quinta-feira, 5 de julho de 2012

Música: Fenótipos (05.07.12)

Todos os dias assim
Não quero mais entender
De dentro p'ra fora
Quem escolhe somos nós

A voz emite um som
Cor da mentira
Que não tatuaram

Gritaria cálida
Emitida no escuro
De sonhos ruins

Eu não sou assim
Não consigo imitar
Imaginar ser diferente
Do que meu peito guardar

Palavras rasas, voz vestida
P'ra enganar
Quem é você
Para dizer que algo está
Fora do lugar
Comigo?

Não faço questão
De me aproximar
Se meus espinhos
Te agridem
Não são minhas pétalas
Que vão te acariciar

Me deixe só
Cansei de tentar
Fazer de tudo
P'ra que você
Possa ver o que faz questão
De não exergar

Não vou ser
Só mais uma vida
Perdida em um canto
Qualquer de mim
Esquecida até o fim

P'ra que?
Me diz se é que há
Alguma explicação capaz
De me fazer parar

De perceber que os seus olhos
São como o céu
Dos desenhos animados
Uma simples ilusão
Pintada de azul

Flutuando a toa
Perto do que é comum
Longe da real visão
Abro a janela
Sinto a força do trovão

Dos dias cinzas
Verdades inevitáveis
Ser você
Pode não ser
Exatamente assim
Como o mundo
Ainda te vê

Sei o que ninguém
Mas quer saber
Por trás de dias inteiros
Quem ganha entre eu e você

Espisinhada pelo dom
De não permanecer
Como um cristal
Transparência sensível
Pode escorregar

Partir ao cair
Quando em pedaços
Nunca mais se igualará

Não sou de aço
Sou coração, pulmão
Respiro em meio a distração
O mesmo ar
Que toda essa população
Que não percebe
A própria solidão

E insiste em me acusar
De andar ao contrário
Quando nem ao menos
Sabem aonde querem chegar

Palavras rasas, voz vestida
P'ra enganar
Quem é você
Para dizer que algo está
Fora do lugar
Comigo?

Não faço questão
De me aproximar
Se meus espinhos
Te agridem
Não são minhas pétalas
Que vão te acariciar

Me deixe só
Cansei de tentar
Fazer de tudo
P'ra que você
Possa ver o que faz questão
De não exergar

Não vou ser
Só mais uma vida
Perdida em um canto
Qualquer de mim
Esquecida até o fim

P'ra que?
Me diz se é que há
Alguma explicação capaz
De me fazer parar

Não sou de aço
Sou coração, pulmão
Respiro em meio a distração
O mesmo ar
Que toda essa população
Que não percebe
A própria solidão

E insiste em me acusar
De andar ao contrário
Quando nem ao menos
Sabem aonde querem chegar

By: Lulu
05.07.12

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