
Mais sanidade
Toda verdade vem a tona
Para detonar

Do jens comportado,
Cabelo penteado,
Polo engomado,
Só um tolo perturbado
Nú, fudido e abalado
Consumido por um silêncio
Assombrado
Irá sobrar

O que não quer engolir
Te engolirá

O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi

O que não quer engolir
Te engolirá

Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar

By: Lulu
02.02.12

Música: Através de mim (02.02.12)

Onde queria estar?
Já conseguiu
Se encontrar?

Já tentou descobrir
Como fazer para lidar?
Sem ter vontade de fugir
Sem se deixar levar

Eu já não tenho
Nada a celebrar
Meus dias esquizitos
Deixam sempre a desejar

Nada importa agora
Além de vencer
Outra vez

Veja o que o silêncio
Por tanto tempo
Me fez

Modificando tudo o que aprendi
Nada restou pra lembrar
Que pudesse enfim servir
Mudar ou encurtar
Esse caminho aonde os monstros
Sempre me fazem
Chorar de medo

O escuro é tão cruel
Me perco sempre
E não encontro a saída

O cabelo sob os olhos
É só pra ninguém saber
Que dia a dia
Eu me estrago
Sem que possam perceber

Não quero aceitação
Não espero compreensão
Ou qualquer afeição
Desisti de explicar
Eu vou fugir daqui
Mas sei que nada vai passar

Vou carregar comigo
Todo esse perigo insano
E sem solução
Todos os dias do ano
Se transformaram em prisão

Eu não enxergo mais
Caí e ainda não pude levantar
Me flajela, me desgasta
Me faz desmanchar
Aos poucos

O que importa pra você?
Se não sente deseaparecer
Dentro de sí
O próprio ser

Lutando sem se entregar
Há dias em que o coração
Parece se negar

Recorrer ao simples
É o que faz o corpo
Não parar

Se não resta mais nada
Aonde posso me esconder?
Como poderei enfrentar?

Tudo o que eu tinha
Era de vidro
Quebrou e torturou
Cortando de dentro pra fora
Transbordando destruição
Em cada lágrima que rola

Ou cada falta
De expressão
Contida sem razão
Só pra salvar a impressão
Do hipócrita mundo normal

Veja o que o silêncio
Por tanto tempo
Me fez

O que importa pra você?
Se não sente deseaparecer
Dentro de sí
O próprio ser

Lutando sem se entregar
Há dias em que o coração
Parece se negar

Recorrer ao simples
É o que faz o corpo
Não parar

Se não resta mais nada
Aonde posso me esconder?
Como poderei enfrentar?

Tudo o que eu tinha
Era de vidro
Quebrou e torturou
Cortando de dentro pra fora
Transbordando destruição
Em cada lágrima que rola

By: Lulu
02.02.12