Asfalto quente
Vento espasso
Coração a mil
Por hora
Sinto que chegou
O momento de sair
Correr daqui
Ir pr'outro lugar
Qualquer outra paisagem
Que não lembre você
Não traga pra mim
Um pouco de nós
Antes do fim
Próximo ao Parcão
Hesitei parar
E não quis voltar
Então corri
Muito mais que o normal
A intenção era
Encurtar o caminho
Por onde hoje
Passei sozinha
Bicicleta, sol
E uma canção
Dentro do coração
Com versos misturados
De um passado
Em contra-mão
Deixado tão de lado
Quanto o velho violão
Agora mesmo percebi
Quando encostei
Rumo à Cristóvão
Que era triste olhar
Pra trás
Que o pouco
Que eu ignorei
Era longo demais
Sentada eu chorei
Sem tempo retornei
E da mesma maneira
Para casa eu voltei
Tão só
Asfalto quente
Vento espasso
Coração em mil
Pedaços
Bicicleta, sol
E uma canção
Dentro do coração
Com versos misturados
De um passado
Em contra-mão
Deixado tão de lado
Quanto o velho violão
Bicicleta, sol
E uma canção
Dentro do coração
Sorrindo e chorando
Alternando até chegar
Não importa
Se é triunfo ou derrota
É preciso enfrentar
A rota
By: Lulu
29.11.11
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Música: Inflamável (28.11.11)
O calendário voa
O rádio repete a canção
Mês a mês
Todos os dias
Frustração em clima
De verão
Demorou tanto pra voltar
Ainda não sei
Como encontrar
A razão que eu perdi em ti
Ao te ver
Mesmo de longe
Sinto falta do que foi
Ao silenciar confesso o medo
De voltar a querer
Ficar mais um pouco
Encontrar você
O vento começa a secar
A brisa não vai refrescar
Alguns dias curtos
De prazer
Tanta angústia
Impossível esconder
Os vultos no meu mundo
Ainda buscam você
Aquela tarde sem final
O Sol que foi
E veio outra vez
O brinde no quintal
Lembrando tudo de bom
Que ainda podia acontecer
Tudo isso foi embora
E da janela eu posso ver
O wiskhy fechado
Dessa vez não vai ser
O motivo de ser condenada
Simplesmente por sofrer
Está complicado e tão errado
Vou deixar pra trás
O que era tanto
Está acabado
Tanto faz
Se acabou em paz
Fotos e papéis decorados
Estão guardados
Pra lembrar quando quiser
Mas aqui do outro lado
Resolvi queimar de vez
Na lucidez dos meses
Que se vão
Sem o brilho difuso
Um clarão ilusório
Usando guaraná
Até finalmente
Sentir sangrar sem queimar
Eu era inocente
Hoje estou diferente
Vi de trás pra frente
O que passou
O fim do ano chegou
Com o céu azul me brindou
A manhã tão sóbria
Que valeu a canção
Tão triste aconteceu
São lembranças reais
Sinceramente não sei
Como fingir que não foi nada
Madrugadas inteiras não bastam
Fragilmente ignorável
Meus olhos cansaram
De se machucar
As minhas palavras
Pra você calaram
Como os dias quentes
Interpelam o vento
E afrontam as almas
Que queimam cada vez
Que o Sol marca o chão
O calendário voa
O rádio repete a canção
Mês a mês
Todos os dias
Frustração em clima
De verão
O vento começa a secar
A brisa não vai refrescar
Alguns dias curtos
De prazer
Tanta angústia
Impossível esconder
Os vultos no meu mundo
Ainda buscam você
Aquela tarde sem final
O Sol que foi
E veio outra vez
O brinde no quintal
Lembrando tudo de bom
Que ainda podia acontecer
Tudo isso foi embora
E da janela eu posso ver
O wiskhy fechado
Dessa vez não vai ser
O motivo de ser condenada
Simplesmente por sofrer
Está complicado e tão errado
Vou deixar pra trás
O que era tanto
Está acabado
Tanto faz
Se acabou em paz
By: Lulu
28.11.11
O rádio repete a canção
Mês a mês
Todos os dias
Frustração em clima
De verão
Demorou tanto pra voltar
Ainda não sei
Como encontrar
A razão que eu perdi em ti
Ao te ver
Mesmo de longe
Sinto falta do que foi
Ao silenciar confesso o medo
De voltar a querer
Ficar mais um pouco
Encontrar você
O vento começa a secar
A brisa não vai refrescar
Alguns dias curtos
De prazer
Tanta angústia
Impossível esconder
Os vultos no meu mundo
Ainda buscam você
Aquela tarde sem final
O Sol que foi
E veio outra vez
O brinde no quintal
Lembrando tudo de bom
Que ainda podia acontecer
Tudo isso foi embora
E da janela eu posso ver
O wiskhy fechado
Dessa vez não vai ser
O motivo de ser condenada
Simplesmente por sofrer
Está complicado e tão errado
Vou deixar pra trás
O que era tanto
Está acabado
Tanto faz
Se acabou em paz
Fotos e papéis decorados
Estão guardados
Pra lembrar quando quiser
Mas aqui do outro lado
Resolvi queimar de vez
Na lucidez dos meses
Que se vão
Sem o brilho difuso
Um clarão ilusório
Usando guaraná
Até finalmente
Sentir sangrar sem queimar
Eu era inocente
Hoje estou diferente
Vi de trás pra frente
O que passou
O fim do ano chegou
Com o céu azul me brindou
A manhã tão sóbria
Que valeu a canção
Tão triste aconteceu
São lembranças reais
Sinceramente não sei
Como fingir que não foi nada
Madrugadas inteiras não bastam
Fragilmente ignorável
Meus olhos cansaram
De se machucar
As minhas palavras
Pra você calaram
Como os dias quentes
Interpelam o vento
E afrontam as almas
Que queimam cada vez
Que o Sol marca o chão
O calendário voa
O rádio repete a canção
Mês a mês
Todos os dias
Frustração em clima
De verão
O vento começa a secar
A brisa não vai refrescar
Alguns dias curtos
De prazer
Tanta angústia
Impossível esconder
Os vultos no meu mundo
Ainda buscam você
Aquela tarde sem final
O Sol que foi
E veio outra vez
O brinde no quintal
Lembrando tudo de bom
Que ainda podia acontecer
