Urros esculpem desordem
Acordando o mundo inteiro
Sem fazer despertar
Está pequeno, estranho
Sofrido e desconfortável
Esse lugar
Saindo porta a fora
Sem janelas ao redor
A pressa sem sentido
Faz sentir faltar o ar
Com sangue nos olhos
Convulsionando em canções
São gritos esquecidos
De um tempo proibido
Que volta sem intenção
Aproveita o intervalo
Do verão
Zomba das ideias
De mantér um lado são
Tráz consigo perigo
Dilatando a pulsação
Nada mais faz sentido
(Só quero correr)
Fugir sem saber
Pr'onde vou
(Sem ter chance de escapar)
Não consigo mais abrigo
Chega a hora
De se entregar
É uma luta tão antiga
(Impossível triunfar)
Quando busco por amigos
Minhas sombras me fazem chorar
Me encontro em desatino
Me atiro sem pensar
(Que não tem volta)
E nem mesmo solução
Depois de perder as forças
Vejo que nada sobrou
Sem promessas
Sem castigos
Sem vozes para acusar
Sem escudos
Sem batalhas
Tudo para como está
Realmente estagnado
Calando a boca essa sangueira
Só para quando acabar
De fluir toda essa asneira
Que alguém resolveu gestar
Ninguém mais vai ouvir
(Sem nada pra contar)
Nenhum pedido
(Lágrimas secando)
Sorrisos se enterrando
Junto ao temporal
Que vai embora
Outra vez
Não demora
Por favor
Se quer modificar
Essa história de insucesso,
De fracasso e desamor
O tempo é tão escasso
E o cansaço pede paz
Um dia se apavora
E leva sem mais devolver
Todas essa memórias
Que tanto fazem doer
(Só quero correr)
Fugir sem saber
Pr'onde vou
(Sem ter chance de escapar)
Não consigo mais abrigo
Chega a hora
De se entregar
(Só quero correr)
Fugir sem saber
Pr'onde vou
(Sem ter chance de escapar)
Não consigo mais abrigo
Chega a hora
De se entregar
Sem promessas
Sem castigos
Sem vozes para acusar
Sem escudos
Sem batalhas
Tudo para como está
Realmente estagnado
Calando a boca essa sangueira
Só para quando acabar
De fluir toda essa asneira
Que alguém resolveu gestar
By: Lulu
15.01.12
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