Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Não desapareça agora
Só mais uma noite
Faça de conta
Que amanhã tudo passa
Minta somente outra vez
Engane-se pra não perder
Total desequilíbrio
Sem explicação plausível
Todo o invisível
No insensível torna-se letal
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Continue a ignorar
Todos esses espinhos
Que interrompem sua circulação
Finja não existir
A poça de sangue
Que te afunda
Sempre mais fundo
E essa força
Que te suga
Que te quiema
Que te mata devagar
Como lutar contra sí
Em um plano
Que só serve
Pra destruir?
Como sobreviver
Ao próprio ser?
Se nada é
Melhor se desfazer
Salve-se quem poder
Tente o quanto houver
Ar a oferecer
E quando faltar
E nada preencher
Use o que restar
Mas não deixe morrer
Eles esperam por você
Felizes como pode ver
Jamais te deixarão
Jamais os deixará
E nessa solidão
São eles sua inspiração
Emoção, razão
Fluxo sanguineo,
Pulsação e pulmão
By: Lulu
16.02.12
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