Tudo isso foi embora
E da janela eu posso ver
O wiskhy fechado
Dessa vez não vai ser
O motivo de ser condenada
Simplesmente por sofrer
Está complicado e tão errado
Vou deixar pra trás
O que era tanto
Está acabado
Tanto faz
Se acabou em paz
By: Lulu
28.11.11
sábado, 26 de novembro de 2011
Música: A&B (26.11.11)
Nada é suave
Mesmo quando o dia
Nasce ensolarado
Meu reflexo cansado
Guia o medo
Com cuidado
Tentando não deixar
A face desnorteada imperar
Eles estão aqui
Quando canto
Ou enquanto eu não sorri
Eles estão aqui
Atentos ao meu rosto
Que mesmo indisposto
Se permite a expandir
Um pouco do sol
Nos lábios tensos
Só pra ver balançar
Tudo o que me leva
Devagar
A um outro lugar
Bem melhor
E quando vejo
É só um beijo
Molhando minha mão
Me levando consigo
Onde o perigo é ilusão
Aonde apenas meus amigos
Saberão me encontrar
Com pelos espalhados
Todo os lados
São uma só emoção
Deixei esfarelado
Do outro lado do portão
Meu semblante cansado
Farto de ilusão
Humanamente errado
Salvo por ter coração
Eles estão aqui
Quando canto
Ou enquanto eu não sorri
Eles estão aqui
Atentos ao meu rosto
Que mesmo indisposto
Se permite a expandir
Um pouco do sol
Nos lábios tensos
Só pra ver balançar
Tudo o que me leva
Devagar
A um outro lugar
Bem melhor
E quando vejo
É só um beijo
Molhando minha mão
Me levando consigo
Onde o perigo é ilusão
Deixei esfarelado
Do outro lado do portão
Meu semblante cansado
Farto de ilusão
Humanamente errado
Salvo por ter coração
Eles estão aqui
Eles nunca irão sair
Eles me fazem seguir
Eles são minha razão
De nunca desistir
By: Lulu
26.11.11
Mesmo quando o dia
Nasce ensolarado
Meu reflexo cansado
Guia o medo
Com cuidado
Tentando não deixar
A face desnorteada imperar
Eles estão aqui
Quando canto
Ou enquanto eu não sorri
Eles estão aqui
Atentos ao meu rosto
Que mesmo indisposto
Se permite a expandir
Um pouco do sol
Nos lábios tensos
Só pra ver balançar
Tudo o que me leva
Devagar
A um outro lugar
Bem melhor
E quando vejo
É só um beijo
Molhando minha mão
Me levando consigo
Onde o perigo é ilusão
Aonde apenas meus amigos
Saberão me encontrar
Com pelos espalhados
Todo os lados
São uma só emoção
Deixei esfarelado
Do outro lado do portão
Meu semblante cansado
Farto de ilusão
Humanamente errado
Salvo por ter coração
Eles estão aqui
Quando canto
Ou enquanto eu não sorri
Eles estão aqui
Atentos ao meu rosto
Que mesmo indisposto
Se permite a expandir
Um pouco do sol
Nos lábios tensos
Só pra ver balançar
Tudo o que me leva
Devagar
A um outro lugar
Bem melhor
E quando vejo
É só um beijo
Molhando minha mão
Me levando consigo
Onde o perigo é ilusão
Deixei esfarelado
Do outro lado do portão
Meu semblante cansado
Farto de ilusão
Humanamente errado
Salvo por ter coração
Eles estão aqui
Eles nunca irão sair
Eles me fazem seguir
Eles são minha razão
De nunca desistir
By: Lulu
26.11.11
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Música: Depois de sonhar (22.11.11)
Lençois amarrotados
São certezas
Que não esqueci
O que diz
Cada marca
Dia após dia
Anos perdidos
Por um triz
Salve-se quem poder
Quem quiser ser feliz
Que deixe a cama desfeita
E ande sem olhar
Pra trás
Na estrada tão estreita
A poeira não satisfaz
Um coração
Que sempre quer
Algo a mais
Não vou esquecer
Os sonhos lindos
Vou trazer um a um
Pr' esse jejum
Comum de ser
Mais um igual
Real demais
Para deixar morrer
Entre os lençois
Do desespero
Dos pesadelos
Que acordam toda vez
Com os pés que levo
Ao chão
Anos perdidos
Por um triz
Salve-se quem poder
Quem quiser ser feliz
Que deixe a cama desfeita
E ande sem olhar
Pra trás
Na estrada tão estreita
A poeira não satisfaz
Um coração
Que sempre quer
Algo a mais
Anos perdidos
Por um triz
Salve-se quem poder
Quem quiser ser feliz
Que deixe a cama desfeita
E ande sem olhar
Pra trás
By: Lulu
22.11.11
São certezas
Que não esqueci
O que diz
Cada marca
Dia após dia
Anos perdidos
Por um triz
Salve-se quem poder
Quem quiser ser feliz
Que deixe a cama desfeita
E ande sem olhar
Pra trás
Na estrada tão estreita
A poeira não satisfaz
Um coração
Que sempre quer
Algo a mais
Não vou esquecer
Os sonhos lindos
Vou trazer um a um
Pr' esse jejum
Comum de ser
Mais um igual
Real demais
Para deixar morrer
Entre os lençois
Do desespero
Dos pesadelos
Que acordam toda vez
Com os pés que levo
Ao chão
Anos perdidos
Por um triz
Salve-se quem poder
Quem quiser ser feliz
Que deixe a cama desfeita
E ande sem olhar
Pra trás
Na estrada tão estreita
A poeira não satisfaz
Um coração
Que sempre quer
Algo a mais
Anos perdidos
Por um triz
Salve-se quem poder
Quem quiser ser feliz
Que deixe a cama desfeita
E ande sem olhar
Pra trás
By: Lulu
22.11.11
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Música: Dias e noites (17.11.11)
Os pés dormentes
Esqueceram como andar
De trás pra frente
É tão valente
E ousada a força
De tentar
Outra vez
Contra os fatos
Contrário ao vento
O corpo precisa se manter
Pra chegar aonde a alma
Quer estar
Vencer a violência
Que arrasta tudo
Do lugar
Muito além do que a aparência
É capaz de revelar
Arde em caos a carência
De perder ao lutar
Sentir faltar o ar
Cada vez que o sorriso
Se vai devagar
E o sol queima
Derretendo sem esquentar
O coração
Tanta poeira
Sujeira demais
Vultos inúteis e vozes demais
Quem são eles
Que pensam ser mais?
