Voltando ao mundo real
A violência nas paredes
Não é acidental
Todas as lembranças
Debruçadas a sangrar
No espelho em pedaços
Restos meus por todo esse lugar
Tantas árvores
E tão pouca respiração
Muita coragem
Agônia transformada em exclusão
Fim de linha
Quem viver verá
Sabendo que o meio
Está longe de começar
Pisando em corpos
Que sussuram em plena desnutrição
Minha vida se aniquila
Desisti da satisfação
Sem escudos tantas lutas
Mil punhais e um refrão
Já não canto
Ainda grito
Se eu resisto é decisão
Não frequente é meu sorriso
Ausente busca por razão
Razão de estar
Vivo para então chegar
Encontrar entre tantas mentiras
Minha história e então contar
Voltando ao mundo real
A violência nas paredes
Não é acidental
Todas as lembranças
Debruçadas a sangrar
No espelho em pedaços
Restos meus por todo esse lugar
Tantas árvores
E tão pouca respiração
Muita coragem
Agônia transformada em exclusão
Sou um vicío
Ocioso a se debater
Na alma ensanguentada
Sempre a sofrer
Precipício intencional
Janela aberta
Dia mortal
By: Lulu
21.05.12
Nenhum comentário:
Postar um comentário