Inquietude calculada
Liberdade em condição
Vitímas conscientes
De um turbilhão
De ideias frágeis
Rotinas questionáveis
E passados que nunca
Irão passar
Rostos tão cansados
Olhares perdidos
Longe de serem compensados
Quando a manhã chegar
Viram pr'o lado
Continuam a dormir
No outro canto
No mesmo mundo
Alguém a infringir
O que parece
Tão normal
Com os olhos pesados
Passando mal
Um orgulho destilado
Resolveu dizer tchau
Pra quem fica
Boa sorte
Vou viver
O que é real
Outros tempos
Sem amigos
Mas sempre literal
Fidelidade a essência
Sem medo de perder
Pouco importam as carências
Se ainda resta você
Tudo está inteiramente salvo
Paralelamente absolvida
Mesmo sem levar
Além de minha própria sorte
Rimas e anedotas
Não servem a ninguém
Quando o único castigo
É ser ferido tentando
Ser outro alguém
Pontas dos dedos afiadas
São as lâminas
Que restaram
Das mágoas que o ontem
Me deixou
Não vou driblar
Com olheiras
Meus medos
E ânsias
Vou acordar
Pronta pra chorar
Encarar quase viva
A solidão e o caos
São lágrimas amigas
Que hoje se entregam
Para me fazer
Sentir um pouco
Mais igual
Não vou lutar
Contra mim dessa vez
Se perdi as chances
De mantér o comum
Finalmente se quebra
Mais um jejum
No mundo dos sonhos
Não vou ser
Só mais um
Não vou
Tentar convencer
Minha alma a ficar
Me sinto perdida
Ferida e assustada
Mas não vou fugir
Apenas me deito
Para então dormir
Rimas e anedotas
Não servem a ninguém
Quando o único castigo
É ser ferido tentando
Ser outro alguém
Pontas dos dedos afiadas
São as lâminas
Que restaram
Das mágoas que o ontem
Me deixou
Não vou driblar
Com olheiras
Meus medos
E ânsias
Vou acordar
Pronta pra chorar
Encarar quase viva
A solidão e o caos
Com os olhos pesados
Passando mal
Um orgulho destilado
Resolveu dizer tchau
Pra quem fica
Boa sorte
Vou viver
O que é real
Outros tempos
Sem amigos
Mas sempre literal
Fidelidade a essência
Sem medo de perder
Pouco importam as carências
Se ainda resta você
Tudo está inteiramente salvo
By: Lulu
09.12.11
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