Morrendo um pouco dia a dia
Pra quem sabe
Nascer diferente
Até que enfim possa funcionar
As lágrimas no meu rosto
Servirão um dia
Eu sei
Já constatei tantas vezes
Que jamais me enterrei
Não estou livre
São cicatrizes que insistem
Em sangrar
Fora de hora
Talvez para mostrar
Que mesmo com demora
A vida não foi embora
E tudo está aqui
Tão pleno e intenso
Sem desistir
Meu dia se vai
Por inteiro
Longe de finalizar
Como todas as estrelas
Que somem
E retornam
Através do Sol
Como a Lua
Mingua e nasce
Cheia sem perder
O essencial
Os pés dormentes
Esqueceram como andar
De trás pra frente
É tão valente
E ousada a força
De tentar
Outra vez
Contra os fatos
Contrário ao vento
O corpo precisa se manter
Pra chegar aonde a alma
Quer estar
By: Lulu
17.11.11
Esqueceram como andar
De trás pra frente
É tão valente
E ousada a força
De tentar
Outra vez
Contra os fatos
Contrário ao vento
O corpo precisa se manter
Pra chegar aonde a alma
Quer estar
Vencer a violência
Que arrasta tudo
Do lugar
Muito além do que a aparência
É capaz de revelar
Arde em caos a carência
De perder ao lutar
Sentir faltar o ar
Cada vez que o sorriso
Se vai devagar
E o sol queima
Derretendo sem esquentar
O coração
Tanta poeira
Sujeira demais
Vultos inúteis e vozes demais
Quem são eles
Que pensam ser mais?
Morrendo um pouco dia a dia
Pra quem sabe
Nascer diferente
Até que enfim possa funcionar
As lágrimas no meu rosto
Servirão um dia
Eu sei
Já constatei tantas vezes
Que jamais me enterrei
Não estou livre
São cicatrizes que insistem
Em sangrar
Fora de hora
Talvez para mostrar
Que mesmo com demora
A vida não foi embora
E tudo está aqui
Tão pleno e intenso
Sem desistir
Meu dia se vai
Por inteiro
Longe de finalizar
Como todas as estrelas
Que somem
E retornam
Através do Sol
Como a Lua
Mingua e nasce
Cheia sem perder
O essencial
Os pés dormentes
Esqueceram como andar
De trás pra frente
É tão valente
E ousada a força
De tentar
Outra vez
Contra os fatos
Contrário ao vento
O corpo precisa se manter
Pra chegar aonde a alma
Quer estar
By: Lulu
17.11.11
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Música: Sagarmatha (15.11.11)
Neblia o dia
Saudando as nossas dores
Esse cansaço
É só o que sobrou
Do laço
Que em pedaços
Desatou
De tanto apertar
Decepções são facas afiadas
Passeando na alma
Em desespero
A entrega e o fracasso
Casualmente decisivos
Passo a passo
ATé o triunfo
E o adeus
O corpo sente
O que a mente sucumbiu
O verão ainda não chegou
Não sei por que
Novembro está tão frio
Valores vivos
Encurralados
Olhos abertos
E a poeira
A penetrar
Ilusões mórbidas
Poetas fracos
Cadernos velhos
Mostrando a raíz
De todos os problemas
Folheados sem cuidado
Fazem visitados todos os labirintos
Tão famintos de verdades
Que convençam a razão
De encontrar
Nas palavras sem sentido
Lugares esquecidos
Destinos sem atalhos
Repletos de intenção
A chegada está tão longe
Perdida no caminho
Enfrenta o medo
Com canções semi-dormentes
Em tom baixo
Mas sempre evidente
Uma capela que constrói
Fortalezas invencíveis
Sem lembrar
Que o vento está forte
E pode derrubar
A entrega e o fracasso
Casualmente decisivos
Passo a passo
ATé o triunfo
E o adeus
Hoje com ou sem
Certezas
Vão estar aqui
Todas as forças
E também fraquezas
Duelando
Até que alguma
Possa desistir
By: Lulu
15.11.11
Saudando as nossas dores
Esse cansaço
É só o que sobrou
Do laço
Que em pedaços
Desatou
De tanto apertar
Decepções são facas afiadas
Passeando na alma
Em desespero
A entrega e o fracasso
Casualmente decisivos
Passo a passo
ATé o triunfo
E o adeus
O corpo sente
O que a mente sucumbiu
O verão ainda não chegou
Não sei por que
Novembro está tão frio
Valores vivos
Encurralados
Olhos abertos
E a poeira
A penetrar
Ilusões mórbidas
Poetas fracos
Cadernos velhos
Mostrando a raíz
De todos os problemas
Folheados sem cuidado
Fazem visitados todos os labirintos
Tão famintos de verdades
Que convençam a razão
De encontrar
Nas palavras sem sentido
Lugares esquecidos
Destinos sem atalhos
Repletos de intenção
A chegada está tão longe
Perdida no caminho
Enfrenta o medo
Com canções semi-dormentes
Em tom baixo
Mas sempre evidente
Uma capela que constrói
Fortalezas invencíveis
Sem lembrar
Que o vento está forte
E pode derrubar
A entrega e o fracasso
Casualmente decisivos
Passo a passo
ATé o triunfo
E o adeus
Hoje com ou sem
Certezas
Vão estar aqui
Todas as forças
E também fraquezas
Duelando
Até que alguma
Possa desistir
By: Lulu
15.11.11
sábado, 12 de novembro de 2011
Música: Depois do Outono (12.11.11)
No corpo as marcas
Que não deixam mentir
O passado fala mesmo
Sem mais existir
Está em todo o canto
Por onde houver
Uma intenção e uma canção
Deixas semi-mortas
Ilusões nervosas de um futuro
Quase são
Onde tudo foi parar?
Ninguém ficou para ajudar
Tudo desabou
O chão era falso
E se rachou
Faltou pulmão
Mas o coração
Jamais secou
Transborda minha tristeza
Nos olhos sem direção
Onde tudo foi parar?
