O tempo sempre
Passa
E a dor muitas
Vezes
Se arrasta
Feito lagarta querendo
Voar
Sentindo correr
O frio
De todas as manhãs
Sentindo cortar
A brisa
Lentamente
Um dia vai
Suavisar
Levantar como o céu
Que chega azul
Depois da chuva
Negras nuvens
Que choraram
A noite inteira
Vão dormir sós
Por trás do berço
Esculpido pela
Nossa voz
Dizendo
Vai passar
Vai passar
Tudo acaba bem
Até o abraço
Manter o laço
Que hoje é espaço
Feito de poemas brandos
De primaveras
Eternizadas em canções
Longos verões
E muito sol
Azul para cada
Vento frio
Ficar mais belo
Hoje o meu sorriso
Assim está
Molhado pelo pranto
Sincero ao propagar
O ato de chorar
Em silêncio até passar
Vai passar
Vai passar
Tudo acaba bem
Até o abraço
Manter o laço
Que hoje é espaço
Feito de poemas brandos
De primaveras
Eternizadas em canções
Longos verões
E muito sol
Azul para cada
Vento frio
Ficar mais belo
Mas tudo bem
Levanto e sigo
Tudo continua
Sorrindo
Mesmo que seja
Tão fundo que eu
Não mais possa tocar
Vai passar
Vai passar
Tudo acaba bem
Até o fim
Encontrou nas reticiências
Paciência e sagacidade
Pra viver sem limitar
Fazendo o ponto final
Se alongar
O dia ainda estreito
Toma jeito em versão
Musical
E Agora bate no
Meu peito
Um sinal
By: Lulu
22.08.10
Nenhum comentário:
Postar um comentário