Tudo vazio
A começar
Mais uma vez
Tentando crêr
Antes de desabar
Queria desaparecer
Naquela hora
A nostálgia me trazia
Porta a fora
Errei a direção
Sem perder o sentido
Não sei por que
Meu mundo é tão sofrido
Eu não iludo
Mas ainda sinto dolorido
Diluído em cada canto
A melhor parte
Do meu coração
Ninguém mais quer
Saber se existe
Além da compaixão
Uma alma completa
Por de trás da solidão
Um medo ausente de culpa
Naturalmente aguçado
É hora de jogar todas
As fichas
Ganhar ou perder
Pouco vai importar
Se deixar ao partir
O que habita
Muito mais
Do que eu cantar
Viver por sí
Nada interessa mais
Viver aqui
O resto não é mais
Que uma camada
Do passado
Quando o dia amanhecer
Pagando para proteger
O que vale de verdade
O preço que empobrece
As alegrias
Promovendo a infinitude
Do prazer do singular
Nascer é um jejum
Carente da própria coragem
(De alimentar)
(Fazer crescer)
O que existe
Não é nada
Que não possa
Se desfazer
Se refazer
Se esconder pra quê?
Fugir de quem?
Se estou aqui
É para demonstrar
Que há muito
Pra falar
E nada ou alguém
Irá fazer minha força
Se esfarelar
O brilho das estrelas
Cega a dor
Em um luar
Há quem não pare
Se quer para apreciar
Há quem diga
Não ter tempo
De se emocionar
Intrigas, verdades
(Silêncio)
Foi longe demais
Agora é hora
De fazer um pouco mais
O jogo vai virar
Apostas sempre vão valer
O que se subtraí
Não vai servir
Para matar
Apenas vai abaster
O prazer de ser capaz
De mais
Muito mais
Mais e mais
E mais... e
Nascer é um jejum
Carente da própria coragem
(De alimentar)
(Fazer crescer)
O que existe
Não é nada
Que não possa
Se desfazer
Se refazer
Se esconder pra quê?
Fugir de quem?
Se estou aqui
É para demonstrar
Que há muito
Pra falar
E nada ou alguém
Irá fazer minha força
Se esfarelar
Intrigas, verdades
(Silêncio)
Foi longe demais
Agora é hora
De fazer um pouco mais
O jogo vai virar
Apostas sempre vão valer
O que se subtraí
Não vai servir
Para matar
Apenas vai abaster
O prazer de ser capaz
De mais
By: Lulu
26.12.11
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