Outra vez eu não sei
Como sair desse lugar
Todos foram embora
Quando o sol deu lugar a dor
Temores izolados
Gritam o pavor
A clausura agonia
Desafinando o valor
De um tom sincero
Espero ver mais uma vez
O porto antes do dia
Se deitar
Onde tudo foi parar?
Quando olhar para o espelho
Não basta para resgatar
Aquele alguém
Que eu sei exatamente
Aonde quer chegar
Onde tudo foi parar?
Sem certezas
Sem prazeres
Sentenciada sem por que
Centenas de almejos
De joelhos vão embora
Sem destino
Onde tudo foi parar?
Quem eram os que aqui estavam
Quando parecia estar tudo em seu lugar?
Onde tudo foi parar?
Não sei se ainda me salvo
Mas não deixo de tentar
Onde tudo foi parar?
A certeza que resta
Basta para amenizar
Enquanto sangra em lágrimas
Cada canção que eu cantar
Bate forte no meu peito
O que eu estou a procurar
Onde tudo foi parar?
Onde tudo foi parar?
Perder não é morrer
Enquanto aqui pulsar
Perguntas fraquejadas
Fracassam sem silenciar
Onde tudo foi parar?
Onde tudo foi parar?
A certeza que resta
Basta para amenizar
Enquanto sangra em lágrimas
Cada canção que eu cantar
Bate forte no meu peito
O que eu estou a procurar
Em poucos instantes
Volta melhor do que estava
Antes de se desprender
Profundo como sempre
Assim eu sinto
O que é viver
By: Lulu
12.11.11
Que não deixam mentir
O passado fala mesmo
Sem mais existir
Está em todo o canto
Por onde houver
Uma intenção e uma canção
Deixas semi-mortas
Ilusões nervosas de um futuro
Quase são
Onde tudo foi parar?
Ninguém ficou para ajudar
Tudo desabou
O chão era falso
E se rachou
Faltou pulmão
Mas o coração
Jamais secou
Transborda minha tristeza
Nos olhos sem direção
Onde tudo foi parar?
Outra vez eu não sei
Como sair desse lugar
Todos foram embora
Quando o sol deu lugar a dor
Temores izolados
Gritam o pavor
A clausura agonia
Desafinando o valor
De um tom sincero
Espero ver mais uma vez
O porto antes do dia
Se deitar
Onde tudo foi parar?
Quando olhar para o espelho
Não basta para resgatar
Aquele alguém
Que eu sei exatamente
Aonde quer chegar
Onde tudo foi parar?
Sem certezas
Sem prazeres
Sentenciada sem por que
Centenas de almejos
De joelhos vão embora
Sem destino
Onde tudo foi parar?
Quem eram os que aqui estavam
Quando parecia estar tudo em seu lugar?
Onde tudo foi parar?
Não sei se ainda me salvo
Mas não deixo de tentar
Onde tudo foi parar?
A certeza que resta
Basta para amenizar
Enquanto sangra em lágrimas
Cada canção que eu cantar
Bate forte no meu peito
O que eu estou a procurar
Onde tudo foi parar?
Onde tudo foi parar?
Perder não é morrer
Enquanto aqui pulsar
Perguntas fraquejadas
Fracassam sem silenciar
Onde tudo foi parar?
Onde tudo foi parar?
A certeza que resta
Basta para amenizar
Enquanto sangra em lágrimas
Cada canção que eu cantar
Bate forte no meu peito
O que eu estou a procurar
Em poucos instantes
Volta melhor do que estava
Antes de se desprender
Profundo como sempre
Assim eu sinto
O que é viver
By: Lulu
12.11.11
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Música: Fenômenos do tempo (11.11.11)
Simplesmente não queria acreditar
Em tudo o que o tempo
Me fez enxergar
Desmembrando lentamente todo o sentimento
Não sobrou nenhum momento
Capaz de explicar
Sua ausência e seu sorriso entediado
Toda vez que me olhava
Sem me enxergar
Tantas vezes tentei
Que tudo fosse diferente
Tantas vezes lutei
Sem ninguém para acompanhar
O sangue de cada batalha
Me custava tanto
E em pranto acabava por me entregar
De tantos cortes
Mais do que feridas
Nem que houvessem outras vidas
Poderia me curar
Em cada talho uma despedida
Estancando aos poucos
Toda intenção de transformar
Esse lugar escuro no lar
De uma redenção
Todas as boas lembranças ficarão
A podridão irá partir
No primeiro avião que cair
Pra nunca mais voltar
E nada restar do escombros
Depois que eu levantar
Minha vida planava em suas mãos
Com todo o amor que eu trazia comigo
Desdenhado e cuspido sem consideração
Agora sou eu que escarro
Com toda a força
Em sua direção
Eu não quero nada mais
Deixa a paz que em mim
Sobreviveu reinar
Sob seu sangue frio
É estranho perceber
Que o invencível também
Se corroeu
Que não existe mais
Você e eu
A insistência da frieza
Arrebenta a nobreza do perdão
Pisa com força na compreensão
Sem mais querer ficar
Sangrando em vão
Se arranca com cuidado
A raíz de tudo errado
Que está concentrado
No fundo do peito
E no coração só vai ficar
O que faz a alma cantar
Há uma luz mostrando
O começo do túnel
Sinais continuos para andar
E seguir mesmo quando tropeçar
O brilho se expande em silêncio
Para no final gritar
A liberdade é muito longe de você
Quando me encontrar
Logo vai saber
Não trago sangue em meu olhar
Mesmo ao enxergar em você
De hoje em diante
Tudo o que eu não quero ser
Eu não quero nada mais
Deixa a paz que em mim
Sobreviveu reinar
Sob seu sangue frio
É estranho perceber
Que o invencível também
Se corroeu
Que não existe mais
Você e eu
A insistência da frieza
Arrebenta a nobreza do perdão
Pisa com força na compreensão
Sem mais querer ficar
Sangrando em vão
Se arranca com cuidado
A raíz de tudo errado
Que está concentrado
No fundo do peito
E no coração só vai ficar
O que faz a alma cantar
Feliz muito feliz
Até mesmo na tristeza
Aprendiz
By: Lulu
11.11.11
Em tudo o que o tempo
Me fez enxergar
Desmembrando lentamente todo o sentimento
Não sobrou nenhum momento
Capaz de explicar
Sua ausência e seu sorriso entediado
Toda vez que me olhava
Sem me enxergar
Tantas vezes tentei
Que tudo fosse diferente
