Mesmo depois de tudo
Ainda resta em mim
A vontade de te trazer
De volta ao mundo
Dos reais
Seres mortais
Tão permeáveis
De pele, osso, muscúlos
E emoções
Injeto em mim
Um pouco além da dor
Tento enxergar alguma cor
Onde o sangue possa fluir
Sumir o talho que surgiu
Desde o dia que sumiu
Aquele alguém a quem entreguei
Meu próprio ser
Corra, ainda estou aqui
Venha, ainda quero te ver sorrir
Encontre, em mim algo maior
Que o medo de perder
De que adianta o dinheiro
Se não vale o seu viver?
Assim não há luz
Pra ninguém
Eu ando em circúlos
Você também
Perseguindo o irreal
Finjindo crer que é natural
Usar, vestir, ir e vir
No vácuo de só existir
Para mostrar
Uma mentira estampanda
Em tudo o que alguém olhar
Quando por dentro não sorri
Só quer chorar por aceitar
Tentar acreditar viver intensamente
Só para justificar o mau-estar
Recolha as notas que te dou
Não são dinheiro
São meus sons
Tentando por mais uma vez
Te revelar o que restou
De que importa tanto ter
Se nada disso
Te bastou
É porque dentro de você
Algo melhor não se saceou
Sente falta do tal valor
Que ninguém poderá quitar
Se persistir em assim agir
Em pleno conforto estará
Profundamente miserável
Pode apostar
Recolha as notas que te dou
Não são dinheiro
São meus sons
Tentando por mais uma vez
Te revelar o que restou
De que importa tanto ter
Se nada disso
Te bastou
É porque dentro de você
Algo melhor não se saceou
Corra, ainda estou aqui
Venha, ainda quero te ver sorrir
Encontre, em mim algo maior
Que o medo de perder
By: Lulu
27.04.11
Nenhum comentário:
Postar um comentário