Súplicas no silêncio
Correndo sem mais fugir
Tudo é tão decadente
Existe sem desistir
Correntes de um vento quente
Sufocante, crescente
Que arrasta sem levar
A nenhum lugar
Soprando no tempo
A derrota escúlpida
Em memórias derramadas
Em olhos inchados
Um castigo sem saída
Tantas vozes sem ninguém
Dor que faz o corpo dormente
Nesse presente onde o sorriso
É sempre ausente
Dias nascem sem iluminar
Nas sombras dos sonhos
Tudo fica exatamente
Aonde está
Ninguém fechou as portas
Mas não há como sair
Não existem muralhas
Porém algo está a impedir
O ar de passar
O sol de entrar
Os passos de chegar
Ou simplesmente andar
O dominío é mudo
O suor gritante
No semblante inocente
Nada ficou como era antes
Sentir não bastaria
Pra seguir em frente
A força que comprime
Não surpreende mais
Tantos planos deixados
Pra trás
Gritos infinitos ecoando
Entre as dimensões do invisível
Sem oxigênio sobrevive o mal
No berço da saudade
Nada é natural
Por isso eu sei
Que quando acabar
Algo vai restar do nada
E no fim do dia
O sol vai desenhar
Aquela estrada escondida
No fundo dos olhos
Que partem
Que choram
E para sempre fecham
O dominío é mudo
O suor gritante
No semblante inocente
Nada ficou como era antes
Sentir não bastaria
Pra seguir em frente
A força que comprime
Não surpreende mais
Tantos planos deixados
Pra trás
Gritos infinitos ecoando
Entre as dimensões do invisível
Sem oxigênio sobrevive o mal
No berço da saudade
Nada é natural
Por isso eu sei
Que quando acabar
Algo vai restar do nada
E no fim do dia
O sol vai desenhar
Aquela estrada escondida
No fundo dos olhos
By: Lulu
06.11.11
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