Alguém sabe como suportar?
Conviver com a escravidão
Da própria alma
Uma loucura
Uma angústia
Que não se pode explicar
São respostas
Que você jamais terá
Debatendo-se por dentro
Mesmo quando
Ninguém pode enxergar
Existe aqui sofrimento
Longe de terminar
E como enfrentar
Mais um dia?
Os Outonos parecem
Tão longos quando
As noites chegam
E o peso não se vai
Será que existe mais?
Frente a um abismo
No limite do medo
Desvendam-se segredos
Impedindo um passo a mais
Está doendo tanto
Sem intervalo para suspirar
Não é exagero
Nada existe mais
A presença não se faz viver
Quando a morte se instalou
Na respiração
É inútil tentar
Qualquer salvação
Não contenha o impulso
Simplesmente deixe ir
Não há escolha
Ou algo melhor por vir
Antes do Inverno
É hora de enterrar
As flores que sobraram
Cacos de vidro
Caneta e papel
De quem não amanheceu
O ecoar do vácuo
Silêncio enlouquecedor
Só para comprovar
Que quando esse vento corta
Nada faz cicatrizar
Talvez faça entender
Que não há outro lugar
Se não o chão
Sem vencer a guerra
Entregue a própria condição
Está doendo tanto
Sem intervalo para suspirar
Não é exagero
Nada existe mais
A presença não se faz viver
Quando a morte se instalou
Na respiração
É inútil tentar
Qualquer salvação
Não contenha o impulso
Simplesmente deixe ir
Não há escolha
Ou algo melhor por vir
Antes do Inverno
É hora de enterrar
As flores que sobraram
Cacos de vidro
Caneta e papel
De quem não amanheceu
O ecoar do vácuo
O fim da dor
By: Lulu
22.04.13
terça-feira, 23 de abril de 2013
Música: Bem Vindos a Destruição (22.04.13)
Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau
Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal
Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial
Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer
Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal
A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional
Sem opção
Seguindo sem qualquer noção
De onde pisar
Sem chão, sem ar
Alucinação, auto-mutilação
Histórias sem conclusão
Fazem o dia real
Bem vindos a destruição
Abram as portas
Com cuidado e não deixem fechar
Saiam de dentro de mim
Nesse lugar nada
Tem bom fim
Resultado maldito
Semente do engano
Tragédias são destinos
Mesmo sem estar nos planos
Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau
Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal
Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial
Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer
Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal
A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional
Quando a gritaria acabar
Talvez a consciência
Vai urrar verdades
A quem nunca quis escutar
Agindo como água fervente
Mesmo quem nunca sente
Vai estar a queimar
Clarão a todos os cegos
Por total escolha
Tão nitído e brando
Que causará dor
Sem mais para agora
O silêncio finalmente
Perpetuou
By: Lulu
22.04.13
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau
Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal
Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial
Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer
Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal
A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional
Sem opção
Seguindo sem qualquer noção
De onde pisar
Sem chão, sem ar
Alucinação, auto-mutilação
Histórias sem conclusão
Fazem o dia real
Bem vindos a destruição
Abram as portas
Com cuidado e não deixem fechar
Saiam de dentro de mim
Nesse lugar nada
Tem bom fim
Resultado maldito
Semente do engano
Tragédias são destinos
Mesmo sem estar nos planos
Dias curtos
Tempo sem final
Linhas turvas
Não há quem
Possa me livrar
De todo esse mau
Agônia, nostálgia
Ideais em fracasso
Essa frequência sem passos
Me guia ao mortal
Onde o espelho é reflexo
Do caos
Sou erro incorrígivel
De aparência bestial
Desgraça que traça
Meus olhos a cada anoitecer
Em sangue meu pranto
Vai me desfazer
Não tem mais volta
Agora é suportar
Até não escutar
Mais sinal
A vida termina
Quando o desconforto
Não é somente ocasional
Quando a gritaria acabar
Talvez a consciência
Vai urrar verdades
A quem nunca quis escutar
Agindo como água fervente
Mesmo quem nunca sente
Vai estar a queimar
Clarão a todos os cegos
Por total escolha
Tão nitído e brando
Que causará dor
Sem mais para agora
O silêncio finalmente
Perpetuou
By: Lulu
22.04.13
Música Último Discurso (19.04.13)
Sem deixar arruínar
Dessa vez eu percebi
E agi
Não vou deixar passar
A hora de ir
Desculpa se eu não posso
Explicar, não está fácil
Eu simplesmente não sei
Apenas encontrei em mim
O momento de pontuar o fim
Não faz sentido
Me diz quando fez?
