Sempre é bom tentar
Errar sem querer
Entender não fácil
E me resta
Por mais uma vez
Escrever
Daquilo o que eu disse
Quanto tempo passou
Tanto se calou
Dentro da própria dor
Então quem foi
Que disse
Que valeria a pena
Remexer
Na ferida que se contentou
Em sangrar até cicatrizar
Sem ninguém remediar
Queimando em sí mesma
O próprio ardor
Hoje é valor
Tudo o que vivi
E eu pude aprender
Que mesmo enquanto
O mundo roda
Existe alguém
Tentando se desvenciliar
Das cordas invisíveis
Que destroem o bem estar
Dos segredos mais sensíveis
Incapazes de auto-regenerar
Não é possível
Voltar ao lugar
Onde tudo acabou
É imprevisível aceitar um final
Sem curar a dor
Percebe então
Que outra vez menti
Tentando estancar a hemorragia
Tornei-me prisioneira
Do corte profundo
Que vive matando
A cada novo dia
Um pouco mais de mim
Daquilo o que eu disse
Quanto tempo passou
Tanto se calou
Dentro da própria dor
É imprevisível aceitar um final
Sem curar a dor
Percebe então
Que outra vez menti
Tentando estancar a hemorragia
Tornei-me prisioneira
Do corte profundo
Que vive matando
A cada novo dia
Um pouco mais de mim
By: Lulu
11.08.10
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