domingo, 18 de setembro de 2011

Música Consequências (18.09.11)

Agora com todos os sorrisos
Desmachados
Sua imagem manchada
Não consegue mais
Atravessar além dos meus olhos

Construí barras de ferro
No meu coração
Sua estúpidez nunca mais
Vai me dar a mão

Joguei fora as lembranças
Do vazio que em mim ficou
Eram todas de mentira
Então o tempo transformou
E foi assim que eu aprendi
O que ninguém de mim
Jamais tirou

Sangue, pulmão, nervos
E canções sem fim
Evoluindo lentamente
Arranco a raíz do que é ruim
(de dentro de mim)

Pode até doer
Pode até sangrar
Sou feita de energias
Que você deixou pra trás

Sangue, pulmão, nervos
E canções sem fim
Evoluindo lentamente
Arranco a raíz do que é ruim
(de dentro de mim)

De vez em quando
Falta força e é possível
Sentir (acabar)

Consequência de uma alma
Que não se contenta
Até chegar

Podendo até cair
Podendo até chorar
Podendo errar, sofrer
Acreditar que desistir
É o melhor a fazer

(Não ser como você)
É o que salva minha estrada

Sangue, pulmão, nervos
E canções sem fim
Evoluindo lentamente
Arranco a raíz do que é ruim
(de dentro de mim)

E eu escolhi viver
Eu escolhi ser sempre
O que eu sentir
Eu escolhi me convencer
Do que aprendi
(mais uma vez)

Sangue, pulmão, nervos
E canções sem fim
Evoluindo lentamente
Arranco a raíz do que é ruim
(de dentro de mim)

Ao longo dos poemas
Sempre vão haver falácias
Ervas daninhas e espinhos
Disfarçados de libélulas douradas
Que pousam em corações
De almas escancaradas
(iludidas e enganadas)

Concluindo-se em lição
Depois de muitos cortes
As feridas vão virando cicatrizes
E como as folhas mortas
Que se vão junto do Inverno
(lembranças nunca são iguais)

O que antes inspirava
Hoje em mim descansa em paz
O bem fica na história
E a maldade acaba aqui
Junto do fato silenciado
Por quem não mais quer sentir

Sangue, pulmão, nervos
E canções sem fim
Evoluindo lentamente
Arranco a raíz do que é ruim
(de dentro de mim)

By: Lulu
18.09.11

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