Quando os seus ouvidos
Não foram feridos
Ai me pertencer?
Não tem razão
Para voltar atrás
Antes agora
Do que tarde demais
Vou deixar em paz
Sua sanidade
Conservando sua bondade
Sem mais nada a pedir
Satisfeita vou embora
Guardando em mim
Algo que jamais vai sumir
Desculpa se eu não posso
Explicar, não está fácil
Eu simplesmente não sei
Apenas encontrei em mim
O momento de pontuar o fim
E quando eu cruzei a porta
Nem cogitei não voltar
No entanto agradeço
Por se importar
Em ouvir meu adeus
Agora
By: Lulu
19.04.13
Dessa vez eu percebi
E agi
Não vou deixar passar
A hora de ir
Desculpa se eu não posso
Explicar, não está fácil
Eu simplesmente não sei
Apenas encontrei em mim
O momento de pontuar o fim
Não faz sentido
Me diz quando fez?
Quando os seus ouvidos
Não foram feridos
Ai me pertencer?
Não tem razão
Para voltar atrás
Antes agora
Do que tarde demais
Vou deixar em paz
Sua sanidade
Conservando sua bondade
Sem mais nada a pedir
Satisfeita vou embora
Guardando em mim
Algo que jamais vai sumir
Desculpa se eu não posso
Explicar, não está fácil
Eu simplesmente não sei
Apenas encontrei em mim
O momento de pontuar o fim
E quando eu cruzei a porta
Nem cogitei não voltar
No entanto agradeço
Por se importar
Em ouvir meu adeus
Agora
By: Lulu
19.04.13
terça-feira, 16 de abril de 2013
Música: Tom da Despedida (16.04.13)
Em uma proporção
Quase destrutiva
Uma reflexão
P'ra mudar a vida
Em tom de partida
Escrevo outra canção
Não era exatamente
A minha intenção
Seguir outro rumo
Sabendo que não há
Melhor opção
Não queira descobrir
Razões ou ocasiões
Que propciem tal momento
Entenda meu sofrimento
Ao escolher a solidão
E se eu partir
Sem dizer até logo
Caso eu não volte mais
Peço que não me esqueça
E antes que eu possa enlouquecer
Venha a mim p'ra aquecer
Meu sangue que congelou
Olhe em meus olhos
Tente ver
O que minha angústia ocultou
Se eu desaparecer
É bem provável
Que eu não saiba
P'ra onde ir
Me encontrar
Frente ao imperdoável
É travar uma batalha
Sem final
Sou eu meu próprio rival
Impetuoso, frio, mórbido e fatal
Escureceu e esfriou
A cor do céu já não importa mais
P'ra mim
Eu sei exatamente
A que vim
Dói saber no fim das contar
Acabar tão longe assim
Vou sentir sua falta
Toda a vez
Que procurar
Algo de bom em mim
Ouvir o som
Da melodia
Que acaba de findar
Sem alegria
Fui embora
E é melhor não me esperar
Não sei se um dia
Eu volto p'ra contar
Como é desintegrar
Não queira descobrir
Razões ou ocasiões
Que propciem tal momento
Entenda meu sofrimento
Ao escolher a solidão
E se eu partir
Sem dizer até logo
Caso eu não volte mais
Peço que não me esqueça
E antes que eu possa enlouquecer
Venha a mim p'ra aquecer
Meu sangue que congelou
Não é tarde
Enquanto o coração
Sentir faltar o ar
By: Lulu
16.04.13
Quase destrutiva
Uma reflexão
P'ra mudar a vida
Em tom de partida
Escrevo outra canção
Não era exatamente
A minha intenção
Seguir outro rumo
Sabendo que não há
Melhor opção
Não queira descobrir
Razões ou ocasiões
Que propciem tal momento
Entenda meu sofrimento
Ao escolher a solidão
E se eu partir
Sem dizer até logo
Caso eu não volte mais