Tantas vezes lutei
Sem ninguém para acompanhar
O sangue de cada batalha
Me custava tanto
E em pranto acabava por me entregar
De tantos cortes
Mais do que feridas
Nem que houvessem outras vidas
Poderia me curar
Em cada talho uma despedida
Estancando aos poucos
Toda intenção de transformar
Esse lugar escuro no lar
De uma redenção
Todas as boas lembranças ficarão
A podridão irá partir
No primeiro avião que cair
Pra nunca mais voltar
E nada restar do escombros
Depois que eu levantar
Minha vida planava em suas mãos
Com todo o amor que eu trazia comigo
Desdenhado e cuspido sem consideração
Agora sou eu que escarro
Com toda a força
Em sua direção
Eu não quero nada mais
Deixa a paz que em mim
Sobreviveu reinar
Sob seu sangue frio
É estranho perceber
Que o invencível também
Se corroeu
Que não existe mais
Você e eu
A insistência da frieza
Arrebenta a nobreza do perdão
Pisa com força na compreensão
Sem mais querer ficar
Sangrando em vão
Se arranca com cuidado
A raíz de tudo errado
Que está concentrado
No fundo do peito
E no coração só vai ficar
O que faz a alma cantar
Há uma luz mostrando
O começo do túnel
Sinais continuos para andar
E seguir mesmo quando tropeçar
O brilho se expande em silêncio
Para no final gritar
A liberdade é muito longe de você
Quando me encontrar
Logo vai saber
Não trago sangue em meu olhar
Mesmo ao enxergar em você
De hoje em diante
Tudo o que eu não quero ser
Eu não quero nada mais
Deixa a paz que em mim
Sobreviveu reinar
Sob seu sangue frio
É estranho perceber
Que o invencível também
Se corroeu
Que não existe mais
Você e eu
A insistência da frieza
Arrebenta a nobreza do perdão
Pisa com força na compreensão
Sem mais querer ficar
Sangrando em vão
Se arranca com cuidado
A raíz de tudo errado
Que está concentrado
No fundo do peito
E no coração só vai ficar
O que faz a alma cantar
Feliz muito feliz
Até mesmo na tristeza
Aprendiz
By: Lulu
11.11.11
Música: La honte (11.11.11)
Depois de fechar a porta
Não sei quantas doses
Eu vou precisar
Para deixar correr no rosto
O que vai muito além
Das lágrimas no meu olhar
Os dias passaram tão devagar
As manhãs se calaram
E eu não consegui voltar
A tudo o que a memória
Ainda guarda para fazer
O coração conseguir respirar
Do lado de dentro
Ninguém enxerga mais
Do que um recanto escondido
Paredes impermeáveis
São como papéis molhados
E no sopro dos poemas
Todos se fazem rasgados
Quem pode imaginar
Dimensionar ou entender
O quanto dói fazer se mover
Cada um
Queria tanto dizer
Que hoje não passa
De mais um dia comum
Mas nada está igual
É real, ganhou cor
Pulsação e som
Mostrando que chegou a hora
Antes que o dom vá embora
Ou que tudo possa fugir
Mais um gole
E as palavras tomam forma
Uma a uma sem parar
Não explicam
Não alteram
Até se transformar
Em soluços até o sono
Chegar
E o sol volta amanhã
Mais uma vez
Os olhos vão abrir
A mente não vai esquecer
Tudo repete até morrer
Queria tanto dizer
Que hoje não passa
De mais um dia comum
Mas nada está igual
É real, ganhou cor
Pulsação e som
Mostrando que chegou a hora
Antes que o dom vá embora
Ou que tudo possa fugir
Mais um gole
E as palavras tomam forma
Uma a uma sem parar
Não explicam
Não alteram
Até se transformar
Em soluços até o sono
Chegar
By: Lulu
11.11.11
Não sei quantas doses
Eu vou precisar
Para deixar correr no rosto
O que vai muito além
Das lágrimas no meu olhar
Os dias passaram tão devagar
As manhãs se calaram
E eu não consegui voltar
A tudo o que a memória
Ainda guarda para fazer
O coração conseguir respirar
Do lado de dentro
Ninguém enxerga mais
Do que um recanto escondido
Paredes impermeáveis
São como papéis molhados
E no sopro dos poemas
Todos se fazem rasgados
Quem pode imaginar
Dimensionar ou entender
O quanto dói fazer se mover
Cada um
Queria tanto dizer
Que hoje não passa
De mais um dia comum
Mas nada está igual
É real, ganhou cor
Pulsação e som
Mostrando que chegou a hora
Antes que o dom vá embora
Ou que tudo possa fugir
Mais um gole
E as palavras tomam forma
Uma a uma sem parar
Não explicam
Não alteram
Até se transformar
Em soluços até o sono
Chegar
E o sol volta amanhã
Mais uma vez
Os olhos vão abrir
A mente não vai esquecer
Tudo repete até morrer
Queria tanto dizer
Que hoje não passa
De mais um dia comum
Mas nada está igual
É real, ganhou cor
Pulsação e som
Mostrando que chegou a hora
Antes que o dom vá embora
Ou que tudo possa fugir
Mais um gole
E as palavras tomam forma
Uma a uma sem parar
Não explicam
Não alteram
Até se transformar
Em soluços até o sono
Chegar
By: Lulu
11.11.11
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Música: Destino de Caronte (07.11.11)
Sem fôlego para tentar
Entender ou explicar
Encarar um outro olhar
Além do meu
Não vou me machucar
Por pouco
Ferir ainda mais
O que exaurido
Permanece como está
Sem que as suas palavras
Se façam capazes
De mudar
Cada sentimento como um corte
A aniquilar de norte a sul
O interior da alma em caos
Sangram pensamentos
Sem sujar as palavras
Quem falou
Que o dia amanheceu?
Foi só mais um pesadelo
Que se estendeu
Além das ranhuras
Dos lençois
As letras sós
Fazem voz outra vez
Ainda é Primavera
E por trás das janelas
Há uma vida inteira
Que jamais me deixa esquecer
O que essas paredes
São capazes de fazer
Desculpa se eu não atender
Campainha ou ligação
É que além da porta
Minha alma corta
Até a instinção
Cada sentimento como um corte
A aniquilar de norte a sul
O interior da alma em caos
Sangram pensamentos
Sem sujar as palavras
Quem falou
Que o dia amanheceu?
