Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau
Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal
Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial
Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer
Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal
A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional
Sem opção
Seguindo sem qualquer noção
De onde pisar
Sem chão, sem ar
Alucinação, auto-mutilação
Histórias sem conclusão
Fazem o dia real
Bem vindos a destruição
Abram as portas
Com cuidado e não deixem fechar
Saiam de dentro de mim
Nesse lugar nada
Tem bom fim
Resultado maldito
Semente do engano
Tragédias são destinos
Mesmo sem estar nos planos
Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau
Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal
Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial
Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer
Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal
A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional
Quando a gritaria acabar
Talvez a consciência
Vai urrar verdades
A quem nunca quis escutar
Agindo como água fervente
Mesmo quem nunca sente
Vai estar a queimar
Clarão a todos os cegos
Por total escolha
Tão nitído e brando
Que causará dor
Sem mais para agora
O silêncio finalmente
Perpetuou
By: Lulu
22.04.13
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