Onde as palavras
Não alcançam
Os olhos cansados
Repousam a lacrimejar
Mente em mau-estar
Com o whisky ao lado
Tentando relaxar
Já passa da meia noite
Ninguém quer pagar pra ver
O que se esconde
Por trás dos erros meus
Punhais sangrantos
Se disfarçam de canções
Dias cinzentos
Labirintos tão famintos
De soluções
Sinta além do sangue
Veja o que não posso
Mais mostrar
Não deixe
Que o tempo
Faça as cordas do violão
Enferrujar
Risque as palavras
Que não dizem nada
Escute apenas o silêncio
Transformado em quase nada
Olhos secos
Desistentes
Tão frequente a ilusão
Querer tanto
Dormir pouco
Acordar sem pulsação
Em dias como hoje
Somente a dor
Me dá sua mão
Não prossigo
Não recuo
Ecuo minha própria solidão
E nas paredes
Dessa sala
Sei vou virar poeira
Sem querer
Me perdendo intensamente
Sem jamais tocar você
Siga em frente
Não volta pra olhar
O que fica
É triste e feio
Aqui não é o seu lugar
Mas se um dia
Pensar fundo
Sentir vontade de encontrar
Alma amiga
Amor puro
Um abrigo
Ou um abraço
Estarei por aqui
Canso sempre
Mas até agora
Nada me fez desistir
Muito mais do que
Uma história triste
Que não terminou
Muito maior do que o medo
E a prisão
O amor que eu sinto
Me faz seguir
Me faz sorrir
Enquanto as lágrimas
Rolam
Enquanto todos se vão
Aqueço meu coração
Assim
Onde as palavras
Não alcançam
Os olhos cansados
Repousam a lacrimejar
Mente em mau-estar
Com o whisky ao lado
Tentando relaxar
Já passa da meia noite
Ninguém quer pagar pra ver
O que se esconde
Por trás dos erros meus
Punhais sangrantos
Se disfarçam de canções
Dias cinzentos
Labirintos tão famintos
De soluções
Sinta além do sangue
Veja o que não posso
Mais mostrar
Não deixe
Que o tempo
Faça as cordas do violão
Enferrujar
Não deixe
O veneno imperar
O estranho não é mais
Do que a chance
De um novo olhar
Onde as palavras
Não alcançam
Os olhos cansados
Repousam a lacrimejar
Mente em mau-estar
Com o whisky ao lado
Tentando relaxar
Já passa da meia noite
Ninguém quer pagar pra ver
O que se esconde
Por trás dos erros meus
Punhais sangrantos
Se disfarçam de canções
Dias cinzentos
Labirintos tão famintos
De soluções
Sinta além do sangue
Veja o que não posso
Mais mostrar
Não deixe
Que o tempo
Faça as cordas do violão
Enferrujar
By: Lulu
13.12.11
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