Foi só mais um pesadelo
Que se estendeu
By: Lulu
07.11.11
Entender ou explicar
Encarar um outro olhar
Além do meu
Não vou me machucar
Por pouco
Ferir ainda mais
O que exaurido
Permanece como está
Sem que as suas palavras
Se façam capazes
De mudar
Cada sentimento como um corte
A aniquilar de norte a sul
O interior da alma em caos
Sangram pensamentos
Sem sujar as palavras
Quem falou
Que o dia amanheceu?
Foi só mais um pesadelo
Que se estendeu
Além das ranhuras
Dos lençois
As letras sós
Fazem voz outra vez
Ainda é Primavera
E por trás das janelas
Há uma vida inteira
Que jamais me deixa esquecer
O que essas paredes
São capazes de fazer
Desculpa se eu não atender
Campainha ou ligação
É que além da porta
Minha alma corta
Até a instinção
Cada sentimento como um corte
A aniquilar de norte a sul
O interior da alma em caos
Sangram pensamentos
Sem sujar as palavras
Quem falou
Que o dia amanheceu?
Foi só mais um pesadelo
Que se estendeu
By: Lulu
07.11.11
domingo, 6 de novembro de 2011
Música: Menina dos olhos (06.11.11)
Súplicas no silêncio
Correndo sem mais fugir
Tudo é tão decadente
Existe sem desistir
Correntes de um vento quente
Sufocante, crescente
Que arrasta sem levar
A nenhum lugar
Soprando no tempo
A derrota escúlpida
Em memórias derramadas
Em olhos inchados
Um castigo sem saída
Tantas vozes sem ninguém
Dor que faz o corpo dormente
Nesse presente onde o sorriso
É sempre ausente
Dias nascem sem iluminar
Nas sombras dos sonhos
Tudo fica exatamente
Aonde está
Ninguém fechou as portas
Mas não há como sair
Não existem muralhas
Porém algo está a impedir
O ar de passar
O sol de entrar
Os passos de chegar
Ou simplesmente andar
O dominío é mudo
O suor gritante
No semblante inocente
Nada ficou como era antes
Sentir não bastaria
Pra seguir em frente
A força que comprime
Não surpreende mais
Tantos planos deixados
Pra trás
Gritos infinitos ecoando
Entre as dimensões do invisível
Sem oxigênio sobrevive o mal
No berço da saudade
Nada é natural
Por isso eu sei
Que quando acabar
Algo vai restar do nada
E no fim do dia
O sol vai desenhar
Aquela estrada escondida
No fundo dos olhos
Que partem
Que choram
E para sempre fecham
O dominío é mudo
O suor gritante
No semblante inocente
Nada ficou como era antes
Sentir não bastaria
Pra seguir em frente
A força que comprime
Não surpreende mais
Tantos planos deixados
Pra trás
Gritos infinitos ecoando
Entre as dimensões do invisível
Sem oxigênio sobrevive o mal
No berço da saudade
Nada é natural
Por isso eu sei
Que quando acabar
Algo vai restar do nada
E no fim do dia
O sol vai desenhar
Aquela estrada escondida
No fundo dos olhos
By: Lulu
06.11.11
Correndo sem mais fugir
Tudo é tão decadente
Existe sem desistir
Correntes de um vento quente
Sufocante, crescente
Que arrasta sem levar
A nenhum lugar
Soprando no tempo
A derrota escúlpida
Em memórias derramadas
Em olhos inchados
Um castigo sem saída
Tantas vozes sem ninguém
Dor que faz o corpo dormente
Nesse presente onde o sorriso
É sempre ausente
Dias nascem sem iluminar
Nas sombras dos sonhos
Tudo fica exatamente
Aonde está
Ninguém fechou as portas
Mas não há como sair
Não existem muralhas
Porém algo está a impedir
O ar de passar
O sol de entrar
Os passos de chegar
Ou simplesmente andar
O dominío é mudo
O suor gritante
No semblante inocente
Nada ficou como era antes
Sentir não bastaria
Pra seguir em frente
A força que comprime
Não surpreende mais
Tantos planos deixados
Pra trás
Gritos infinitos ecoando
Entre as dimensões do invisível
Sem oxigênio sobrevive o mal
No berço da saudade
Nada é natural
Por isso eu sei
Que quando acabar
Algo vai restar do nada
E no fim do dia
O sol vai desenhar
Aquela estrada escondida
No fundo dos olhos
Que partem
Que choram
E para sempre fecham
O dominío é mudo
O suor gritante
No semblante inocente
Nada ficou como era antes
Sentir não bastaria
Pra seguir em frente
A força que comprime
Não surpreende mais
Tantos planos deixados
Pra trás
Gritos infinitos ecoando
Entre as dimensões do invisível
Sem oxigênio sobrevive o mal
No berço da saudade
Nada é natural
Por isso eu sei
Que quando acabar
Algo vai restar do nada
E no fim do dia
O sol vai desenhar
Aquela estrada escondida
No fundo dos olhos
By: Lulu
06.11.11
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Música: O chão da inércia (02.11.11)
A lua apagou
Acendeu a manhã
Um novo dia
Em uma história
Nada sã
O que sobra
Quando sobrios os olhos
Tentam enxergar
Além da neblina
O dia não nascerá
Dormindo profundamente
Sem descansar
Minguada a lua
Desistiu de brilhar
No sono dos justos
Quem vai julgar?
Escolhas erradas
Planos fracassados
As luzes do dia
Acenderam em vão
Os corpos dormentes
Permaneceram no chão
Secando ao sol
Sem jamais despertar
Queimando na sujeira das calçadas
Angústias de almas estraçalhadas
Atormentadas, perdidas
Viradas, esquecidas
Sem forças para
Estar em pé
Tropeços constantes
Violentos, cortantes
E uma decisão então impera
Na praça das mentiras
Não existe Primavera
Desaguam as nuvens
Tempestades bruscas
Inundam as ruas
Afundam-se os corpos
Submersos, profundos
Apodrecerão
Ninguém ouvirá
Conhecerá ou saberá
Quem tentavam ser
Jamais alguém dirá
Que esperavam espedaçados
O verão aquecer
Para seus olhos congelados
Enfim fazer tudo
Em volta se mover
E seus corações marcados
Talvez tornarem a bater
By: Lulu
02.11.11
Acendeu a manhã
Um novo dia
Em uma história
Nada sã
O que sobra
Quando sobrios os olhos
Tentam enxergar
Além da neblina
O dia não nascerá
Dormindo profundamente
Sem descansar
Minguada a lua
Desistiu de brilhar
No sono dos justos
Quem vai julgar?
