quarta-feira, 4 de maio de 2011

Música: Manhã de Outono (04.05.11)

Por de baixo do Sol
Alguém que não sorri
Andando em vão
Nas sombras do que
Não mais existiu

O que sobrou pra mim
Se nada meu resistiu
O vento de Maio desaba
O nada de um Abril
Que ninguém viu passar

Quem me dera mentir
Ou silênciar
Saber calar a dor
Sem propagar o desamor

Em desvantagem
Me vou a olhar o céu
E não me agrada
O que eu vejo

Não há Sol algum
Minha luz interna
Amanheceu tão em jejum

Explica Deus
O por que d tudo
Estar assim
O por que da alegria
Ter chegado ao fim

Juro que tento
Não lembrar
Queria tanto negar
Que espero por você
Assim meio sem querer

Não tenho culpa
Por perder
Não basta mais
Aprender ou sonhar
Está tão fora do lugar

O dia nasceu
Meu coração adormeceu
Minha mão gelou
A cabeça aqueceu
Meus olhos lacrimejam
A dor de ver
No espelho a sobra
Dizendo não crêr

Não vou pisar lá fora
O chão quer me engolir
Estrelas mortas
Seres a ir e vir

Sem chance alguma
De encontrar o que perdi
Não há nenhuma
Gana que me prenda
A tantos danos
Impossíveis de esquecer

Cercada por ninguém
São tantos que olham
Pra mim

Não quero mais entender
Motivo algum será capaz
De contér minhas lágrimas

E essa manhã
Não vai mais estar
Sem vida
Cada ferida em canção
Vai se firmar

E o dia cinza
Enfim vai se fazer
Sangrar
em temporal

Não há Sol algum
Minha luz interna
Amanheceu tão em jejum

Não há Sol algum
Minha luz interna
Amanheceu tão em jejum

Cercada por ninguém
São tantos que olham
Pra mim

Não quero mais entender
Motivo algum será capaz
De contér minhas lágrimas

E essa manhã
Não vai mais estar
Sem vida
Cada ferida em canção
Vai se firmar

E o dia cinza
Enfim vai se fazer
Sangrar

By: Lulu
04.05.11

Nenhum comentário:

Postar um comentário