sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Música: Fenômenos do tempo (11.11.11)

Simplesmente não queria acreditar
Em tudo o que o tempo
Me fez enxergar

Desmembrando lentamente todo o sentimento
Não sobrou nenhum momento
Capaz de explicar
Sua ausência e seu sorriso entediado
Toda vez que me olhava
Sem me enxergar

Tantas vezes tentei
Que tudo fosse diferente
Tantas vezes lutei
Sem ninguém para acompanhar
O sangue de cada batalha
Me custava tanto
E em pranto acabava por me entregar

De tantos cortes
Mais do que feridas
Nem que houvessem outras vidas
Poderia me curar

Em cada talho uma despedida
Estancando aos poucos
Toda intenção de transformar
Esse lugar escuro no lar
De uma redenção

Todas as boas lembranças ficarão
A podridão irá partir
No primeiro avião que cair
Pra nunca mais voltar
E nada restar do escombros
Depois que eu levantar

Minha vida planava em suas mãos
Com todo o amor que eu trazia comigo
Desdenhado e cuspido sem consideração
Agora sou eu que escarro
Com toda a força
Em sua direção

Eu não quero nada mais
Deixa a paz que em mim
Sobreviveu reinar
Sob seu sangue frio

É estranho perceber
Que o invencível também
Se corroeu
Que não existe mais
Você e eu

A insistência da frieza
Arrebenta a nobreza do perdão
Pisa com força na compreensão

Sem mais querer ficar
Sangrando em vão
Se arranca com cuidado
A raíz de tudo errado
Que está concentrado
No fundo do peito
E no coração só vai ficar
O que faz a alma cantar

Há uma luz mostrando
O começo do túnel
Sinais continuos para andar
E seguir mesmo quando tropeçar
O brilho se expande em silêncio
Para no final gritar

A liberdade é muito longe de você
Quando me encontrar
Logo vai saber
Não trago sangue em meu olhar
Mesmo ao enxergar em você
De hoje em diante
Tudo o que eu não quero ser

Eu não quero nada mais
Deixa a paz que em mim
Sobreviveu reinar
Sob seu sangue frio

É estranho perceber
Que o invencível também
Se corroeu
Que não existe mais
Você e eu

A insistência da frieza
Arrebenta a nobreza do perdão
Pisa com força na compreensão

Sem mais querer ficar
Sangrando em vão
Se arranca com cuidado
A raíz de tudo errado
Que está concentrado
No fundo do peito
E no coração só vai ficar
O que faz a alma cantar

Feliz muito feliz
Até mesmo na tristeza
Aprendiz

By: Lulu
11.11.11

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