terça-feira, 7 de agosto de 2012

Música: Erguer-se além (07.08.12)

Escureceu aqui
Faz tanto tempo
Que eu não sei mais
O que é enxergar

A luz do dia inteira
Como a primeira vez

Lembra até os dias
Que esqueci de apagar
Lembra aquelas tardes
Que sempre irão sangrar

Memórias avulsas
Que unidas sem querer
Formam a saudade
Do dia que eu
Nunca mais vi nascer
Sem marcas

Já acordo
Com o dia pronto
Desfeito e torto
Sem saber

Aonde se perdeu
A alma vestida
Para matar ou morrer?

Trancafiou-se sem que
Nada eu podesse fazer
Parou, sofrida em algum
Canto meu
Que se calou
Que ninguém percebeu
Que até p'ra mim
Simplesmente desapareceu

Quem me ensinou
Aser assim?
O fim de tudo
O que era ser
Só  pode ser agora

Tenho que ir embora
Desse lugar
Talvez voltar a encontrar
Entre essas frestas
A luz solar

Um mar sem fim
Para nadar
Entre as ondas decifrar
Poemas vivos
E histórias de redenção

Levantarei agora
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão

Aonde se perdeu
A alma vestida
Para matar ou morrer?

Trancafiou-se sem que
Nada eu podesse fazer
Parou, sofrida em algum
Canto meu
Que se calou
Que ninguém percebeu
Que até p'ra mim
Simplesmente desapareceu

Quem me ensinou
Aser assim?
O fim de tudo
O que era ser
Só  pode ser agora

Tenho que ir embora
Desse lugar
Talvez voltar a encontrar
Entre essas frestas
A luz solar

Um mar sem fim
Para nadar
Entre as ondas decifrar
Poemas vivos
E histórias de redenção

Levantarei agora
Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão

Mesmo sem ninguém
P'ra dar a mão
Porém livre de coração

By: Lulu
07.08.12

Nenhum comentário:

Postar um comentário