Eu não espero nada
Não temo a solidão
Sei muito bem das marcas
Que constroem cada
Estrofe e refrão
Vim só para cantar
Sem pensar no que viria
Ou se haveria depois
Está dito e eu repito
Sempre que em mim gritar
São forças que as palavras
Não conseguem alcançar jamais
Correm sem sair do lugar
Se escondem no subjetivo
Fugindo sem querer
É que na realidade
Ainda restou medo
Por sofrer demais
Sem entender como
Pode acontecer
Amar sem ter
Um olhar capaz
De assimilar
Segurar as lágrimas
Buscando muito mais
Do que a verdade
Que elas deixam
Ao escorrer
Um silêncio profundo
Incapaz de ser conter
Quando encerrado
No meu mundo
Faz uma canção nascer
Vim só para cantar
Sem pensar no que viria
Ou se haveria depois
Está dito e eu repito
Sempre que em mim gritar
São forças que as palavras
Não conseguem alcançar jamais
Eu sei que os sentimentos
Vão longe sem querer
São vozes tão profundas
Que não podemos deter
Quando enconstam memórias
Se põe sempre porta a fora
E como os passáros a voar
Vão embora sem voltar
Ignoram o dia
Que ainda chora
A ausência do luar
Vim só para cantar
Sem pensar no que viria
Ou se haveria depois
Está dito e eu repito
Sempre que em mim gritar
São forças que as palavras
Não conseguem alcançar jamais
By: Lulu
07.12.11
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