Tão difícil abraçar
Há medo, eu sei
Parece afetar
É obscuro, intenso
Bizarro demais
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar
Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar
Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral
O cotidiano te desafia
A não lembrar
Não sobra tempo
Para procurar
E quando precisar
Vai se assustar
Onde se encontra
O verdadeiro movimento
É em um canto violento
Apodrecido, esquecido
Mal nutrido de atenção
O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi
E um dia a vida cobra
Cada atraso é tão cruel
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar
Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar
Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral
Ninguém está liberto
Não há salvação
O certo é somente uma ilusão
Espertos e imbecis
Se encontrarão no mesmo vão
Não vai sobrar
Mais sanidade
Toda verdade vem a tona
Para detonar
Do jens comportado,
Cabelo penteado,
Polo engomado,
Só um tolo perturbado
Nú, fudido e abalado
Consumido por um silêncio
Assombrado
Irá sobrar
O que não quer engolir
Te engolirá
O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi
O que não quer engolir
Te engolirá
Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar
By: Lulu
02.02.12
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