Mais um dia chegando ao fim
Não vou me enganar
Eu sei, estou no mesmo lugar
A mesma janela
Quase 15 anos depois
O toque do vento a soprar
Exatamente como já fez
Sinceramente nada está tão diferente
Daquelas tardes de céu escuro
Ainda cercada pelas mesmas grades
Sentindo o frio
Que invade o peito
Clamar por solução
Saber que é tudo em vão
Agora é hora
Já faz tanto tempo
Que eu faço bem mais
Do que tudo
Só p'ra tentar segurar
Um pouco mais
Depois que a garrafa
De wiskhy secar
Talvez possa a coragem chegar
Ou a tontura ocasional
Simplificar o que faltar
Finalmente me levar
De encontro ao vento
Sempre tão violento
Que jamais me deixou descansar
Pôr fim ao sofrimento
No aborto que chegou
Tarde demais
Não sei se é bem assim
Só sei que já não há
Em mim força o suficiente
Para suportar
Não sou capaz
De respirar desse ar
Lugar estranho a me penetrar
Todas as noites
Se imendam aos dias
Que não se vão
Os ecos do frio
Ocultam qualquer razão
Escravizando o que restar de vida
Condenação agonizante
Me pondo a desesperar
Não sei se desejo
Me salvar dessa vez
Que seja agora
A mesma janela
Quase 15 anos depois
O toque do vento a soprar
Exatamente como já fez
Sinceramente nada está tão diferente
Daquelas tardes de céu escuro
Depois que a garrafa
De wiskhy secar
Talvez possa a coragem chegar
Ou a tontura ocasional
Simplificar o que faltar
Finalmente me levar
De encontro ao vento
Sempre tão violento
Que jamais me deixou descansar
Não sei se é bem assim
Só sei que já não há
Em mim força o suficiente
Para suportar
Não sou capaz
De respirar desse ar
Lugar estranho a me penetrar
Escravizando o que restar de vida
Condenação agonizante
Me pondo a desesperar
Não sei se desejo
Me salvar outra vez
Que seja agora
A mesma janela
Enfim, de um ou outro jeito
P'ra sempre
Eu vou embora
By: Lulu
30.03.13
Nenhum comentário:
Postar um comentário