Já não é possível
Do simples ao incomum
Meu mundo invisível
Minha história nervosa
Enredada em fios
Que não unem
Mais nada
Madrugadas inteiras
Não servem pra sonhar
E de todos pesadelos
Existe um que sempre
Vai vingar
(Me fazer desabar)
Cair sem intervalo
Para situar
Sem sorte o exagero
Se volta contra mim
É só mais um dia
Chegando ao fim
Um sorriso desfeito
Por trás do sangue
Que fica
Nas lágrimas amargas
Com tanto pra contar
Quem dera entre esse sangue
Ter a chance de enxergar
(Do simples ao incomum)
O êxito é finado
Em um mundo tão vital
Conversas que nunca
Chegam ao final
Não indicam qualquer sinal
Atravessam o meu peito
Engatilhadas sem perdão
Deixando por toda
A parte
Um pouco de mim
Pelo chão
Do simples ao incomum
Nada mais parece funcionar
(E o ar)
Aonde foi parar?
Queria ao menos
Conseguir respirar
Inútil vontade
Medo sem solução
Me engasgo em prantos
Caio sem perceber
Derrepente outra vez
Tudo está a escurecer
Ensurdeço então
Quando amanhecer
Vou saber
Foi em vão
Mais uma vez
Madrugadas inteiras
Não servem pra sonhar
E de todos pesadelos
Existe um que sempre
Vai vingar
(Já não é possível)
Do simples ao incomum
(Meu mundo invisível)
O êxito é finado
Em um mundo tão vital
Do simples ao incomum
(Nada mais parece funcionar)
E o ar
Aonde foi parar?
Queria ao menos
Conseguir respirar
(Ah, ha, rarara, ra, ha)
By: Lulu
29.01.12
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