Peço que não me esqueça
E antes que eu possa enlouquecer
Venha a mim p'ra aquecer
Meu sangue que congelou
Olhe em meus olhos
Tente ver
O que minha angústia ocultou
Se eu desaparecer
É bem provável
Que eu não saiba
P'ra onde ir
Me encontrar
Frente ao imperdoável
É travar uma batalha
Sem final
Sou eu meu próprio rival
Impetuoso, frio, mórbido e fatal
Escureceu e esfriou
A cor do céu já não importa mais
P'ra mim
Eu sei exatamente
A que vim
Dói saber no fim das contar
Acabar tão longe assim
Vou sentir sua falta
Toda a vez
Que procurar
Algo de bom em mim
Ouvir o som
Da melodia
Que acaba de findar
Sem alegria
Fui embora
E é melhor não me esperar
Não sei se um dia
Eu volto p'ra contar
Como é desintegrar
Não queira descobrir
Razões ou ocasiões
Que propciem tal momento
Entenda meu sofrimento
Ao escolher a solidão
E se eu partir
Sem dizer até logo
Caso eu não volte mais
Peço que não me esqueça
E antes que eu possa enlouquecer
Venha a mim p'ra aquecer
Meu sangue que congelou
Não é tarde
Enquanto o coração
Sentir faltar o ar
By: Lulu
16.04.13
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Música: Mental Screw (10.04.13)
Há tanto aqui
Exceto saía
Confrontos, artérias entupidas
Inflamam as dores
Mente a ferver
Como parafusos em extrema pressão
Todos os pensamentos
Agindo como perfuração
Força mortal
Cãos,destruição
Noite de um sono
Em permanente convulsão
Coração em vão
Buscando perfeição
Sem mais forças
Para se mover ou se retirar
Entregue, deixando sangrar
A respiraçção se anula
E tremulam as mãos
Nos olhos lágrimas
Marcam contradição
Perguntando com um suspiro
Por que acabar assim
Contruir uma história
Optando pelo fim
Como parafusos em extrema pressão
Todos os pensamentos
Agindo como perfuração
Força mortal
Cãos,destruição
Noite de um sono
Em permanente convulsão
Não há solução
Não há cura, agora
Afunilou, nada sobrou
Além do escuro
Sombrio demais
Ninguém se quer enxergou
Todas as feridas que ficaram
Todas as feridas
Ficaram abertas
Durante algum tempo
Se esvaindo até o sangue
Não mais fluir
E então o pranto calou
Nenhuma lágrima a mais
Tudo terminou
By: Lulu
10.04.13
Exceto saía
Confrontos, artérias entupidas
Inflamam as dores
Mente a ferver
Como parafusos em extrema pressão
Todos os pensamentos
Agindo como perfuração
Força mortal
Cãos,destruição
Noite de um sono
Em permanente convulsão
Coração em vão
Buscando perfeição
Sem mais forças
Para se mover ou se retirar
Entregue, deixando sangrar
A respiraçção se anula
E tremulam as mãos
Nos olhos lágrimas
Marcam contradição
Perguntando com um suspiro
Por que acabar assim
Contruir uma história
Optando pelo fim
Como parafusos em extrema pressão
Todos os pensamentos
Agindo como perfuração
Força mortal
Cãos,destruição
Noite de um sono
Em permanente convulsão
Não há solução
Não há cura, agora
Afunilou, nada sobrou
Além do escuro
Sombrio demais
Ninguém se quer enxergou
Todas as feridas que ficaram
Todas as feridas
Ficaram abertas
Durante algum tempo
Se esvaindo até o sangue
Não mais fluir
E então o pranto calou
Nenhuma lágrima a mais
Tudo terminou
By: Lulu
10.04.13
