quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Música: Depois da meia noite (21.12.11)

Aprendi e já faz
Algum tempo
Que na vida
Não se deve esperar

De ninguém
Algo mais
Do que se pode
Alcançar dia a dia

Mas confesso que eu
Não sabia
Não conhecia o limite
Mortal por não ser igual
Quem sabe

O dia havia sido
Quente como sempre
Costuma ser nesse período
Da estação

Era tanta gente
Sorridente a brindar
A solidão junto
Dos ausentes presentes
No espaço vão da razão

Sem sentido
Tudo parecia natural
No entanto eu sentia
A melodia desigual

Subtraindo a magia
Do meu jeito habitual
Quando chega o Natal

Estranhei, porém acostumei
Tentando crêr que é assim
Que acontece

Mas confesso que eu
Não sabia
Não conhecia o limite
Mortal por não ser igual
Quem sabe

Eu não pudia imaginar
Considerar ou prever
A chance de perder
Outra vez você

Fiz de tudo
Usei o que tinha
E o que faltava também

Busquei no brilho
Das esquinas as forças
Pra encontrar seu abraço

Passo a passo
Engoli o medo
E fui capaz
De tentar apagar
Tudo de errado
Pra calar ao seu lado
O fracasso inesperado
De um ano inteiro

Mas confesso que eu
Não sabia
Não conhecia o limite
Mortal por não ser igual
Quem sabe

Champagne misturado
Com whisky
Existe na combinação
Certa dose de ilusão

Talvez falta de atenção
E a razão desaparece
Frente as suas desculpas
Meu coração se entrega
Mais do que deveria

No abraço não sentia
Nem de longe a sensação
Que era a última noite
Que eu segurava sua mão

Depois de acordar
O rosto talvez pudesse
Se recuperar
Se não fosse o desgosto

Era sua vez de me fazer
Chorar de novo
E para sempre dessa vez

Mas confesso que eu
Não sabia
Não conhecia o limite
Mortal por não ser igual
Quem sabe

Confesso que eu
Não sabia

Que era a última noite
E os sorrisos
Nunca mais seriam
Como eram antes

Mas confesso que eu
Não sabia
Não conhecia o limite
Mortal por não ser igual
Quem sabe

By: Lulu
21.12.11

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