domingo, 29 de janeiro de 2012

Música: Do simples ao incomum (29.01.12)

Já não é possível
Do simples ao incomum
Meu mundo invisível
Minha história nervosa
Enredada em fios
Que não unem
Mais nada

Madrugadas inteiras
Não servem pra sonhar
E de todos pesadelos
Existe um que sempre
Vai vingar

(Me fazer desabar)
Cair sem intervalo
Para situar

Sem sorte o exagero
Se volta contra mim
É só mais um dia
Chegando ao fim

Um sorriso desfeito
Por trás do sangue
Que fica

Nas lágrimas amargas
Com tanto pra contar
Quem dera entre esse sangue
Ter a chance de enxergar

(Do simples ao incomum)
O êxito é finado
Em um mundo tão vital
Conversas que nunca
Chegam ao final
Não indicam qualquer sinal
Atravessam o meu peito
Engatilhadas sem perdão

Deixando por toda
A parte
Um pouco de mim
Pelo chão

Do simples ao incomum
Nada mais parece funcionar
(E o ar)
Aonde foi parar?
Queria ao menos
Conseguir respirar

Inútil vontade
Medo sem solução
Me engasgo em prantos
Caio sem perceber
Derrepente outra vez
Tudo está a escurecer

Ensurdeço então
Quando amanhecer
Vou saber
Foi em vão
Mais uma vez

Madrugadas inteiras
Não servem pra sonhar
E de todos pesadelos
Existe um que sempre
Vai vingar

(Já não é possível)
Do simples ao incomum
(Meu mundo invisível)
O êxito é finado
Em um mundo tão vital

Do simples ao incomum
(Nada mais parece funcionar)
E o ar
Aonde foi parar?
Queria ao menos
Conseguir respirar

(Ah, ha, rarara, ra, ha)

By: Lulu
29.01.12

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