terça-feira, 9 de abril de 2013
Música: Doses de Engano (09.04.13)
Uma caneca de café bem quente
O dia já pode começar
Depressa, eu não tenho tempo
Preciso continuar
Não sei dizer exatamente
P'ra onde tenho que ir
Mas preciso chegar
Um copo cheio
É Cola negra
Um tom escuro
Vindo p'ra ativar
Um pouco mais de chance
De não se entregar
Antes da luz do dia desaparecer
E a lua trazer devolta
Cada marca
Do que jamais se foi
Tocando de forma
A delinear dentro do peito
Todas as lembranças
E esperanças que deixaram
De vingar
Todo o tempo
Tudo o que era nosso
E deixou a desejar
Uma garrafa inteira
De whisky e quem sabe
Se apague a lembrança
Do temporal
Quintal inundado das suas mágoas
Me afunda enquanto
A secura letal
Me faz amanhecer
Outra vez
Recomeçando a tentativa de esquecer
Mais uma dose
De mentiras
Liquidando a fim
De fazer tudo morrer
De vez
Quem sabe
Agora é hora
De algo acontecer
Uma caneca de café bem quente
O dia já pode começar
Depressa, eu não tenho tempo
Preciso continuar
Um copo cheio
É Cola negra
Um tom escuro
Vindo p'ra ativar
Um pouco mais de chance
De não se entregar
Uma garrafa inteira
De whisky e quem sabe
Se apague a lembrança
Do temporal
Outra dose de engano
Pode ser fatal
Destruindo o passado
Meu presente desolado
Longe do ideal
By: Lulu
09.04.13
O dia já pode começar
Depressa, eu não tenho tempo
Preciso continuar
Não sei dizer exatamente
P'ra onde tenho que ir
Mas preciso chegar
Um copo cheio
É Cola negra
Um tom escuro
Vindo p'ra ativar
Um pouco mais de chance
De não se entregar
Antes da luz do dia desaparecer
E a lua trazer devolta
Cada marca
Do que jamais se foi
Tocando de forma
A delinear dentro do peito
Todas as lembranças
E esperanças que deixaram
De vingar
Todo o tempo
Tudo o que era nosso
E deixou a desejar
Uma garrafa inteira
De whisky e quem sabe
Se apague a lembrança
Do temporal
Quintal inundado das suas mágoas
Me afunda enquanto
A secura letal
Me faz amanhecer
Outra vez
Recomeçando a tentativa de esquecer
Mais uma dose
De mentiras
Liquidando a fim
De fazer tudo morrer
De vez
Quem sabe
Agora é hora
De algo acontecer
Uma caneca de café bem quente
O dia já pode começar
Depressa, eu não tenho tempo
Preciso continuar
Um copo cheio
É Cola negra
Um tom escuro
Vindo p'ra ativar
Um pouco mais de chance
De não se entregar
Uma garrafa inteira
De whisky e quem sabe
Se apague a lembrança
Do temporal
Outra dose de engano
Pode ser fatal
Destruindo o passado
Meu presente desolado
Longe do ideal
By: Lulu
09.04.13
terça-feira, 2 de abril de 2013
Música: A mesma janela (30.03.13)
Mais um dia chegando ao fim
Não vou me enganar
Eu sei, estou no mesmo lugar
A mesma janela
Quase 15 anos depois
O toque do vento a soprar
Exatamente como já fez
Sinceramente nada está tão diferente
Daquelas tardes de céu escuro
Ainda cercada pelas mesmas grades
Sentindo o frio
Que invade o peito
Clamar por solução
Saber que é tudo em vão
Agora é hora
Já faz tanto tempo
Que eu faço bem mais
Do que tudo
Só p'ra tentar segurar
Um pouco mais
Depois que a garrafa
De wiskhy secar
Talvez possa a coragem chegar
Ou a tontura ocasional
Simplificar o que faltar
