quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Música: A verdade das coisas (02.02.12)

Tão difícil abraçar
Há medo, eu sei
Parece afetar
É obscuro, intenso
Bizarro demais

Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar

O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar

Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar

Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral

O cotidiano te desafia
A não lembrar
Não sobra tempo
Para procurar

E quando precisar
Vai se assustar
Onde se encontra
O verdadeiro movimento
É em um canto violento
Apodrecido, esquecido
Mal nutrido de atenção

O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi

E um dia a vida cobra
Cada atraso é tão cruel

Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar

O que não quer engolir
Te engolirá
Dentro do fim
Vai ser a hora
De optar

Se render ou enxergar
Cada buraco da vida mortal
Olhos nos olhos
Sei que nada restará
Em uma fração de segundos
Tudo irá desmoronar

Um fundo mórbido
Pra onde ninguém quer olhar
Tonteia,amedronta
Destrói toda a falsa moral

Ninguém está liberto
Não há salvação
O certo é somente uma ilusão
Espertos e imbecis
Se encontrarão no mesmo vão

Não vai sobrar
Mais sanidade
Toda verdade vem a tona
Para detonar

Do jens comportado,
Cabelo penteado,
Polo engomado,
Só um tolo perturbado
Nú, fudido e abalado
Consumido por um silêncio
Assombrado
Irá sobrar

O que não quer engolir
Te engolirá

O espelho não mostra
A verdade dos olhos
O salário não compensa
A extinção do que já foi

O que não quer engolir
Te engolirá

Sinto a decepção
Não queria afirmar
Mas a verdade é muito grande
E cedo ou tarde
Vai te encontrar

By: Lulu
02.02.12

Nenhum comentário:

Postar um comentário