terça-feira, 23 de abril de 2013

Música: Bem Vindos a Destruição (22.04.13)

Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau

Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal

Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial

Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer

Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal

A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional

Sem opção
Seguindo sem qualquer noção
De onde pisar

Sem chão, sem ar
Alucinação, auto-mutilação
Histórias sem conclusão
Fazem o dia real

Bem vindos a destruição
Abram as portas
Com cuidado e não deixem fechar
Saiam de dentro de mim
Nesse lugar nada
Tem bom fim

Resultado maldito
Semente do engano
Tragédias são destinos
Mesmo sem estar nos planos

Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau

Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal

Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial

Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer

Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal

A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional

Quando a gritaria acabar
Talvez a consciência
Vai urrar verdades
A quem nunca quis escutar

Agindo como água fervente
Mesmo quem nunca sente
Vai estar a queimar

Clarão a todos os cegos
Por total escolha
Tão nitído e brando
Que causará dor

Sem mais para agora
O silêncio finalmente
Perpetuou

By: Lulu
22.04.13

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