Por baixo da poeira
Depois do sangue
Já chega
É hora
De acordar
Levantando por baixo
De tudo
Dominíos e dominados
Rumores escanteados
Eu vou gritar
Sem medo
Se quiser viver
Assim será
Terei que encontrar
Outra vez
Lutar como um dia
Fez voltar aqui
No coração
O que jamais
Irá partir
Em meio as cinzas
Brasas, intensas
Razões trêmulas
Pretensões que se apagaram
Não se calam
Minhas canções
Sei que não param
Tanto falam
Atormentam
Não contentam-se
E agora eu vou deixar
Pra trás
Quem não quer mais
Saber o que
Se esconde atrás
Das nuvens
Dos poemas
Que me dopam
De pudor
Não serve mais
A precaução
Causando danos
Enfrentando a solidão
Novamente vou encontrar
Algo além do refrão
Gritar, calar
Ser quem eu sou
Sem temer ódio
Ou rancor
Seja da vida
O que vier
Só não me vale
Nada ter
Do que busquei
Quem não merece
O sorriso que eu conquistei
Não vale o tom triste
E as lágrimas
Que todo esse tempo
Eu chorei
Cansei de buscar aliados
Vou só e desavisada
Até enxergar
Além das torres
A minha estrada
Há de estar
Por baixo da poeira
Depois do sangue
Já chega
É hora
De acordar
Levantando por baixo
De tudo
Dominíos e dominados
Rumores escanteados
Eu vou gritar
Sem medo
Se quiser viver
Assim será
Terei que encontrar
Outra vez
Lutar como um dia
Fez voltar aqui
No coração
O que jamais
Irá partir
Além das torres
A minha estrada
Há de estar
By: Lulu
13.05.11
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