Escolhas erradas
Planos fracassados
As luzes do dia
Acenderam em vão
Os corpos dormentes
Permaneceram no chão
Secando ao sol
Sem jamais despertar
Queimando na sujeira das calçadas
Angústias de almas estraçalhadas
Atormentadas, perdidas
Viradas, esquecidas
Sem forças para
Estar em pé
Tropeços constantes
Violentos, cortantes
E uma decisão então impera
Na praça das mentiras
Não existe Primavera
Desaguam as nuvens
Tempestades bruscas
Inundam as ruas
Afundam-se os corpos
Submersos, profundos
Apodrecerão
Ninguém ouvirá
Conhecerá ou saberá
Quem tentavam ser
Jamais alguém dirá
Que esperavam espedaçados
O verão aquecer
Para seus olhos congelados
Enfim fazer tudo
Em volta se mover
E seus corações marcados
Talvez tornarem a bater
By: Lulu
02.11.11
Música: Tranversal (02.11.11)
Como vou suportar?
Agir não vai bastar
Eu vou correr
Não quero ver
Não quero estar aqui
Por que toda essa gente
Se contenta em existir?
Mais um ser comum
Simplesmente mais um
Sem nada a acrescentar
O que dizer
Quando nenhum argumento
É capaz de se fazer entender?
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Só para ter um jeito
Que me mantém
Como outro qualquer
Não vou maltratar
Minha conduta
Cuspindo minha moral
Se é assim
Vencer aqui
Sinto muito
Mas eu perdi
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Se há direito
Se há normal
Desisto de entender
E vou viver
Na transversal
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Não vou mentir
Proferindo inverdades
Só para adaptar
A maldade é a realidade
Que jamais me caberá
Não vou maltratar
Minha conduta
Cuspindo minha moral
Se é assim
Vencer aqui
Sinto muito
Mas eu perdi
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Se há direito
Se há normal
Desisto de entender
E vou viver
Na transversal
Não vou maltratar
Minha conduta
Cuspindo minha moral
Se é assim
Vencer aqui
Sinto muito
Mas eu perdi
By: Lulu
02.11.11
Agir não vai bastar
Eu vou correr
Não quero ver
Não quero estar aqui
Por que toda essa gente
Se contenta em existir?
Mais um ser comum
Simplesmente mais um
Sem nada a acrescentar
O que dizer
Quando nenhum argumento
É capaz de se fazer entender?
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Só para ter um jeito
Que me mantém
Como outro qualquer
Não vou maltratar
Minha conduta
Cuspindo minha moral
Se é assim
Vencer aqui
Sinto muito
Mas eu perdi
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Se há direito
Se há normal
Desisto de entender
E vou viver
Na transversal
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Não vou mentir
Proferindo inverdades
Só para adaptar
A maldade é a realidade
Que jamais me caberá
Não vou maltratar
Minha conduta
Cuspindo minha moral
Se é assim
Vencer aqui
Sinto muito
Mas eu perdi
Dias cinzas, isolados
Ao meu lado ninguém
Não vou vestir a camiseta
Que não cabe no meu peito
Se há direito
Se há normal
Desisto de entender
E vou viver
Na transversal
Não vou maltratar
Minha conduta
Cuspindo minha moral
Se é assim
Vencer aqui
Sinto muito
Mas eu perdi
By: Lulu
02.11.11
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Música: Normalidade padrão (1º de Novembro, 2011)
Sinto nojo
Demência moral
Sem dimensionar
O que cerca seu olhar
Faz das palavras armas
De alguém medroso e superficial
Tantos são assim
Vivem por aí
A sustentar o cotidiano
Com o "fácil" e usual
É duro, suado e desafiador
Ser astuto e autêntico
Aonde quer que for
Eu sei
Sinto nojo
Do lido com o mundo
Que só preza
O que parece certo
Por ser aceito normal
Sinto nojo
Reagir com inteligência
Parece ser solução
Apesar de complicado
Nesse mundo nada são
Desde sempre tão estranho
Sinto nojo
E também medo
De tudo ser mesmo assim
Transmitido do mais fundo
O que difere de mim
Na realidade dos dias comuns
Não sei se é loucura
Ser como eu sou
Mas prefiro continuar
Bem assim
Sendo quem sou
Abomino os modelos
De criaturas ideias
Posso morrer só
Com meus cães
E ninguém mais
Mas meu fim
Vai ser puro e em paz
É duro, suado e desafiador
Ser astuto e autêntico
Aonde quer que for
Eu sei
Sinto nojo
Do lido com o mundo
Que só preza
O que parece certo
Por ser aceito normal
Sinto nojo
Reagir com inteligência
Parece ser solução
Apesar de complicado
Nesse mundo nada são
Desde sempre tão estranho
Sinto nojo
E também medo
De tudo ser mesmo assim
Transmitido do mais fundo
O que difere de mim
Na realidade dos dias comuns
Não sei se é loucura
Ser como eu sou
Mas prefiro continuar
Bem assim
By: Lulu
1º de Novembro, 2011
Demência moral
Sem dimensionar
O que cerca seu olhar
Faz das palavras armas
De alguém medroso e superficial
Tantos são assim
Vivem por aí
A sustentar o cotidiano
Com o "fácil" e usual
É duro, suado e desafiador
Ser astuto e autêntico
Aonde quer que for
Eu sei
Sinto nojo
Do lido com o mundo
Que só preza
O que parece certo
Por ser aceito normal
Sinto nojo
Reagir com inteligência
Parece ser solução
Apesar de complicado
Nesse mundo nada são
Desde sempre tão estranho
Sinto nojo
E também medo
De tudo ser mesmo assim
Transmitido do mais fundo
O que difere de mim
Na realidade dos dias comuns
Não sei se é loucura
Ser como eu sou
Mas prefiro continuar
Bem assim
Sendo quem sou
Abomino os modelos
De criaturas ideias
Posso morrer só
Com meus cães
E ninguém mais
Mas meu fim
Vai ser puro e em paz
É duro, suado e desafiador
Ser astuto e autêntico
Aonde quer que for
Eu sei
Sinto nojo
Do lido com o mundo
Que só preza
O que parece certo
Por ser aceito normal
Sinto nojo
Reagir com inteligência
Parece ser solução
Apesar de complicado
Nesse mundo nada são
Desde sempre tão estranho
Sinto nojo
E também medo
De tudo ser mesmo assim
Transmitido do mais fundo
O que difere de mim
Na realidade dos dias comuns
Não sei se é loucura
Ser como eu sou
Mas prefiro continuar
Bem assim
By: Lulu
1º de Novembro, 2011
Música: Insanável (1º de Novembro, 2011)
Quem é a dona
Dessa canção?