Finalmente me levar
De encontro ao vento
Sempre tão violento
Que jamais me deixou descansar
Pôr fim ao sofrimento
No aborto que chegou
Tarde demais
Não sei se é bem assim
Só sei que já não há
Em mim força o suficiente
Para suportar
Não sou capaz
De respirar desse ar
Lugar estranho a me penetrar
Todas as noites
Se imendam aos dias
Que não se vão
Os ecos do frio
Ocultam qualquer razão
Escravizando o que restar de vida
Condenação agonizante
Me pondo a desesperar
Não sei se desejo
Me salvar dessa vez
Que seja agora
A mesma janela
Quase 15 anos depois
O toque do vento a soprar
Exatamente como já fez
Sinceramente nada está tão diferente
Daquelas tardes de céu escuro
Depois que a garrafa
De wiskhy secar
Talvez possa a coragem chegar
Ou a tontura ocasional
Simplificar o que faltar
Finalmente me levar
De encontro ao vento
Sempre tão violento
Que jamais me deixou descansar
Não sei se é bem assim
Só sei que já não há
Em mim força o suficiente
Para suportar
Não sou capaz
De respirar desse ar
Lugar estranho a me penetrar
Escravizando o que restar de vida
Condenação agonizante
Me pondo a desesperar
Não sei se desejo
Me salvar outra vez
Que seja agora
A mesma janela
Enfim, de um ou outro jeito
P'ra sempre
Eu vou embora
By: Lulu
30.03.13
Não vou me enganar
Eu sei, estou no mesmo lugar
A mesma janela
Quase 15 anos depois
O toque do vento a soprar
Exatamente como já fez
Sinceramente nada está tão diferente
Daquelas tardes de céu escuro
Ainda cercada pelas mesmas grades
Sentindo o frio
Que invade o peito
Clamar por solução
Saber que é tudo em vão
Agora é hora
Já faz tanto tempo
Que eu faço bem mais
Do que tudo
Só p'ra tentar segurar
Um pouco mais
Depois que a garrafa
De wiskhy secar
Talvez possa a coragem chegar
Ou a tontura ocasional
Simplificar o que faltar
Finalmente me levar
De encontro ao vento
Sempre tão violento
Que jamais me deixou descansar
Pôr fim ao sofrimento
No aborto que chegou
Tarde demais
Não sei se é bem assim
Só sei que já não há
Em mim força o suficiente
Para suportar
Não sou capaz
De respirar desse ar
Lugar estranho a me penetrar
Todas as noites
Se imendam aos dias
Que não se vão
Os ecos do frio
Ocultam qualquer razão
Escravizando o que restar de vida
Condenação agonizante
Me pondo a desesperar
Não sei se desejo
Me salvar dessa vez
Que seja agora
A mesma janela
Quase 15 anos depois
O toque do vento a soprar
Exatamente como já fez
Sinceramente nada está tão diferente
Daquelas tardes de céu escuro
Depois que a garrafa
De wiskhy secar
Talvez possa a coragem chegar
Ou a tontura ocasional
Simplificar o que faltar
Finalmente me levar
De encontro ao vento
Sempre tão violento
Que jamais me deixou descansar
Não sei se é bem assim
Só sei que já não há
Em mim força o suficiente
Para suportar
Não sou capaz
De respirar desse ar
Lugar estranho a me penetrar
Escravizando o que restar de vida
Condenação agonizante
Me pondo a desesperar
Não sei se desejo
Me salvar outra vez
Que seja agora
A mesma janela
Enfim, de um ou outro jeito
P'ra sempre
Eu vou embora
By: Lulu
30.03.13
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