Às vezes grito por socorro
Sem proferir qualquer sinal
As sombras dos meus olhos
Falam aos seus
Mas se não quer olhar
Não há como saber
Continuo indo
A nenhum lugar
Sigo fingindo saber
Onde chegar
Sem encontrar você pelo caminho
Tão sozinho
Meu coração quer parar
Então eu fecho os olhos
Embrulho as lágrimas
Sem fazer barulho
No vento
O escuro dia mostra
Que tem dias que não voltam
E noites que não acabam
Quando nasce a manhã
Quem sente saudade
Se torna sempre um pouco igual
Cada dia ilumina
Um pedaço sem ninguém
Tão partido e tão ardido
Sofrido ninguém pode tentar tocar
Frágil demais ainda sangra
Querendo devolver
A única presença capaz de preencher
O vacúo pleno em dor
Então eu fecho os olhos
Embrulho as lágrimas
Sem fazer barulho
No vento
O escuro dia mostra
Que tem dias que não voltam
E noites que não acabam
Quando nasce a manhã
Quem sente saudade
Se torna sempre um pouco igual
Cada dia ilumina
Um pedaço sem ninguém
Tão partido e tão ardido
Sofrido ninguém pode tentar tocar
Vou deixar de lado
Tudo o que eu escrevi
Rasgei tantas memórias
Outras tantas engoli
Com goles de choro intenso
Deixando um pouco
Escondido em meu olhar
Mas de que adianta
Sorrir, sonhar, chorar
Se meus olhos são o lugar esquecido
Que você deixou de visitar
By: Lulu
20.02.11
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