Onde estão as chaves
Dessa prisão?
Alguém me diz
Como posso ver
Por trás do desespero
De sempre perder
Nenhum elogio será capaz
De me salvar
Não há como me dar a mão
Ou minha dor curar
Meus passos são na contra-mão
Eu segui sem direção
E cheguei aonde
Ninguém quer estar
Precisava dizer
Não cabia mais aqui
Sangrou tanto
Que já não me importo
Em sujar minha face
A cada lágrima
De medo
Silenciando minha voz
A sós fiquei
Não mais cantei
Alguns sorriram
Aplaudindo a decisão
Pouco importa as feridas
Inflamando toda minha distração
Quem é a dona
Dessa canção?
Onde estão as chaves
Dessa prisão?
Se aqui dentro
Ninguém pode entrar
Sinto que jamais
Irei encontrar
Cansei de procurar
Não sei como buscar
No auxílio solução
Prefiro simplesmente deixar
A morte suturar
Minha excessiva infecção
Silenciando minha voz
A sós fiquei
Não mais cantei
Alguns sorriram
Aplaudindo a decisão
Pouco importa as feridas
Inflamando toda minha distração
Sinto tanto
(Tanto)
Em vão
(Em vão)
By: Lulu
1º de Novembro, 2011
Dessa canção?
Onde estão as chaves
Dessa prisão?
Alguém me diz
Como posso ver
Por trás do desespero
De sempre perder
Nenhum elogio será capaz
De me salvar
Não há como me dar a mão
Ou minha dor curar
Meus passos são na contra-mão
Eu segui sem direção
E cheguei aonde
Ninguém quer estar
Precisava dizer
Não cabia mais aqui
Sangrou tanto
Que já não me importo
Em sujar minha face
A cada lágrima
De medo
Silenciando minha voz
A sós fiquei
Não mais cantei
Alguns sorriram
Aplaudindo a decisão
Pouco importa as feridas
Inflamando toda minha distração
Quem é a dona
Dessa canção?
Onde estão as chaves
Dessa prisão?
Se aqui dentro
Ninguém pode entrar
Sinto que jamais
Irei encontrar
Cansei de procurar
Não sei como buscar
No auxílio solução
Prefiro simplesmente deixar
A morte suturar
Minha excessiva infecção
Silenciando minha voz
A sós fiquei
Não mais cantei
Alguns sorriram
Aplaudindo a decisão
Pouco importa as feridas
Inflamando toda minha distração
Sinto tanto
(Tanto)
Em vão
(Em vão)
By: Lulu
1º de Novembro, 2011
Música: Subtamente nula (1º de Novembro, 2011)
Quando eu fechar os olhos
Acordar não vai valer
Quando eu pedir segredo
É porque já não
Tem mais como esconder
Arde, corrói, destrói por dentro
Acaba como o Sol
Que vai
Morrendo aos poucos
Eu nunca quis
Me entregar ou recoar
Pouco importa estar aqui
Tentar ou não desistir
Um dia a mais
Em silêncio ensurdeço
Desaparecendo em mim
Me perco enquanto escureço
Minha aflição jamais tem fim
Um dia a mais
Sem somar, se diluí
Falhando nada evoluí
Chances mortas uma a uma
Palavras sem som algum
Anos, meses, dias
Enjejum
Um dia a mais
Respirando involuntariamente
Ausente para sempre
A sensação de viver
Um dia a mais
Perdidas as verdades
Desfazem meus poemas
Acenda as luzes
Todos querem enxergar
A face abominável
Desse alguém a desabar
Um dia a mais
Vergonha, desatino
Melhor sumir com os espelhos
Cortes aparentes são somente
O que restou
De toda essa mentira
Que ainda não se enterrou
Um dia a mais
Quando eu fechar os olhos
Acordar não vai valer
Quando eu pedir segredo
É porque já não
Tem mais como esconder
Arde, corrói, destrói por dentro
Acaba como o Sol
Que vai
Morrendo aos poucos
Eu nunca quis
Me entregar ou recoar
Pouco importa estar aqui
Tentar ou não desistir
Subtamente nula
By: Lulu
1º de Novembro, 2011
Acordar não vai valer
Quando eu pedir segredo
É porque já não
Tem mais como esconder
Arde, corrói, destrói por dentro
Acaba como o Sol
Que vai
Morrendo aos poucos
Eu nunca quis
Me entregar ou recoar
Pouco importa estar aqui
Tentar ou não desistir
Um dia a mais
Em silêncio ensurdeço
Desaparecendo em mim
Me perco enquanto escureço
Minha aflição jamais tem fim
Um dia a mais
Sem somar, se diluí
Falhando nada evoluí
Chances mortas uma a uma
Palavras sem som algum
Anos, meses, dias
Enjejum
Um dia a mais
Respirando involuntariamente
Ausente para sempre
A sensação de viver
Um dia a mais
Perdidas as verdades
Desfazem meus poemas
Acenda as luzes
Todos querem enxergar
A face abominável
Desse alguém a desabar
Um dia a mais
Vergonha, desatino
Melhor sumir com os espelhos
Cortes aparentes são somente
O que restou
De toda essa mentira
Que ainda não se enterrou
Um dia a mais
Quando eu fechar os olhos
Acordar não vai valer
Quando eu pedir segredo
É porque já não
Tem mais como esconder
Arde, corrói, destrói por dentro
Acaba como o Sol
Que vai
Morrendo aos poucos
Eu nunca quis
Me entregar ou recoar
Pouco importa estar aqui
Tentar ou não desistir
Subtamente nula
By: Lulu
1º de Novembro, 2011
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