Ninguém sai vivo daqui
Não precisa se iludir
Viver além do que suportar
Ainda é a saída
Não preciso te lembrar
É a sua única vida
Cada vez que desmontar
Reergue o corpo do chão
E mesmo se rastejar
Não deixe de tentar
Pular, saltar no refrão
Perdidas as forças
De um passado
Marcas na porta
A tentação
Hoje no frio, desolado
Persiste o meu coração
Vocal contido, calado
Anestesiada toda a intenção
Pé na parede
Com tudo
Estourando o muro
Que cela a contradição
Absolutismo barato
Enterra almas sem perdão
Aberto o jogo de mentiras
Encuba desmotivação
Socialmente inaltecido
Congela em perturbação
Inaceitável, ofendido
Orgulhosa excesão
Eu sou o grito vivo
A cor dos olhos
Refletida em canção
Nada vai me contér
Vou buscar o sol
Antes mesmo de amanhecer
E quando a chuva se for
Arrastada pelo vento
A violência vai urrar
Uma saudade que sangra
Uma vontade que atormenta
E desespera até a realização
Estraçalhada a alma
Em cinzas pouco a pouco
Se encontrando
Inteira outra vez
Ninguém sai vivo daqui
Não precisa se iludir
Viver além do que suportar
Ainda é a saída
Não preciso te lembrar
É a sua única vida
Cada vez que desmontar
Reergue o corpo do chão
E mesmo se rastejar
Não deixe de tentar
Pular, saltar no refrão
Ninguém sai vivo daqui
Não precisa se iludir
Viver além do que suportar
Ainda é a saída
Não preciso te lembrar
É a sua única vida
Cada vez que desmontar
Reergue o corpo do chão
E mesmo se rastejar
Não deixe de tentar
Pular, saltar no refrão
By: Lulu
27.04.12
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