domingo, 1 de abril de 2012

Música: O inimigo mora aqui (1º de Abril, 2012)


Borbulhas de sangue
Emoção sobria
Intensamente incomodada
Desconforto em voz armada
Para matar ou morrer

Quem vai escolher ficar
Em um lugar
Que nada remete a um lar?

Já não posso aguentar
Cada movimento
Lembra um a um
Dos momentos
Desde quando tudo
Saiu do lugar

Quer desacreditar
Subtrair o meu poder
De ser bem mais
Do que se enxerga
Ao me encontrar

Vê diariamente meu sonho
Se desfazer
Pode não  estar bem
Mas sempre vai além

Olhando nos meus olhos
Suga toda minha coragem
Me irrita a covardia
Camuflada em linguagem vulgar

Mentir parece fácil
Simplesmente popular
Nomeia de irônia
E me faz ficar assim

No papel de vilã
No fundo um tanto sã

Demais para deixar
Pra trás a verdade
Que eu percebi

Vive a me assombrar
O inimigo mora aqui
Está sempre roubando
Meu lugar

Por vezes esnobando
Tudo o que eu puder
Conquistar

Frequentemente me anulando
Só para se apropriar
Da sensação de ser melhor

Não é assim
Por isso pulsa brando
O ódio em mim

Manipulando os olhos
Que se perdem
No azul de seu olhar
Como um mar violento
Te afunda sem demonstrar

A escuridão dos olhos meus
Nebliam em nuvens carregadas
Pelas lágrimas
Minhas pernas me levam

E mesmo se eu cair
Parto a cara e dou um grito
Sinto a fundo o existir

Sem te iludir
Com palavras sem coração

Mentir parece fácil
Simplesmente popular
Nomeia de irônia
E me faz ficar assim

No papel de vilã
No fundo um tanto sã

Demais para deixar
Pra trás a verdade
Que eu percebi

Vive a me assombrar
O inimigo mora aqui
Está sempre roubando
Meu lugar

Por vezes esnobando
Tudo o que eu puder
Conquistar

Frequentemente me anulando
Só para se apropriar
Da sensação de ser melhor

Não é assim
Por isso pulsa brando
O ódio em mim

Manipulando os olhos
Que se perdem
No azul de seu olhar
Como um mar violento
Te afunda sem demonstrar

A escuridão dos olhos meus
Nebliam em nuvens carregadas
Pelas lágrimas
Minhas pernas me levam

E mesmo se eu cair
Parto a cara e dou um grito
Sinto a fundo o existir

Me inoja sua voz
Me aprisiona sua visão
Aos poucos reconstituo
Meu talento e minha missão

Vale bem mais
A paz de ter consciência
Da ausência da sua alma

Por isso não desisto
E não entrego minha calma
Eu vou atrás

Eu vou pra longe
De você
Se fode
E morre aos poucos
Sem nem mesmo perceber

By: Lulu
1º de Abril, 2012

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